Vozes da Resistência – Transmasculinidades nas Artes

dias 01, 08, 15 e 22/05

  • Quartas-feiras, às 19h
  • Sala Adoniran Barbosa
  • Classificação 12 anos
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

Prepare-se para uma experiência única que transcende fronteiras e celebra o diálogo e o trabalho de artistas transmasculines de várias linguagens. VOZES DA RESISTÊNCIA – TRANSMASCULINIDADES NAS ARTES trará mesas de conversa provocativas sobre temas como representatividade, empregabilidade e transcestralidade transmasculina nas artes e trará performances artísticas cativantes, proporcionando um encontro vibrante, não só para pessoas transmasculinas, mas para todo o público.

VOZES DA RESISTÊNCIA – TRANSMASCULINIDADES NAS ARTES conta com a realização do Centro Cultural São Paulo e é uma produção do CATS – Coletivo de Artistas Transmasculines em parceria com a Lagartixa Preta Produções. É mais do que um simples encontro artístico; é uma celebração da identidade, da diversidade e da expressão artística. Nossas mesas de conversa envolventes oferecerão uma visão única das experiências, desafios e triunfos de artistas transmasculines no mercado de trabalho. Em seguida, as luzes se acenderão para performances ao vivo, destacando a riqueza de talento e criatividade presentes na comunidade.


Confira a programação completa abaixo e participe!

01.05 | 19h

Show Winnit (feat. Joseph Rodriguez DJ)

Para abrir o evento em grande estilo, trazemos a voz potente de Winnit. Vencedor da primeira edição do Red Bull FrancaMente, Winnit é o único MC que já chegou para a disputa de 2021 com vaga garantida na Final Nacional. Transmasculino preto da Favela do Pantanal em Diadema, se tornou revelação do freestyle e vem ganhando o Brasil. Ao lado dele, Joseph Rodriguez DJ, também conhecido como Transmasculino do Guetto e todo seu talento.

 

08.05 | 19h

Mesa ‘O corpo transmasculine fluindo entre gêneros’

Convidados: Marco Chavarri e Fernando Aquino | Mediação: Leo Moreira Sá

Uma mesa performance em que Marco e Fernando, artistas performers, falam sobre a fluidez da performance de gênero fora e dentro do palco, expectativas e revoluções narrativas, tudo isso enquanto vão se transformando em suas drags, DFenix e Pamella Saphic.

 

Show DFenix e Pamella Saphic (feat. OBRUN)

Depois da mesa, as drags montadíssimas se juntam à OBRUN e seu beat pra um magnífico e imperdível show completamente performado por pessoas transmasculinas.

 

15.05 | 19h

Mesa ‘Transcestralidade transmasculina – Passado e Futuro’

Convidados: Kairos Castro e Sereno S. G. Repolês | Mediação: Daniel Veiga

O poeta Kairos Castro, pesquisador da obra de Anderson Herzer (primeiro transmasculino a ser publicado no Brasil) e o pesquisador Sereno S. G. Repolês (criador do podcast Transmasculinidades no Curso do Tempo, programa sobre velhices transmasculinas) falam da importância de resgatarmos a história de nossa comunidade sem perdermos de perspectiva a importância de nos mantermos seguros e bem em nossa velhice.

Fragmento teatral – SOLITUDE 

O multiartista transartivista Leo Moreira Sá apresenta trecho do processo criativo de seu novo solo autoral, SOLITUDE, em que revisita memórias afetivas e explora as consequências psíquicas da invisibilidade social e o isolamento. Neste novo trabalho, Leo nos convida a conhecer sua trajetória de vida singular e a pensar a solitude como uma possível solidão positiva e uma conquista de si.

 

Ficha técnica: 

Leo Moreira Sá: ator, dramaturgo e lighting designer | Daniel Veiga: dramaturgismo | Oru Florydo Fogo: Orientação Cênica | Natália Mallo: Colaboração Artística | Mari Crestani: Sound designer e projeção | Rodolpho Correa:  Pesquisa de conteúdo de imagens

 

22.05 | 19h

Mesa ‘O protagonismo de pessoas transmasculinas nas artes’

Convidados: Dante Preto e Bernardo de Assis | Mediação: Rodolpho Correa

A mesa convida dois atores para destacar a relevância da visibilidade e representatividade transmasculina no meio artístico, contribuindo significativamente para a empregabilidade em nossa comunidade e para ampliar e aprofundar o contato de nossa comunidade com o público em geral.

 

Show All Ice apresenta ‘Universo Nu’ (feat. Joseph Rodriguez DJ)

Álbum que leva o ouvinte para uma experiência muito livre musicalmente passando por diversos ritmos afro diaspóricos. Descolonizando o fazer musical vem trazendo corpos transmasculines, corpos negros para ascensão.

Participantes:

MINIBIOS 

VOZES DA RESISTÊNCIA – TRANSMASCULINIDADES NAS ARTES

Winnit

Winnit, Vencedor da primeira edição do Red Bull FrancaMente, é o único MC que já chegou para a disputa de 2021 com vaga garantida na Final Nacional. “A vitória trouxe pra minha carreira uma multiplicidade cultural que eu não posso nem descrever”, diz. Hoje, o paulista possui uma carreira promissora na música (seu álbum de estreia “Prismático”, saiu em março de 2021) e já é reconhecido como um dos principais nomes da cena de rap freestyle nacional.

Joseph Rodriguez

Joseph Rodriguez, mais conhecido como transmasculino do guetto, estudante de sonoplastia da SP escola de teatro que além de DJ é cantor, compositor, apresentador, produtor musical, empreendedor, modelo e enquanto multiartista das artes de palco e cênicas sendo transmasculino negro e periférico diretamente da Vn Grajaú extremo sul de SP, ratifica a importância de olhar para produções de corpos dissidentes e racializades periféricos e suas múltiplas linguagens. Seu trabalho mais recente é o single Transmasculino do guetto que esteve na playlist radar do Spotify e o single “Nois no Submundo ” com um lançamento recente do videoclipe no YouTube que vale muito apena conferir.

Marco Chavarri –  DFENIX

Marco Chavarri (DFenix), é artista trans não-binário masculine, carioca. Ator formado pela casa das Artes de Laranjeiras(RJ), possui Licenciatura em Artes Cênicas pela UNRIO (RJ) e se especializou em sexualidade (INPASEX/2019). Diretor do Festival Internacional “Yes Nós Temos Burlesco!”- RJ. Pesquisador da arte burlesca com ênfase em curadoria dissidente. Como educador já ministrou oficinas no curso de extensão na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, POA Burlesque festival, Argentina, na Academy of Burlesque – Seattle (EUA) e recentemente convidado para apresentar curso para BURLYCON – Convenção sócio-educativa Burlesca (USA). Como performer tem carreira internacional e já performou em Buenos Aires, Seattle, Vancouver, Minneapolis, Nova York e atua como um embaixador do Burlesco Brasileiro em seus intercâmbios no exterior, com relato registrado no Museu do Burlesco em Las Vegas. Atuou como consultor de Burlesco em espetáculos como O Camareiro e  no premiado Las Panamericanas os sucessos de ontem, hoje e sempre. E como Diretor Criou o Cabare Diferentão e co-dirigiu Rival Rebolado, ambos resgates das Revistas e Burlesco brasileiro. 

Fernando Aquino –  Pamella Sapphic

Fernando Aquino, um homem trans de 29 anos, é uma figura proeminente na vibrante cena drag paulistana e um profissional dedicado no setor de eventos, bares, restaurantes e entretenimento. Com uma década de experiência como drag queen, chamada Pamella Sapphic, ele iniciou sua carreira em boates, destacando-se em shows e trabalhos de hostess e drag interativa. Em 2015, co-fundou o Coletivo Riot Queens, o primeiro coletivo de drags AFAB (Assigned Female at Birth) do Brasil, com o objetivo de promover o reconhecimento e inclusão de seus pares na cena.

Atualmente, Fernando coordena as operações da prestigiada casa de shows Blue Note São Paulo. Ele utiliza sua posição para promover a inclusão de pessoas LGBTQ+ em suas equipes, oferecendo treinamentos e palestras sobre diversidade. Sua dedicação e contribuição para a comunidade LGBTQ+ foram reconhecidas quando recebeu o prêmio “Destaques 2023” da Fábrica de Bares. Com seu compromisso com a inclusão, excelência operacional e paixão pela cena drag, Fernando Aquino continua a deixar uma marca significativa no mundo do entretenimento e além.

Leo Moreira Sá

Leo Moreira Sá é um artista multifacetado, atuando como ator, dramaturgo, roteirista, lighting designer e jornalista. Sua jornada acadêmica inclui uma graduação em Ciências Sociais pela FFLCH-USP e formação na SP Escola de Teatro. Além disso, aprimorou suas habilidades através de cursos especializados, como Teatro Performativo pela Cia de Teatro Os Satyros, Atuação para a Câmera no Atelier Cênico, Direção de Atores e Roteiro Avançado no Instituto de Cinema, além de se especializar como Showrunner, também no Instituto de Cinema.

No cinema, destacam-se seus papéis em longas-metragens como “Vento Seco”, dirigido por Daniel Nolasco, onde interpretou ‘César’ e que foi selecionado e estreou no Berlinale – Festival Internacional de Berlim 2020, “Lilli e as Libélulas” dirigido por Renê Guerra, e “Agreste” dirigido por Sérgio Rozenblit. Também se envolveu em documentários como “De Gravata e Unhas Vermelhas” (2015), dirigido por Miriam Chnaiderman. Em curtas-metragens, participou de obras como “Ciranda”, dirigido por Ângela Coradini e Felippy Damian, onde interpretou ‘Raul’, e em documentários como “Eu, Preso” (2019), dirigido por Paula Sacchetta, e “Traçado na Luz”, dirigido por Daniel Martins. Na televisão, teve participações em séries como “O Negócio” (HBO), “Pacto de Sangue” (Canal Space), e no episódio 6 da 1ª temporada de “Psi”.

No teatro, suas contribuições incluem trabalhos em peças como “E lá fora o Silêncio”, um teatro documentário com dramaturgia de Ave Terrena, “Mil e uma Noites Trans” (2020), um ensaio performativo pós-pandemia da mesma dramaturga, “Lou&Leo” (2013), um espetáculo autobiográfico dirigido por Nelson Baskerville, “Cabaret Stravaganza” (2011), dirigido por Rodolfo Garcia Vazquez, onde recebeu o Prêmio Shell de melhor iluminação, e “Hipóteses para o Amor e a Verdade” (2010), dirigido também por Rodolfo Garcia Vazquez.

Além de sua carreira artística, Leo Moreira Sá é conhecido por seu ativismo, sendo cofundador do CATS – Coletivo de Artistas Transmasculines (desde 2020), da ABHT – Associação Brasileira de Homens Trans (desde 2012), e por seu envolvimento em movimentos como ALF – Ação Lésbico-Feminista (1981-1983) e Grupo Somos (1980).

Bruno Thadeu – OBRUN

Bruno Thadeu, homem trans periférico integrante do Coletivo s/ Lokal em São Paulo expande multicultura em ambientes periféricos por meio da mixagem de sons com elementos orgânicos, psicodélicos, tropicais e com influências em diversas vertentes da música eletrônica, funk e brasilidades. Foi DJ no Transarau e as Masculinidades, na Festa Batekoo (SP), Assanhaço na Casa da Luz e DJ residente da Marcha do Orgulho Trans de São Paulo.

Kairos Castro

Nascido e criado na zona leste de São Paulo, Kairos é um poeta, artista performático e produtor cultural que há anos vem deixando sua marca no cenário artístico. Desde 2018, ele tem sido uma figura central no TRANSarau, um evento que se destaca por dar visibilidade a artistas dissidentes de gênero.

Sua abordagem artística é diversificada, transitando com maestria entre a poesia, a dança, a música, a arte visual e outras formas de expressão. Atualmente, ele está profundamente envolvido em dois coletivos importantes: o TRANSarau e o IBRATSP (Instituto Brasileiro de Transmasculinidades São Paulo).

Ao longo dos anos, nosso protagonista tem deixado sua marca em uma série de eventos e produções, desde apresentações na Casa de Cultura do Tremembé até roteiros no Vale do Anhangabáu. Ele também se destaca por seu papel como coordenador de cultura no IBRATSP e por sua contribuição em projetos como o Sarau Melodia e Queertura, onde promove a diversidade e a inclusão.

Além disso, sua participação em eventos como a Missa Negra LGBT T, suas performances como Drag King Performer e seu trabalho com a Trupe Ortaética demonstram sua versatilidade e compromisso com a arte como ferramenta de transformação social.

Sua jornada artística é marcada por uma busca constante por representatividade e por criar espaços de acolhimento para vivências marginalizadas, seja através de sua poesia em eventos como o Sarau do MAP ou sua participação em rodas de conversa sobre transmasculinidades e vivências LGBTQ+.

Sereno S. G. Repolês

Sereno S. G. Repolês é doutor em Saúde Coletiva (bolsista CAPES) pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). É Mestre em Antropologia Social (bolsista CAPES) pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia (PPGAN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), universidade pela qual é Bacharel em Ciências Sociais. Professor Assistente no curso de graduação em Medicina do Centro Universitário São Camilo. Atua como pesquisador, docente e consultor principalmente sobre os seguintes temas: teorias e práticas de gênero e sexualidade, ciclos de vida e envelhecimento, cuidado e atenção integral à saúde LGBT+, Antropologia e Filosofia do corpo, da saúde e doença, metodologia de pesquisa, estudos trans e de movimentos sociais. Possui experiência em elaboração e desenvolvimento de pesquisas sócio-antropológicas com metodologias qualitativas.

A convite da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde (SAES/MS), integra o Grupo de Trabalho dedicado à reelaboração da proposta de cuidado especializado para as pessoas trans por meio da revisão da Portaria GM/MS nº 2.803, de 19 de novembro de 2013, que redefiniu e ampliou o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente realiza projeto que parte de sua pesquisa de doutoramento, sobre o Envelhecer Transmasculino, junto ao Portal do Envelhecimento e Itaú Viver mais, aprovado pelo Edital Acadêmico de Pesquisa 2022: envelhecer com futuro. Realizou, durante o mestrado, incursões a campo e entrevistas sobre experiências de transgeneridades e acesso à saúde em outros países do contexto latinoamericano como Argentina, Chile e México. No ano de 2012, realizaou intercâmbio estudantil durante a graduação em Ciências Sociais na Universidad de Buenos Aires (UBA – Argentina). Obteve bolsa junto ao Programa Escala Estudiantil pela Asociación de Universidades Grupo Montevideo ? AUGM. Ampla vivência na promoção de seminários, congressos, palestras e eventos em contextos de produção acadêmica e científica, atuando na condução das etapas de organização, programação, produção e comunicação das ações em instituições universitárias, órgãos governamentais e instituições e organizações da sociedade civil.

Daniel Veiga

Homem trans e preto, Daniel Veiga é roteirista, dramaturgo e ator. Entre 2019 e 2020 foi artista docente no curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro, mesmo curso onde se formou três anos antes. Como roteirista, passou pelo CoLaboratório Negro da Netflix, pela Sala Narrativas Negras do Canal Paramount+, onde continua em outros projetos. Também atua como roteirista na Floresta Produções. Acaba de escrever e dirigir ABATE, episódio de ficção do podcast Audiodrama e se prepara para dirigir o curta homônimo em 2023.

Em 2020 ganhou o Kikito no Festival de Cinema de Gramado e em 2021 o Araibu no IV Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe como Melhor Ator no curta Você Tem Olhos Tristes de Diogo Leite. Ainda em 2020 escreveu o roteiro para a Ocupação Lima Duarte no Itaú Cultural.

Seu projeto TORMENTA foi contemplado em primeiro lugar pelo ProAc Desenvolvimento de Séries e o longa Terra de Sangue ganhou o Prêmio de Novos Roteiros da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e também recebeu um dos prêmios da Lei Aldir Blanc.

Como dramaturgo, acaba de criar a adaptação do romance Nossos Ossos de Marcelino Freire para montagem de Kléber Montanheiro. Participou do Núcleo de Dramaturgia do SESI de onde sai o texto CAMILO e também do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André. Entre 2017 e 2019 foi Orientador do SP Dramaturgias, projeto que amplia a discussão sobre a produção dramatúrgica contemporânea.

Se dedicando brevemente à sonoplastia, recebeu o prêmio da categoria em 2015 no XIX Festival de Cenas Curtas de Santos com a cena A História Dela, de sua autoria. Em 2014 levou seu texto Da Mais Bela Que Tive ao palco do Teatro Augusta, um ano depois do mesmo ter recebido Menção Honrosa no Prêmio Cidade de Belo Horizonte de Literatura. Nesta fase e até 2016 assinava os textos e a direção como Daniele Veiga.

Em 2017, no 21º Cultura Inglesa Festival, sob direção de Bruno Perillo integrou o elenco da peça Swallow da escocesa Stef Smith em seu primeiro trabalho assumidamente como homem trans. Em 2018 atua como Oficineiro no curso O Ator Criador e a Dramaturgia Queer no Sesc Ipiranga, além de estrear o texto Antes dos Deuses nas Satyrianas. Um trecho do texto integra o Caderno Dramaturgias II do Sesc Ipiranga.

Em 2021 Daniel participa da série LOV3 pela Amazon Prime. Em 2018 fez uma breve participação no elenco da série 3% da Netflix. Também integra o grupo de entrevistados do documentário Um Só Corpo, pela Revista Glamour da Editora Globo.

Daniel dirigiu ao lado de Amanda Stahl a montagem de B()neca Russa.doc, texto de Marcelo Oriani pelo ProAc.

Dante Preto

Dante Preto, aos 32 anos, é morador da Zona Leste de SP, graduando em Educação Física – Licenciatura, ator e modelo. O artista considera o corpo como ferramenta de transformação e traz em sua trajetória uma paixão inegável pelo palco e pela tela, moldando sua jornada na arte dramática.

Em 2023, encontramo-lo imerso no mundo do teatro, aperfeiçoando suas habilidades na Escola Livre de Teatro em Santo André, onde se dedica com fervor à sua formação, mergulhando nas nuances da interpretação.

Sua incursão no mundo audiovisual ganha destaque com suas atuações marcantes em diversas produções. Em “Manhãs de Setembro” (2021), uma série do Prime Video, Dante dá vida a Bernardo, um músico e DJ que tece suas histórias no cenário do bar “Metamorphoses”, sob a direção habilidosa de Luis Pinheiro e Daiana Toffoli.

No curta-metragem “Eles Não Vem Em Paz” (2021), sua interpretação enriquece o papel do irmão mais velho, que confronta a invasão de seres indesejados em seu mundo, numa narrativa magistralmente conduzida por Pedro Oranges e Vitor Cazuza.

Em “Cidade by Motoboy” (2024), que aguarda sua estreia, Dante se entrega ao papel de Robson, companheiro de Thiago, o entregador de aplicativo cansado de injustiça, numa história que promete ressoar profundamente com o público, sob a direção de Mariana Vita.

O horizonte de Dante se expande ainda mais com sua participação na série “Americana” (2024), a ser lançada na Star Plus, onde incorpora o personagem Batista, um rebelde ex-escravizado do século XIX, oriundo da cidade de Americana, São Paulo, sob a orientação de Maurílio Martins.

Com uma paleta diversificada de papéis e um compromisso inabalável com sua arte, Dante Preto continua a trilhar um caminho promissor no mundo do entretenimento, deixando sua marca indelével no mercado cultural brasileiro.

Bernardo de Assis

Bernardo de Assis é um ator e diretor teatral brasileiro. Sua jornada profissional começou na adolescência, quando ingressou na Casa de Dramaturgia Carioca e na Casa das Artes de Laranjeiras. Graduou-se em Interpretação Teatral pelo Instituto CAL de Arte e Cultura, além de se aprofundar em Direção Teatral na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

No teatro, destacou-se em várias produções, como “Escuroclaro”, “Sinfonia Sonho” e “BIRD”, onde assumiu papéis centrais em narrativas que abordam questões de gênero e estrutura familiar.

Na televisão, fez sua estreia na novela “Salve-se Quem Puder” como Catatau e protagonizou a série “Transviar” da Eparrêi Filmes, lançada em 2020. Além disso, participou do seriado “Todxs Nós”, distribuído pela HBO, e está no elenco da série “Noturnos” do Canal Brasil. Em relação ao cinema, está previsto para estrear em “Nós Somos o Amanhã” e no documentário “BIRD”.

Além de suas realizações artísticas, Bernardo é conhecido por seu ativismo na causa LGBT+, especialmente após se identificar como homem trans durante o processo criativo de “BIRD”. Ele é um membro ativo da Liga Transmasculina Carioca João W. Nery e do Grupo de Trabalho de Identidades Trans da Parada SP.

Rodolpho Correa

Rodolpho Correa é homem trans, ator, performer, arte-educador, dublador e pesquisador. Formado em Licenciatura em Teatro pela Faculdade Paulista de Artes – FPA/SP, encontrou seus caminhos não apenas como pessoa trans no seu fazer artístico, mas também como pesquisador, com olhar atento e sentidos abertos para a memória, transcestralidade e a corporalidade trans.

No teatro, ele se destaca por sua versatilidade, participando de produções que vão desde peças de grande impacto social até experimentações mais íntimas. Já foi dirigido por Stella Tobar, Ícaro Rodrigues, Carolina Angrisani e André Latorre, Ronaldo Serruya, dentre outros. Além de atuar, ele também se envolve nos bastidores, como assistente de direção, pesquisador documental e articulador de público.

Na dublagem e locução, sua voz ganha vida em uma variedade de projetos, desde comerciais até produções para plataformas de streaming renomadas como Netflix e Globoplay.

Ao longo de sua trajetória, Rodolpho investiu em sua formação, participando de workshops, cursos e programas educacionais que o capacitaram não apenas como artista, mas também como um educador comprometido com práticas inclusivas e transformadoras.

Seu engajamento com questões de gênero e diversidade se reflete em seu trabalho como membro-fundador de coletivos artísticos, ativista e mediador em eventos e rodas de conversa que promovem diálogos sobre identidade, masculinidades e transfeminismo.


Omo Afefe – All Ice

Omo Afefe, heterônimo All Ice, é cantor, músico, compositor, poeta, articulador cultural, pesquisador de criações decoloniais e pai transexual. Nascido em Taboáo da Serra, iniciou seu desenvolvimento no Rap brasileiro em 2013, mesma cena que faz parte sempre, mas hoje conversa com um seguimento musical diverso compondo a Nova MPB brasileira.

Tem um filhe chama de Malcom e segue fazendo pesquisas e vivendo uma criação descolonizada, dentro de uma sociedade construída em prol do patriarcal, existe enquanto um corpo preto, trans com cria e arte.

Dentro de seus processos artísticos All ice é mc de batalhas de Rap ,mesmo movimento que levou o artista a vários palcos e lugares desenvolvendo a rima improvisada. Produz arte visual em forma de zine e lambe , com corte e colagem. Zine 1 quem matou Marielle , zine 2 quebra das algemas , zine 3 unindo o verso. Série a4 pôster 3/3 pôster , 1• pesadelo do homem branco , 2• quando ficamos, 3• maldito estado de liberdade.

Em 2019, lançou seu primeiro EP “Quebra das Algemas”, pela liberdade do corpo preto que além do Rap também conversa com outras linguagens musicais como Reggae. Em 2020 lançou o single “Vendaval” que pode ser ouvido no spotify. 2021 lançou o single sem se afogar . Em 2022 lançou “Obirin Remix” que faz parte da trilha de um filme.

Além disso, criou seu próprio selo All Ice que se materializa em vestuários e adesivos e quadros. Seu trabalho desorganiza o fazer arte, desafia os estereótipos, pesquisando vivências diaspóricas e comunicações não binárias seguindo pelo olhar de reconstruir e descolonizar o que está imposto.

Atualmente está envolvido na circulação de seu Álbum “Universo Nu” disponível em todas as plataformas digitais. Vive e trabalha em São Paulo.

 

 

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