Mês da Consciência Negra

Dança

DANÇA

WORKSHOP – JUVENTUDE NEGRA – PASSINHO

  • 04, 11, 18 e 25/11
  • Sábados, das 15h às 16h30
  • Sala de Ensaio 1
  • Classificação indicativa: 12 anos
  • Inscrição via formulário

A proposta visa realizar quatro Workshops que unem teoria e prática sobre a Dança Passinho Foda (RJ), associada ao Funk Carioca, e a história de resistência preta por meio desta cultura. Nos momentos teóricos vamos discutir as muitas tentativas diretas e indiretas de criminalização do Funk e como o racismo estrutural opera para marginalizar esta cultura. Nos momentos práticos vamos conhecer e treinar movimentos básicos dessa dança, realizando sequências e coreografias. O objetivo é difundir a cultura Funk e contribuir para a sensibilização do público quanto à importância de valorizar e respeitar o movimento e seus/suas praticantes. Com quatro dias de workshops com 1h30 de duração cada, em todas as aulas teremos momentos teóricos e práticos, a fim de contextualizar e aprender fundamentos e bases do Passinho Foda.

DANÇA

WORKSHOP – JUVENTUDE NEGRA – DANÇA AFRO

  • 04, 11, 18 e 25/11
  • Sábados, das 16h45 às 18h15
  • Sala de Ensaio 1
  • Classificação indicativa: 12 anos
  • Inscrição via formulário

Danças de Balé Afro tem o objetivo de formar um público e possibilitar um momento de auto cuidado, trazendo assim, o movimento, ancestralidade e ativando a linguagem afro corpórea que permeia o nosso corpo, enaltecendo a técnica, conhecimento, ensinamentos e aprendizados que temos compilado na nossa trajetória em contato com as manifestações artísticas Africanas e Afro-brasileira através da música e dança. Fazer com que consequentemente possamos descolonizar nossos movimentos, tendo como referência principal a conexão África-Brasil. Como possibilidade de se conectar com o outro, não somente pela dança, mas também pela descoberta de aprendizado e ensino através da oralidade, observação, trocas e energia que a arte afro corpórea nos proporciona, fazendo com que possamos despertar nossos olhares para nossa corporeidade, o nosso templo maior que nos abriga. Possibilitando nos cuidar para cuidar do outro e se tornar conscientes, construir senso de comunidade com esses saberes, que permite a troca e a partilha. 

DANÇA

NumCorre

  • 23, 24, 25 e 26/11
  • Quinta, sexta, sábado às 21h e domingo às 20h
  • Espaço Cênico Ademar Guerra
  • Classificação indicativa: livre
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

O espetáculo “NumCorre” traz à luz coisas que vamos perdendo com o passar do tempo, como o simples ato de girar. Vemos, nesse espetáculo, uma válvula de escape para o adulto e sua rotina – que muitas vezes faz o caminho de casa ao serviço sem se conectar às coisas ao seu redor – e vemos também um vetor de conexão com sua criança interior. Para a criança, é uma oportunidade de ver, no ato de brincar, possibilidades de aprender. Quando somos crianças, aquela sensação de estar tudo girando é mágica! O que muda com o passar do tempo? Quando ficamos adultos, quanto tempo perdemos nos preocupando com tudo, menos com o agora? O Núcleo coloca em cena “o simples” para se refletir. Fazendo, então, com que coisas simples do dia a dia, as quais não damos mais atenção, sejam questionadas e levadas ao público para reflexão. Partindo da capoeira para a criação corporal e das vivências periféricas para as construções cênicas, veio à luz: “NumCorre”. Um espetáculo alegre e reflexivo

Música

MÚSICA

Grupo Horoyá

  • 05/11
  • Domingo, às 18h 
  • Sala Adoniran Barbosa 
  • Classificação indicativa: livre 
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

Höröyá é uma palavra de origem Mandeng, cultura do oeste da África, que significa “liberdade”, “autonomia”, “dignidade” e foi o termo usado durante a luta anti-colonialista na Guiné, para a afirmação de seus caminhos e ideais. O grupo de música instrumental composto por brasileiros e senegalses, tem como influência as culturas tradicionais de países do oeste africano, diversas vertentes afro-brasileiras, como o samba e toques de candomblé; o afrobeat e o funk e o jazz. No show, o grupo apresenta seu quarto disco: “Grigri Ba”. Do Malinke, língua da cultura Mandeng (uma das bases do grupo), significa: “O grande feitiço”, “o grande feiticeiro”, “a grande força”.

MÚSICA 

Marcos Munrimbau “Monstros Sagrados da MPB”

  • 14/11
  • Terça-feira, às 19h
  • Sala Adoniran Barbosa
  • Classificação indicativa: livre
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

O show “Marcos Munrimbau canta Monstros Sagrados da MPB” homenageia alguns dos maiores compositores da música brasileira, considerados “monstros sagrados” por sua importância e influência na cultura musical do país. Durante o espetáculo, Munrimbau, com seu estilo e talento, interpreta canções de compositores consagrados da MPB, como Tom Jobim, Milton Nascimento, Chico Buarque, entre outros, além de algumas das canções do seu rico trabalho autoral. O show também conta com momentos de interação com a plateia e narrativas sobre a história da música brasileira. Foram especialmente selecionadas 14 canções para o show, incluindo clássicos da MPB e algumas composições de Marcos Munrimbau, que se apresentará acompanhado de três virtuosos instrumentistas. O espetáculo tem classificação etária livre, duração prevista de 90 minutos e contará com videocenário criado por Teo Ponciano.

MÚSICA 

Cortejo de Sax com Banda Saxofônica

  • 05/11
  • Domingo, às 16h
  • Área de convivência, Foyer e Rampa
  • Classificação indicativa: livre
  • A retirada de ingressos não é necessária

Chegou a Banda Saxofônica! Com quatro saxofones e uma percussão, caminham e interagem com as pessoas, interpretando clássicos do Jazz, Choro, MPB e canções animadas da música brasileira, como “Esperando na Janela”, “Maracangalha”, “Uma Brasileira” entre outras, além de temas de filmes como “Pantera cor de rosa” e Peter Gunn”, tudo com bom humor e descontração. 

MÚSICA

Luana Bayô – Tumbú

  • 07/11
  • Terça-feira, às 19h
  • Sala Adoniran Barbosa
  • Classificação indicativa: livre
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

Em “Tambú”, a artista entra contato com canções autorais e releituras que trazem como eixo central o tambor através da espiritualidade, a magia, os feitiços e encantarias perpassadas por uma musicalidade Congo-Angola, Mandingue, Cabocla, Diaspórica. São vissungos, sambas, jongos e outras músicas que fizeram e fazem parte da trajetória da cantora Luana Bayô e hoje são apresentados com uma nova roupagem. Com direção musical de Giovanni Diganzá e direção artística de Martinha Soares, “Tambú” conta com a participação de Xeina Barros e Cauê Silva na percussão, Thayná Oliveira no violoncelo e Mayara Almeida no sax e flauta.

MÚSICA

Mc Dricka 

  • 19/11
  • Domingo, às 18h
  • Sala Adoniran Barbosa
  • Classificação indicativa: livre
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
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MC Dricka trás toda sua originalidade e autorais com a visão e linguagem da “quebrada” em seu show com efeitos e dançarinos com uma integra única. Com alguns dos sucessos: “E Nós Tem Um Charme Que é Dahora”, “Festa na Marina” e “Homenagem Aos Relíquias 2.0” e muitas outas faixas com milhões de visualizações, ela é a uma das principais personagens no cenário do Funk nacional.

MÚSICA

Toni Garrido 

  • 21/11
  • Terça-feira, às 19h
  • Sala Adoniran Barbosa 
  • Classificação indicativa: livre
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
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Um dos principais nomes da música brasileira está envolvido agora com o projeto ¨BAILE FREE¨, um mix de música black com eletrônico. O show traz uma composição nova de Toni em parceria com Marcus Mosquette, George Israel e Gabriel Moura, onde ele apresenta a sua nova fase. 
No repertório dos shows da nova turnê, além de canções inéditas, entram músicas de sua autoria e parcerias, como “Girassol”, “A Sombra da Maldade”, “Estrada” e “O Erê”; e canções interpretadas por ele, como “Solteiro no Rio de Janeiro”, “Palco”, “Lilás”, “Saideira”, “Pescador de Ilusões”, entre outros sucessos.

MÚSICA

Chico César 

  • 26/11
  • Domingo, às 18h
  • Sala Adoniran Barbosa 
  • Classificação indicativa: livre 
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
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Primeiro trabalho do artista concebido fora do Brasil, “Vestido de Amor” elabora uma narrativa franca e lúdica afirmação de um mundo mestiço, onde dançar é sempre possível, especialmente através da alegria, das mensagens de paz e fraternidade, mas também de luta. O álbum recoloca no centro do jogo o amor.  E, se o amor é um ato revolucionário, a música de fusão de Chico e músicos convidados é um golpe de graça.

MÚSICA

Terça Maior Jazz no CCSP: Joabe Reis 

  • 28/11
  • Terça-feira, às 19h
  • Sala Adoniran Barbosa 
  • Classificação indicativa: livre 
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
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Joabe Reis, trombonista e compositor capixaba, já considerado um dos nomes mais importantes da atual música instrumental brasileira. Foi um dos fundadores do Brasilidade Geral, um dos grupos instrumentais mais importantes da sua geração, que realizou trabalhos com Ivan Lins, Rosa Passos, Roberto Menescal, Hamilton De Holanda, Chico Pinheiro e Bob Mintzer. Recebeu duas premiações pela Fundação Cultural Latin Grammy.

MÚSICA

Fall Clássico

  • 29/11
  • Quarta-feira, às 19h
  • Sala Adoniran Barbosa
  • Classificação indicativa: livre
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

Embalado pelos graves do Sound System se mistura ao ritmo do ska, reggae, ragga/dancehall, dub e afrobeat, e ganham um toque de “baianidade” através dos timbres de timbau, bumbo, carcarás, e da lyrica e flow dos MC Fall clássico e convidados. O lifestyle típico da ilha caribenha também se mistura ao calor, alegria, sensualidade e toda vibração positiva da baianidade, que aponta para um caminho de conexão com sua ancestralidade.

Festival NICHO Novembro — 5ª edição

  • 09 a 18/11 
  • Confira a programação de cada dia
  • Sala Lima Barreto e Adoniran Barbosa
  • Verifique a classificação indicativa de cada sessão

2023 marca a quinta edição do festival NICHO Novembro. Preparamos uma edição especial para este ano, que traduz o momento atual do instituto e seu trabalho de promoção de oportunidades e apoio à carreira de profissionais negros e negras. Para esta edição, temos uma estruturação em três seções: MOSTRA DE FILMES, FÓRUM E AMBIENTE DE MERCADO. Pelo segundo ano consecutivo convidamos um parceiro internacional para ser destaque no nosso evento. A Firelight Media, organização com sede nos Estados Unidos, estará presente nas programações da Mostra de Filmes e no Ambiente de Mercado, ao lado de instituições e parceiros brasileiros que nos ajudam a realizar o Festival. Duas representantes da Firelight estarão presentes: Loira Limbal e Ximena Amescua. Também teremos o pré-lançamento digital de Cinemateca Negra, publicação histórica e inédita sobre pesquisa e consolidação de dados das produções negras brasileiras a partir de 1940.

PROGRAMAÇÃO

09/11 – Sala Lima Barreto

19h30 PAINEL DE ABERTURA | Conversa com o Instituto

20h20 Drylongso

10/11 – Sala Lima Barreto

16h30 SESSÃO A TERRA É NOSSA

19h30 SESSÃO BORA DANÇAR

11/11 – Sala Lima Barreto

16h30 SESSÃO NÓS POR NÓS

19h30 SESSÃO MONUMENTOS

12/11 – Sala Lima Barreto

16h30 SESSÃO IMAGINÁRIOS

19h30 SESSÃO DESAPAGANDO

14/11 – Sala Lima Barreto

10h às 12h30 Mesa 01: Os 20 anos da Lei 10.639/2003 e sua condução no ensino superior nos cursos de cinema e audiovisual

16h30 PROGRAMA ESPECIAL | Retrospectiva Firelight Media I

SESSÃO RETRATOS DE CUIDADO

19h30 SESSÃO LUGARES

15/11 – Sala Lima Barreto

16h30 PROGRAMA ESPECIAL | Retrospectiva Firelight Media II

SESSÃO VIVER E MORRER

19h30 SESSÃO ENTRE GERAÇÕES

16/11 – Sala Lima Barreto

10h às 12h30 Mesa 02: Ações afirmativas: difusão, fomento e preservação cinematográfica

16h30 PROGRAMA ESPECIAL | Retrospectiva Firelight Media III

SESSÃO NÓS PERMANECEMOS

19h30 SESSÃO MENINOS E HOMENS

17/11 – Sala Lima Barreto

10h às 12h30 Mesa 03: Heitor Augusto apresenta a pesquisa Cinemateca Negra 

16h30 SESSÃO BRINCANDO DE CINEMA

19h30 SESSÃO DE ENCERRAMENTO

Filmes

SESSÃO DE ABERTURA
Drylongso; de Cauleen Smith | Ficção/Drama, Estados Unidos, 2023, 87’
Sinopse: Pica, heroína do filme, é uma menina com uma missão. Armada com uma câmera Polaroid, ela está determinada a documentar a existência de jovens negros. Ela, como muitos, está convencida de que eles são uma espécie que, em breve, será extinta. Seus instantâneos obsessivos irão levá-la a muitos personagens excêntricos do seu bairro, que a farão reconhecer o valor de sua vida e seu trabalho.

SESSÃO A TERRA É NOSSA

Alexandrina, um relâmpago; de Keila Sankofa | Experimental, Brasil, 2023, 11’
Sinopse: Alexandrina – Um Relâmpago reconstrói o imaginário de Alexandrina, mulher negra amazônica e expedicionária que resume em si as contradições e os pólos duplos de uma racialidade esquecida e silenciada nas narrativas da negritude brasileira. Um manifesto que revive de forma poética as estruturas de uma personagem histórica. 

É o fim do mundo como conhecemos, “Ici s’achève le monde connu” / “Here Ends the World We’ve Known”; de Anne-Sophie Nanki | Ficção/Drama Histórico, França, 2022, 25’
Sinopse: 1645, Guadalupe, Antilhas Francesas. No início da conquista européia das Américas, as guerras entre os Franceses e os Nativos estão em pleno curso. Ibátali, uma jovem Nativa, encontra Olaudah, um fugitivo Maroon de origem Yoruba da África. Ela inicia sua jornada, saindo da alienação na sociedade colonial em direção à emancipação, vivenciando o preço que isso lhe custa.

Cicatriz tatuada; de Eugênio Lima, Gabriela Miranda, Matheus Brant | Experimental, Brasil, 2022, 23’
Sinopse: Um grupo de jovens negrxs encontra uma anciã indígena na porta de um antigo mercado de escravos. Diante das perguntas ela resolve contar o que não foi dito sobre o local, sobre o antes, sobre o tempo antes do tempo.

SESSÃO BORA DANÇAR
Adoleta Negra: A história das brincadeiras de bate-mão, “Black Girls Play: The Story of Hand Games”; de Michèle Stephenson, Joe Brewster | Documentário, Estados Unidos, 2023, 19’
Sinopse: Uma visão esclarecedora sobre a influência que os jogos de mãos praticados por garotas negras tiveram na paisagem criativa americana.

Black Rio! Black Power!; de Emílio Domingos | Documentário, Brasil, 2023, 75’

Sinopse: O movimento Black Rio nasce nos bailes de soul music, espaços de afirmação e resistência política do jovem negro carioca nos anos 70. Acompanhando a trajetória de Dom Filó e da equipe de som Soul Grand Prix, o filme apresenta o impacto dos bailes na música, cultura e luta por justiça racial no Brasil.

SESSÃO NÓS POR NÓS

Por que não ensinaram bixas pretas a amar?; de Juan Rodrigues | Experimental, Brasil, 2023, 19’
Sinopse: Parte da trilogia de Juan Rodrigues o ensaio visual Por que não ensinaram bixas pretas a amar? produz um fluxo de imagens acerca de identidade e corpo que mergulham nas questões de sexualidade e racialidade como quem mergulha numa substância ainda em estudo.

Kokomo City; de D. Smith | Documentário, Estados Unidos, 2023, 73′

No documentário divertido e sem filtros “Kokomo City” a cineasta D. Smith passa o microfone para quatro profissionais do sexo negras trans em Atlanta e Nova York — Daniella Carter, Koko Da Doll, Liyah Mitchell e Dominique Silver — que desmontam sem pedir desculpas as barreiras de sua profissão. Sem guardar nada, o filme pulsa energia, sexualidade, afronta e sabedoria conquistadas com esforço.

Este retrato vital, editado e filmado por Smith em preto e branco marca sua estreia como diretora. Duas vezes indicada ao Grammy, produtora, cantora e compositora, Smith fez história como a primeira mulher trans a ser escalada em um programa de televisão de horário nobre. Produzido por Lena Waithe, “Kokomo City” ganhou o Prêmio de Inovação NEXT e o Prêmio do Público NEXT no Festival de Cinema de Sundance, bem como o Prêmio do Público na seção de Documentário do Panorama do Festival de Cinema de Berlim.

SESSÃO MONUMENTOS

Diálogos com Ruth de Souza; de Juliana Vicente | Documentário, Brasil, 2022, 108′
Sinopse: Ruth de Souza inaugura a existência de atrizes negras em palcos, televisões e cinema no Brasil. Carrega em si a gênese de parte importante das conquistas para as mulheres negras ao longo de quase um século de vida. Aos 95 anos, ultrapassando os 70 de carreira, em meio a reflexões e memórias, nasce o diálogo entre duas gerações de artistas negras, Ruth e a diretora.

SESSÃO IMAGINÁRIOS

Barbie Negra: um documentário, “Black Barbie: A Documentary”; de Lagueria Davis | Documentário, Estados Unidos, 2023, 100’
Sinopse: Amando ou odiando, quase todo mundo tem uma história com a Barbie. E mesmo que não tenham uma história, há uma história sobre o motivo pelo qual não têm uma história. Neste filme, contamos a história por trás da primeira Barbie negra, porque sim, ela também tem uma história. Tudo começou com a tia da cineasta, Beulah Mae Mitchell, de 83 anos, e uma pergunta aparentemente simples: “Por que não fazer uma Barbie que se pareça comigo?”

SESSÃO DESAPAGANDO

Euclydes; de Rafael Machado | Híbrido/Drama Histórico, Brasil, 2023, 78’

Sinopse: O documentário resgata a figura de Euclydes Pinto Martins, herói cearense da aviação, criador da rota aérea Rio-Nova Iorque e pioneiro do petróleo em terras brasileiras. Negro e nordestino, sofreu um processo de embranquecimento por parte da historiografia e posteriormente teve sua imagem apagada.

PROGRAMA ESPECIAL | Retrospectiva Firelight Media I
SESSÃO RETRATOS DE CUIDADO

Sydney G. James: Como nos vemos, “Sydney G. James: How We See Us”, de Juanita Anderson | Documentário, EUA, 2023, 16’
Sinopse: O filme explora o trabalho e o processo da artista visual Sydney G. James, cujos murais e grandes pinturas em escala destacam o status das mulheres negras na sociedade, abordam a brutalidade policial e celebram a família e a comunidade negra através de pinceladas ousadas, traços e matizes que evocam a realidade negra, alegria, dor, resiliência. Inspirada em suas experiências pessoais, eventos atuais e em sua cidade natal, Detroit, ela transforma paredes vazias em espaços criativos e propõe conversas com a família e os amigos enquanto ela cria um novo trabalho em tela baseado em fotografias antigas da família de sua mãe.

Por toda a noite, “Through the Night”; de Loira Limbal | Documentário, EUA, 2020, 75’
Sinopse: Os estadunidenses e imigrantes residentes nos Estados Unidos têm acumulado extensas jornadas em diferentes trabalhos para conseguir se sustentar. Esse novo contexto de lavor ininterrupto resulta no inesperado fenômeno das creches que funcionam 24 horas por dia. Por toda a noite é um documentário de estilo verité que investiga os custos da nossa economia contemporânea através das experiências de duas mulheres – mães e trabalhadoras – e também da administradora da creche, cuja vida é indissociável da rotina do espaço que administra.

SESSÃO LUGARES

Geruzinho; de Juliana Teixeira, Luli Morante, Rafael Amorim | Documentário, Brasil, 2022, 14’
Sinopse: Nas ladeiras do bairro Cirurgia, os irmãos Dingo Bala, Mestre Nenê, Niquimba e Nego Dadá construíram o bloco afro Descidão dos Quilombolas, uma história sobre a importância dos tambores na conexão do povo preto à sua ancestralidade.

Nada haver; de Juliano Gomes | Experimental, Brasil, 2022, 11′
Sinopse: Ensaio doméstico com fotografias de um rolezinho encontrado ao acaso. Três observações sobre a tendência de que haja coisas, ao invés de nada. Um exercício amador sobre parecer não haver nada a ver. Um pré-filme de arquivo tentando (re)animar o que é mundano e perene. Uma etnografia leiga sobre um modo de narrar o (não) acontecer. Um slideshow sobre gostar de BH. Um desejo de criar clima. Inspirado na arte dos DJs mineiros Anderson do Paraíso e Lucas do Taquaril.

Só que dessa vez nada retorna das cinzas, “Except This Time Nothing Returns From The Ashes”; de Asmaa Jama, Gouled Ahmed | Filme Histórico, Ethiopia, UK, 2023, 17′

Sinopse: “Só que dessa vez nada retorna das cinzas” (Except this Time Nothing Returns from the Ashes) é um projeto de imagem em movimento que explora autorretrato, arquivamento e memória. O filme acompanha presenças fantasmagóricas e falhas que assombram uma cidade, cada figura representando aqueles que existem nas margens ou na periferia.

Remendo; de Roger Ghil | Ficção/Drama, Brasil, 2022, 22′
Sinopse: Zé carrega um fardo. Por que você insiste em remendar esse monte de coisa que não tem mais jeito?

PROGRAMA ESPECIAL | Retrospectiva Firelight Media II
SESSÃO VIVER E MORRER

A morte é nosso negócio, “Death is our Business”; de Jaqueline Olive | Documentário, EUA, 2021, 32′
Sinopse: Em Nova Orleans, uma cidade onde os funerais são geralmente eventos comunitários repletos de jazz, a taxa de mortalidade per capita por Covid-19 em determinado momento de 2020 esteve altíssima. Nesse cenário, as famílias negras da cidade tiveram que ajustar a forma como se despedem de seus entes queridos, improvisando rituais funerários centenários ao mesmo tempo em que enfrentavam o impacto desproporcional do coronavírus. “A morte é nosso negócio” leva os espectadores para dentro de dois funerais de famílias negras de Nova Orleans e segue equipes funerárias lutando contra as novas restrições pandêmicas, pois trabalham para preparar o falecido com segurança e trazer conforto para uma cidade em luto.

Deixe a pequena luz brilhar, “Let the Little Light Shine”; de Kevin Shaw | Documentário, EUA, 2022, 85’
Sinopse: Ao prosperar, a escola primária afro-americana de melhor classificação foi ameaçada de ser fechada e substituída por uma nova escola secundária favorecendo os moradores mais ricos da comunidade. Diante desse cenário, pais, alunos e educadores lutam pela sobrevivência da escola primária.

SESSÃO ENTRE GERAÇÕES

Casa de Luiza; de Rodrigo Antonio | Documentário, Brasil, 2022, 11′
Sinopse: Ronaldo viaja à cidade de Soure, ilha do Marajó, e planeja a reforma da casa dos seus pais, há muito tempo desocupada.

Rumo; de Bruno Victor, Marcus Azevedo | Documentário, Brasil, 2022, 73′
Sinopse: A implementação das cotas raciais na UnB é contada a partir de três linhas narrativas.

PROGRAMA ESPECIAL | Retrospectiva Firelight Media III
SESSÃO NÓS PERMANECEMOS
16/11 às 16h30

O filho de Ruby, “El hijo de Ruby”; de Gisela Rosario Ramos | Documentário, EUA, 2014, 16’
Sinopse: O pai do Lionel, Ruby, transitou entre a reabilitação de drogas e a vida nas ruas até ser morto. Anos mais tarde, em busca de pistas sobre seu pai, Lio voltou ao bairro onde cresceu e descobriu que ele tinha sido um dos melhores dançarinos da Família Cepeda, um dos principais grupos de Bomba de Porto Rico. A família Cepeda ensinou o Lio a tocar e dançar Bomba, um gênero musical afro-caribenho. Este documentário fala da cura por meio da dança de um relacionamento entre pai e filho que foi interrompido. Enquanto Lio dança “batida de Bomba” em espaços emblemáticos do seu pai, descobre uma maneira de se reconectar com ele e perdoá-lo.

Amyra León: Estranha Graça, “Amyra León: Strange Grace”; de Malika Zouhali Worrall | Documentário, EUA, 2021, 16’
Sinopse: A cineasta Malika Zouhali-Worrall oferece um retrato de Amyra León, a musicista, poetisa, autora e ativista que canaliza experiências profundamente pessoais de dor e cura em performances cruas, majestosas e muitas vezes catárticas que celebram o amor, a negritude e a feminilidade.

Um lugar só nosso, “A Place of Our Own”; de Stanley Nelson | Documentário, EUA, 2004, 54’
Sinopse: “A um quilômetro e meio da costa de Cape Cod fica a ilha de Martha’s Vineyard e, em uma extremidade do Vineyard, está a cidade de Oak Bluffs. Durante gerações, famílias negras de classe média alta, famílias como a minha, passavam férias aqui. Tem sido um lugar onde, pelo menos durante o verão, o mundo permite que não nos olhem ou não nos definam apenas pela raça.” – Stanley Nelson.

SESSÃO MENINOS E HOMENS

Mergulho; de Anderson Jesus, Marton Olympio | Ficção/Drama, Brasil, 2022, 10′
Sinopse: Durante os preparativos para um final de semana na praia, os sentimentos de uma família são confrontados a partir do retorno do filho mais velho, longe há dez anos. Mesmo sem querer todos vão mergulhar nas próprias emoções.

Shimoni; de Angela Wamai | Ficção/Drama, Quênia, 2022, 97′
Sinopse: Depois de sete anos na prisão, Geoffrey, de 35 anos, precisa recomeçar sua vida em Shimoni. Lá, ele se esconde na igreja católica local. Então, em um domingo após a missa, Geoffrey o vê. Petrificado, ele urina nas calças e, em um momento de raiva, mata um bezerro. O monstro o encontrou.

SESSÃO BRINCANDO DE CINEMA

Mugunzá; de Ary Rosa, Glenda Nicácio | Ficção/Drama, Brasil, 2022, 102′
Sinopse: A protagonista Arlete é complexa e apaixonante. É justamente pela impossibilidade de viver plenamente os seus afetos que a personagem se ressente. Isolada e machucada por opressões de diversas espécies, ela enxerga em uma reação violenta a sua única saída.

SESSÃO DE ENCERRAMENTO

Ramal; de Higor Gomes | Ficção/Drama, Brasil, 2023, 16′
Sinopse: Protegidos pelas montanhas que cercam a Vila Marzagão, na periferia da cidade de Sabará, Minas Gerais, um grupo de jovens se diverte sobre suas motocicletas em um viaduto sem saída conhecido pelos moradores da região como ramal ferroviário.

Levante; de Lillah Halla | Ficção/Drama, Brasil/França/Uruguai, 2023, 92′
Sinopse: Às vésperas do campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, Sofía (17), descobre uma gravidez indesejada. Na tentativa de interrompê-la clandestinamente, ela acaba se convertendo em alvo de um grupo fundamentalista decidido a detê-la a qualquer preço, mas nem Sofía nem aqueles que a amam estão dispostos a se render ante o fervor cego da manada.

Fórum Cinemateca Negra

Pela primeira vez teremos em nossa programação do Festival um fórum de discussão, chamado Cinemateca Negra, que marca o pré-lançamento da publicação digital do nosso projeto de pesquisa homônimo que mapeou filmes (curtas, médias e longas-metragens) realizados por pessoas negras no Brasil desde 1940 até 2022.

Tangenciando temas sensíveis à pesquisa, o fórum terá duração de três dias e tem como objetivo promover encontros entre representantes ministeriais (MIR e SAV/MINC), universidades, agentes do setor audiovisual, representantes de instituições culturais e pesquisadores para refletir, do ponto de vista racializado, questões como os vinte anos da Lei n. 10.639/2003 e sua condução nos cursos do ensino superior no Brasil e ações afirmativas e sua aplicabilidade nos diferentes elos da cadeia audiovisual, além de apresentar à comunidade as contribuições que a pesquisa Cinemateca Negra trará ao campo.

Sala Lima Barreto – Centro Cultural São Paulo (CCSP)

Mesa 01: Os 20 anos da Lei 10.639/2003 e sua condução no ensino superior nos cursos de cinema e audiovisual

Mediação: Thales Vieira, codiretor executivo do Observatório da Branquitude. 

Debatedoras: Marina Rebelo, Coordenação-Geral de Ações Afirmativas na Educação (MIR); Edileuza Penha de Souza, professora (UNB), historiadora e documentarista. 

Edileuza Penha: Professora e Pesquisadora. Pós-doutora em Comunicação e doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Autora e organizadora de vários livros, entre os quais destaca a coleção: Cinema, Negritude e Educação – Caminhos para a implementação da Lei 10.639/2003 (organizadora) Volumes I, II e III. Editora Mazza, Belo Horizonte, 2006, 2007 e 2014.  Realizadora desenvolve estudos e pesquisas no audiovisual. Roteirista e diretora de: Vão das Almas (Brasil, 2023 – 15’), Filhas de Lavadeiras (Brasil, 2019 – 22’); Mulheres do Barro (Brasil, 2015 – 26’); Sem Limites (Cuba, 2013 – 15’); Um peso por brincadeira (Cuba, 2013 – 14’); Conta Contos – a arte de ouvir e contar histórias (Fundação Cultural Palmares, 2010 – 11’). É idealizadora e coordenadora da Mostra Competitiva de Cineastas e Produtoras Negras Adélia Sampaio. Curadora e jurada de diversos Festivais e Mostras de Cinema nacionais e internacionais.

Marina Farias Rebelo é bisneta de Virgínia, neta de marias, filha de Sara. Desde maio de 2023, atua na Diretoria de Políticas de Ações Afirmativas do Ministério da Igualdade Racial. Doutora em literatura brasileira contemporânea pela Universidade de Brasília, pesquisa escritas literárias de mulheres pretas e suas fabulações de futuro como projetos radicais de liberdade e humanidade.

Thales Vieira: É sociólogo (PUC-Rio) e mestre em antropologia (UFF). Atuou no poder público, em organismos internacionais como o BID, ONU-Habitat e em fundações como o Instituto Unibanco e o Instituto Ibirapitanga. Pai da Naíma, Nina e Maya, é fundador e codiretor executivo do Observatório da Branquitude.

Mesa 02: Ações afirmativas: difusão, fomento e preservação cinematográfica

Mediação: Márcia Vaz, programadora de cinema do Instituto Moreira Salles (IMS Paulista)

Debatedoras: Daniela Fernandes, diretora de preservação e difusão audiovisual (SaV/MinC); Thamires Vieira, diretora e produtora.

Daniela Santana Fernandes: Diretora de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Bacharela em Direito pela UCSal e em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. É cofundadora do NordesteLAB, plataforma de articulação audiovisual. Cineclubista, atuou também em produção executiva, distribuição e articulação de parcerias, em projeto de curtas, longas e séries. Acumula diversas experiências como pareceristas em editais estaduais e esteve à frente da Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da Bahia entre 2017 e 2022.

Márcia Vaz: Marcia Vaz é programadora de cinema no Instituto Moreira Salles, e curadora de Festivais de Cinema na cidade de São Paulo. É formada em comunicação social pela UNESP – Universidade Estadual Paulista. Entre curadoria, produção e comunicação vem desenvolvendo, ao longo dos últimos 19 anos, projetos em instituições como Cinemateca Brasileira, MIS – Museu da Imagem e do Som, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, Pivô Arte e Pesquisa, entre outros. É parecerista de projetos brasileiros da FireLight Media. Em 2018, assina a coprodução do longa-metragem Gyuri, dirigido por Mariana Lacerda, sobre a obra e vida da fotógrafa Claudia Andujar. Foi júri da 32ª edição do Curta Kinoforum e do ComKids 2023. É parte integrante dos coletivos Programmers Of Color Collective e Nós da Produção.

Thamires Vieira: Thamires Vieira, realizadora audiovisual, formada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Recôncavo, tem várias experiência em produção de filmes brasileiros. Nos últimos anos esteve na curadoria de projetos como o Brlab, DOCSP, Festival Cabiria, NordesteLab e Películas Negras Lab. Produziu e coordenou o Fluxo Fixo Festival e atualmente coordena a Terá Filmes, atuando em parcerias e coproduções, agora trabalha na montagem do seu primeiro longa-metragem “ Mulheres do Bando”.

Mesa 03: Heitor Augusto apresenta a pesquisa Cinemateca Negra 

Apresentador: Heitor Augusto, idealizador, pesquisador-chefe do projeto, organizador e editor da publicação.

Heitor Augusto: atua nas intersecções entre curadoria, pesquisa, crítica, consultoria e formação de pessoas desde 2008. É programador-chefe do NICHO 54, curador da mostra de filmes do Festival NICHO Novembro e das mostras especiais “América negra: conversas entre as negritudes latino-americanas” e “Insurreição!”. É idealizador da publicação “Cinemateca Negra”, que propõe caminhos de investigação da história do Cinema Negro, além de mapear os filmes dirigidos por pessoas negras desde 1949.

Artes Visuais

ARTES VISUAIS

Arte Trava

  • 18 e 19/11
  • Sábado e domingo, às 16h
  • Sala de Vidro/ATM Lab
  • Classificação indicativa: 14 anos 
  • A retirada de ingressos não é necessária 

Arte Trava é um projeto idealizado pela artista Joana Jade. A ativação é constituída a partir de live paintings (pinturas ao vivo) e sua respectiva exposição, utilizando a metodologia da transmutação têxtil como reutilização de peças de vestuário e quadros como plataforma de pintura, moda sustentável e técnicas de manifestação urbana como graffiti e o pixo. A proposta convida o público a interagir, sendo que a participação implica na disponibilização de uma peça onde poderá ser feita uma Arte Trava.

Teatro

TEATRO

Terra Brasilis Top Trans Pindorâmica

  • 02 a 19/11
  • Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
  • Espaço Cênico Ademar Guerra
  • Classificação indicativa: 14 anos
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

Um programa de rádio anuncia a “hora da história”, a Cantora Careca, locutora do programa, narra em detalhes a passagem da Santa Profana, figura icônica deste conto distópico. Após ser proclamada Santa pela população do Distrito PS, a protetora vive sua ressurreição ao mesmo tempo em que deve se defender dos ataques iniciados por seguidores de um Rei Colônia.

TEATRO INFANTIL

Os cachinhos de Aduke 

  • 09 a 19/11
  • Quinta e sextas, às 11h e 15h, sábados e domingos, às 16h
  • Sala Jardel Filho
  • Classificação indicativa: livre
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente
  • Funcionamento da bilheteria presencial:
  • Terça a sábado, 13h às 22h
    Domingo e feriados, das 12h às 21h
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

O espetáculo “OS CACHINHOS DE ADUKE” é a materialização cênica do texto de mesmo nome da dramaturga, artista visual e performer brasileira Lucimélia Romão. A montagem pertence ao grupo TEATRO NEGRO E ATITUDE de Belo Horizonte/MG, e é estrelado por Ben Johnson Pereira, Glaydson Eustáquio, Isabel Medeiros, Iúna Ferreira, Marcos Mateus, Matyane Andrade e Nayara Leite, com direção de Marcus Carvalho e produção de Evandro Nunes. 

Narra as aventuras vividas por Aduke (uma corajosa menina negra de cabelos encantados) à frente de uma valente expedição em busca de uma lendária planta encantada. Nesta mágica e poética história, regada a muita música e fantasia, o público é convidado a mergulhar conosco em um mar de imaginação onde sereias têm pernas, tubarões dançam, águas-vivas falam (com muita sabedoria) e tudo é diversão. Trata-se de uma grande brincadeira, um faz de conta, um mar de possibilidades, um domingo na piscina… 

O espetáculo bebe e se alimenta na pesquisa que o grupo desenvolve desde sua criação em 1994 nas manifestações da cultura popular brasileira de matriz africana investigando textualidades, corporeidades, materialidades e musicalidades existentes na cultura afro-brasileira e seu emprego no fazer teatral, desde a estética de seus espetáculos até o treinamento de seus atores e atrizes, para a criação de uma linguagem que difunda e valorize a diversidade cultural do país, num processo compreendido enquanto “descolonização do corpo”. Venha mergulhar com a gente neste trabalho repleto de graça, fantasia, surpresa, reflexão e outras tantas dessas coisas de mar. 

“Vem mergulhar nas ondas dos cachos dela!”

TEATRO

Negra palavra | Solano Trindade 

  • 18 e 19/11
  • Sábado e domingo, às 20h
  • Sala Jardel Filho
  • Classificação indicativa: 12 anos 
  • A retirada de ingressos não é necessária 

A vida e obra do pernambucano Solano Trindade (1908/1974) completa 4 anos em cartaz trazendo poesia, música, dança, percussão e uma profusão de imagens poéticas construídas através de movimentos dos corpos dos atores. Corpos que pulsam e palavras que dançam para representar uma só história: tanto a de Solano em seu tempo, como a dos homens negros contemporâneos, aqui e agora.

TEATRO

Performando Itãs

  • 19/11
  • Domingo, às 14h
  • Àreas externas e foyer
  • Classificação indicativa: 12 anos 
  • A retirada de ingressos não é necessária 

Itans são músicas, lendas e histórias esquecidos na cachola, mas que já é hora de relembrar. É tempo de “escutatório” de novos ritmos. Os performers Aretha Sadick, Fernando Alabê, Ph Veríssimo e Thaís Dias convidam, num encontro de um para um, que o ouvinte se encante com as aventuras, sabedorias e magias das Yabás e Oborós.

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