As Bibliotecas do CCSP sugerem uma visita à obra das primeiras escritoras da história do Brasil, mulheres notáveis e pioneiras que deram voz à condição feminina de sua época e que caíram no obscurantismo conservador, racista e machista. Resgatamos quatro personalidades fundamentais: Teresa Margarida da Silva e Orta, Auta de Souza, Nísia Floresta e Júlia Lopes de Almeida.
Teresa Margarida da Silva e Orta
(São Paulo, 1711 – Lisboa, 1793)
Teresa Margarida foi a primeira mulher nascida no Brasil a publicar um romance em língua portuguesa no século XVIII. Seu romance Aventuras de Diófanes teve, por mais de dois séculos, o nome de sua verdadeira autora ocultado.
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Auta de Souza
(Macaíba, 1876 – Natal, 1901)
Auta de Souza, poeta e intelectual negra, iniciou sua carreira por volta de 1876 publicando artigos em jornais; autora do livro Horto, lançado em 1900 com o prefácio de Olavo Bilac, tem como legado a representatividade da mulher negra no cenário literário.
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>> Fio Partido
>> A Minha Avó
>> As Mãos de Clarisse
>> Prefácio da 1ª Edição de Horto
Nísia Floresta
(Papari, 1810 – Rouen, 1885)
Nísia Floresta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, foi pioneira no feminismo brasileiro: essa mulher questionou, ainda na época imperial, a posição de subserviência das mulheres, militando a favor de seus direitos sociais e políticos. Na tese Opúsculo humanitário é possível encontrar mais contundentemente a tese da educadora revolucionária.
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Júlia Lopes de Almeida
(Rio de Janeiro, 1862 – Rio de Janeiro, 1934)
Júlia Lopes abriu seu espaço frente ao monopólio dos homens. Seus livros alcançaram grandes tiragens, foram editados e reeditados, numa crescente de sucesso que a consolidou como a mais importante escritora do seu tempo.
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