23/07 a 06/08
- Das 10h às 20h
- No Piso Flávio de Carvalho
- Classificação Indicativa: livre
- Grátis
- É recomendado o uso de máscara
O programa Refúgio surge como continuidade do Projeto Expresso, que aconteceu no período entre setembro e dezembro de 2021, funcionando como um ateliê híbrido de artes visuais e formado por sete artistas visuais contemporâneos que desenvolveram projetos artísticos com 30 jovens, sendo cinco internxs da Fundação CASA (Casa Bom Retiro) e 25 em medida socioeducativa de Semiliberdade, Liberdade Assistida e Prestação de Serviço Comunitário, na cidade de São Paulo.
Visando a ampliação da formação sociocultural a longo prazo desses jovens, o programa Refúgio propicia o convívio com a arte, a cultura e o esporte para 14 adolescentes remanescentes do Projeto Expresso, a fim de aumentar o repertório lúdico destes jovens em processo de desenvolvimento.
Semanalmente, os adolescentes se dividem entre os dois galpões do programa, sediados nas dependências do Parque Estadual Manoel Pitta, no Belenzinho, para praticar oficinas de artes visuais, teatro, skate, montagem de bicicletas, entre outras atividades. O espaço foi cedido por meio de um acordo de cooperação entre a ASP e a Fundação CASA, com incentivo do Secretário da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, Fernando José da Costa, e conta com apoio da Secretária de Cultura da Cidade de São Paulo, Aline Torres.
A fim de articular estratégias de sobrevivência do programa, que hoje se mantém exclusivamente por meio de doações privadas e trabalho voluntário, a exposição coletiva Lance se apresenta como um ponto crucial, não somente de apresentação do resultado de seis meses de desenvolvimento dos jovens dentro do Refúgio, mas também como forma de dialogar os atravessamentos que esses jovens – e o projeto – passam, de forma a engajar a sociedade civil nessa discussão. Em outra instância, Lance também discutirá os percursos que os jovens estão trilhando para construir um nome na cena artística e quais os caminhos e instâncias que ainda precisam ser percorridos para o reconhecimento dos mesmos como jovens criativos.
Por isso, a curadoria de Carollina Lauriano e Guilherme Teixeira pretende, nesta mostra, desierarquizar as estruturas que ainda se impõe de forma colonial no campo da arte, colocando os trabalhos de Budô, Du, Eo 07, Everton Kauã, Favela, G.Estevam, Hariel, Marketing, Mascarado, MC GH da Capital, MC mw.Oficial, MG da SP, Paulinho da ZN, Santiago, Amorí, Almeida da Silva, Ana Raylander Mártis dos Anjos, Aun Helden, Bertô, Bruno Dunley, Caio Rosa, Crislaine Tavares, Daniel Albuquerque, Élle de Bernardini, Gokula Stoffel, Igi Lola Ayedun, Jaime Lauriano, Janina McQuoid, Laís Amaral, Kulumym-Açu, Marlon Amaro, Mariana Rocha, Moisés Patrício, Paulo Monteiro, Pedro França, Raphael Escobar, Renan Aguena, Samara Paiva, Samuel Alves de Jesus, Thiago Martins de Melo e Yuli Yamagata.
O projeto tem autoria e direção geral de Daniela Machado Cardoso, direção executiva de Carla Plascak, produção da Associação dos Artistas e Produtores (ASP) e curadoria de Guilherme Teixeira e Carollina Lauriano. A mostra conta com as parcerias da Secretaria de Cultura, Mendes Wood DM, Fortes D’Aloia e Gabriel, HOA, Millan e DoisUm.
Ficha técnica
Concepção: Daniela Machado | Curadoria: Carollina Lauriano e Guilherme Teixeira | Artistas: Budô, Du, Eo 07, Everton Kauã, Favela, G.Estevam, Hariel, Marketing, Mascarado, MC GH da Capital, MC mw.Oficial, MG da SP, Paulinho da ZN, Santiago, Amorí, Almeida da Silva, Ana Raylander Mártis dos Anjos, Aun Helden, Bertô, Bruno Dunley, Caio Rosa, Crislaine Tavares, Daniel Alburqueque, Élle de Bernardini, Gokula Stoffel, Igi Lola Ayedun, Jaime Lauriano, Janina McQuoid, Laís Amaral, Kulumym-Açu, Marlon Amaro, Mariana Rocha, Moisés Patrício, Paulo Monteiro, Pedro França, Raphael Escobar, Renan Aguena, Samara Paiva, Samuel Alves de Jesus, Thiago Martins de Melo e Yuli Yamagata.