Sessão com debate: 1º Pan-cinema Experimental

18/06

  • Na Sala Paulo Emílio
  • Classificação Indicativa: livre
  • Gratuito
  • Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria uma hora antes da apresentação
  • É recomendado o uso de máscara 

O Pan-cinema Experimental é um projeto idealizado pelos cineastas curitibanos Lígia Teixeira e Francisco Benvenuto Gusso e produzido pela Monteverde Filmes. Surge como uma nova janela que se propõe a trazer ao público o que há de melhor dentro da produção experimental cinematográfica contemporânea ao redor do mundo. O cinema experimental caracteriza-se pela subversão de regras cinematográficas, é regido pela desconstrução formal, pelo forte traço do pensamento do artista e a ruptura com aspectos do cinema dito convencional e narrativo. São filmes que convidam o espectador a uma nova vivência cinematográfica. Apesar disso, ainda é um tipo de cinema que, pelo difícil acesso do público, é pouco conhecido.

Divulgar e fomentar este (não) gênero cinematográfico se transformou em uma das bandeiras dos realizadores Lígia Teixeira e Francisco Benvenuto, que além de exibirem seus filmes em importantes festivais e mostras nacionais e internacionais, também promovem oficinas e exibições no intuito de facilitar o acesso aos filmes e ao pensamento do cinema experimental e da prática dos processos fílmicos digitais e analógicos. Para esta primeira edição, o festival traz uma mostra de cinema experimental indiano “Foco: Índia Imperceptível – अगोचर भारत”, feita sob a curadoria de Raju Roychowdhury, físico teórico e ávido cinéfilo que cresceu em Calcutá, na Índia, e que apresenta uma seleção de curtas-metragens experimentais de artistas indianos contemporâneos, além de organizar uma retrospectiva da obra do cineasta Ashish Avikunthak, que já teve seus filmes exibidos em festivais, museus e galerias como Tate Modern, Londres, Centro George Pompidou, Paris, Bienal de Taipei 2012, Bienal de Xangai 2014, além de festivais de cinema de Londres, Locarno, Roterdã e Berlim, entre outros.

Atualmente divide seu tempo entre a Índia e os Estados Unidos, onde atua como professor Phd de cinema na Harrington School of Communication, Universidade de Rhode Island. O diretor estará presente, junto com Debleena Sen, atriz e produtora de seus filmes, no 1º Pan-cinema Experimental – Festival Internacional de Cinema Experimental de Curitiba para apresentarem os filmes e ministrar uma masterclass gratuita na Cinemateca de Curitiba, no período do festival. O 1º Pan-cinema Experimental – Festival Internacional de Cinema Experimental de Curitiba, fará uma sessão especial em São Paulo que acontece no dia 18 de junho, na Sala Paulo Emílio, do Centro Cultural São Paulo, em São Paulo. Contará ainda com sessões online de algumas das mostras que estarão disponíveis na plataforma de streaming do CCSPLAY.

PROGRAMAÇÃO

18/06

19h00 – Vakratunda Swaha + Vrindavani Viaragya

20h00 – Debate com Ashish Avikunthak e Debleena Sen com mediação de Raju Roychowdhury

SINOPSES

Vakratunda Swaha, de Ashish Avikunthak

Índia, 2010, 21 min, DCP

Em 1997, Avikunthak filmou uma sequência de um amigo mergulhando um ídolo de Ganesha na praia Chowpati, Mumbai, no último dia do festival Ganapati. Um ano depois, esse amigo cometeu suicídio. Depois de 12 anos, Avikunthak concluiu Vakratunda Swaha como réquiem para o seu amigo.

Vrindavani Viaragya, de Ashish Avikunthak

Dispassionate Love, Índia/Alemanha, 2018, 91 min, DCP

Relembrando memórias de um amigo que cometeu suicídio, três amantes deslizam lentamente em um labirinto de angústia de desejo, perda e saudade. Eles se enredam em um labirinto de amores abandonados, expectativas fracassadas e antecipações imperfeitas. Uma teia em desintegração surge na qual o amor existe, mas como anseio desapaixonado. Aqui o afeto é um desejo indiferente que queima a alma até a morte.

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