CINEMA – 1 a 15/9
O Afrofuturismo é um movimento cultural que utiliza ficção científica e fantasia para criar histórias de protagonismo negro, a partir da celebração de sua identidade, ancestralidade e história.
A mostra, que é uma produção Arte in Vitro e possui curadoria de Kênia Freitas, apresentará ao público as múltiplas facetas do Afrofuturismo no campo do audiovisual.
No Vimeo do Centro Cultural São Paulo
- gratuito
Clique no link abaixo para acessar a Mostra Afrofuturismo, que ficará disponível do dia 1 a 15 de setembro:
Filmes - Sinopse

NEGRUM3
[Brasil, 2018, 22’]
direção: Diego Paulino
Entre melanina e planetas longínquos, faça um mergulho na caminhada de jovens negros da cidade de São Paulo. Um ensaio sobre a negritude, a sexualidade e as aspirações espaciais dos filhos da diáspora.

ETHEREALITY
[Ruanda / Suíça, 2019, 14′]
direção: Kantarama Gahigiri
Abandonado por 30 anos no espaço. Como é a sensação de finalmente voltar para casa? Uma reflexão sobre a migração e o sentido de pertencimento.

SUGAR WALLS TEARDOM
[França, 2016, 23′]
direção: Tabita Rezaire
Sugar Walls Teardom revela a contribuição do ventre de mulheres negras para o avanço da medicina moderna, ciência e tecnologia.

ARCO DO MEDO
[Brasil, 2017, 9′]
direção: Juan Rodrigues
Masculino e feminino caem perante um corpo negro que resiste na busca por liberdade e tempo. Borrando os limites do gênero e na tentativa de simplesmente ser. Num relato de insurgência, o filme trata-se de um corpo negro que supervive.

A MULHER MELANCIA
[EUA, 1991, 90′]
direção: Cheryl Dunye
Cheryl é uma jovem, negra e lésbica, que trabalha na Filadélfia com sua melhor amiga Tamara e está consumida pelo projeto de um filme: fazer um vídeo sobre sua busca por uma atriz negra da Filadélfia, que apareceu em filmes na década de 30 e ficou conhecida como a Mulher Melancia. Seguindo várias dicas, Cheryl descobre o nome real da Mulher Melancia e supõe que a atriz teve um longo caso com Martha Page, uma mulher branca e uma das poucas diretoras de cinema mulheres de Hollywood. Enquanto ela faz essas descobertas, Cheryl se envolve com Diana, que também é uma mulher branca.

BEM-VINDO AO TERRORDOME
[Welcome to the TerrorDome, Reino Unido, 1995, 94′]
direção: Ngozi Onwurah
Spike e sua irmã Anjela vivem forçados no Terrordome, um grande gueto de negros. Após uma relação de abuso, Jodie, namorada branca de Spike, fica no meio de uma armadilha do ex-namorado. Hector, sobrinho de 11 anos de Spike, morre como resultado dessa armadilha. Quando Anjela acha o corpo do filho, inicia-se um tumulto racial dentro do gueto.

PERSONAL VIVATOR
[Brasil, 2014, 22′]
direção: Sabrina Fidalgo
Rutger (Fabricio Boliveira) é um ser extraterrestre que tem a missão de passar 72 horas na Terra para pesquisar o comportamento humano. De modo a evitar qualquer suspeita, ele se disfarça de “documentarista” e escolhe a cidade do Rio de Janeiro para iniciar a sua pesquisa.

NEGRO EM MIM
[Brasil, 2020, 111′]
direção: Macca Ramos
Negro em Mim é um documentário investigativo com artistas e pensadores negros no Brasil de hoje. Um retrato de um Brasil plural a partir da discussão racial promovida por uma viagem por 6 cidades brasileiras, Negro em Mim traz a arte, a cultura e a política como reflexão da diáspora e do dever negro no mundo.

REBIRTH IS NECESSARY
[Reino Unido, 2017, 10′]
direção: Jenn Nkiru
O filme explora a magia e o dinamismo da negritude, em um reino em que tempo e espaço se alteram. O Agora, o Passado e o Futuro são repensados e reorganizados para criar algo comovente e extremamente visceral.

PRECES PRECIPITADAS
[Brasil, 2020, 23′]
direção: Rafael Luan e Mike Dutra
Em uma madrugada, voltando de uma festa de reggae, Breno acaba sendo levado a uma zona no espaço-tempo entre o presente, passado e futuro.

SUN RA: A JOYFUL NOISE
direção: Robert Mugge
[EUA, 1980, 60′]
Sun Ra: A Joyful Noise é um filme de jazz de 1980 de Robert Mugge documentando performances de Sun Ra e seu Arkestra na Filadélfia, Washington DC e Baltimore; também incluindo entrevistas e filmagens de ensaios.