enCantos e rExistências – cinemas dos povos indígenas

08 a 20/08

  • De 15/08 a 03/09 – mostra na plataforma online Spcine Play
  • Confira a programação completa abaixo
  • Sala Lima Barreto
  • Classificação indicativa: livre
  • Retirada de ingressos 1 hora antes na bilheteria
  • É recomendado o uso de máscara
  • Identidade visual: Aislan Pankararu

enCantos e rExistências — cinemas dos povos indígenas é um convite para a marcha dos povos indígenas em sua luta por direitos, por meio do encantamento do audiovisual e da musicalidade originárias. A mostra enfoca filmes que trazem à cena a presença das musicalidades dos povos originários, seja em suas manifestações musicais tradicionais, de herança ancestral, como nas invenções autorais atuais, na esteira da produção fonográfica indígena contemporânea. enCantos e rExistências, assim, apresenta filmes de cineastas indígenas de distintas durações e gêneros ao lado de videoclipes musicais, de diferentes artistas indígenas, como um meio de explorar a pluralidade da produção estética, audiovisual e musical dos povos originários, assim como para convidar seu público a pôr-se lado a lado de suas lutas pelos mais fundamentais direitos na atualidade.

Em tela apresentam-se Baniwa, Guajajara, Huni Kuin, Kaingang, Kaiowá, Maxakali, Mbya, Wauja, Xavante, Yanomami, dentre outros, através das 12 sessões da mostra que desfilam histórias, cantos e rezos dos antigos, cerimônias de iniciação, experiências xamânicas e oníricas, relatos sobre a importância da transmissão intergeracional de saberes, narrativas ancestrais de origem e transformação, raps, rimas, e narrativas de resistência política e cultural, cantos como canais de comunicação com entidades invisíveis, encantadas, deste e de outros mundos.

A mostra completa acontece entre os dias 08 e 20 de agosto, na sala de cinema Lima Barreto, do Centro Cultural São Paulo, e se estenderá numa amostragem selecionada até 03 de setembro de 2023, na plataforma online Spcine Play. Com curadoria de Idjahure Kadiwel, Ana Estrela e Roney Freitas, tem apresentação do Centro Cultural São Paulo em parceria com Museu das Culturas Indígenas,  Rede Cineflecha e Arte in Vitro Filmes.

Confira abaixo a grade completa de filmes e, logo abaixo, as palestras:

PROGRAMAÇÃO DE FILMES

08/08

15h | SESSÃO 1: Caminhos do Canto

17h | SESSÃO 2: Apresentação Maxakali Territórios-Canto

Sessão especial de abertura com Richard Werá e apresentação de Cantos Maxakali

Após a sessão, haverá um debate com o realizador Alexandre Maxakali

09/08

15h00 | SESSÃO 5: enCanto-Existência

Após a sessão, haverá um debate com comunicador Richard Werá

17h00 | SESSÃO 4: Produzindo Histórias

19h00 | SESSÃO 3: Sonhos e Cantos

10/08
15h | SESSÃO 6: Grandes Cantos

17h | SESSÃO 7: Transmissão de saberes

19h | SESSÃO 8: EnCantos

Após a sessão, debate com realizador Zé Antoninho Maxakali

11/08

15h | SESSÃO 9: Comunicações em Cantos – Sessão Musical

17h | SESSÃO 10: Vivências Sonoras

19h | SESSÃO 11: Encantados-cantores

Após a sessão, haverá um debate com a realizadora Ana Estrela 

12/08

14h00 | SESSÃO 4: Produzindo Histórias

15h30 | SESSÃO 8: EnCantos

17h00 | SESSÃO 2: Territórios-Cantos

19h00 | SESSÃO 1: Caminhos do Canto

13/08

14h | SESSÃO 9 Comunicações em Cantos – Sessão Musical

15h30 | SESSÃO 10: Vivências Sonoras

17h | SESSÃO 12: Músicas e Cosmopolíticas

19h | SESSÃO 7: Transmissão de saberes

Após a sessão, haverá um debate com o realizador NatoRê

15/08

15h00 | SESSÃO 6: Grandes Cantos

17h | SESSÃO 3: Sonhos e Cantos

19h | SESSÃO 12: Músicas e Cosmopolíticas

16/08

15h | SESSÃO 5: enCanto-Existência

17h | SESSÃO 1: Caminhos do Canto 

19h30 | SESSÃO 10: Vivências Sonoras

17/08

15h00 | SESSÃO 7: Transmissão de saberes

17h | SESSÃO 4: Produzindo Histórias

19h | SESSÃO 11: Encantados-cantores

Neste dia há sessão extra ao ar livre no Parque da Água Branca – acompanhe nas redes do MCI

18/08

15h | SESSÃO 9: Comunicações em Cantos – Sessão Musical

17h | SESSÃO 2: Territórios-Cantos

19h | SESSÃO 3: Sonhos e Cantos

 

 

19/08

14h | SESSÃO 12: Músicas e Cosmopolíticas

15h30 | SESSÃO 11: Encantados-cantores

17h30 | SESSÃO 8: EnCantos

19h | SESSÃO 6: Grandes Cantos

Após a sessão, debate com realizadora Michele Kaiowá, Djuena Tikuna e Diego Janatã

 

20/08

16h30 | JARDIM SUSPENSO

Apresentação de Xondaros 

18h00 | SESSÃO 5 enCanto-Existência

Após a sessão, debate com realizador Roney Freitas e Jefersom Xondaro

 

PROGRAMAÇÃO DE PALESTRAS

08/08 

17h   enCANTO MAXAKALI TIKMŨ´ŨN – apresentação de canto na sala Lima Barreto, em abertura da SESSÃO 2  

cantores: Alexandre Maxakali, Betânia Maxakali, Zé Antoninho Maxakali, Dona Célia Maxakali

*Roda de Canto e contextualização sobre canto Tikmũ’ũn/Maxakali e comunicador Richard Werá
“A abertura contará com a presença de mestres e cineastas da etnia Tikmũ´ũn/Maxakali, que compartilharão com o público um pouco de seus cantos, apresentando a mostra junto ao comunicador Guarani Richard Werá e refletindo sobre a experiência de filmar nas aldeias.”

09/08 

19h Debate de Sessão ::  enCanto-Existência 

Debate de filme com realizador Mbya: Richard Werá 

10/08 

19h Debate de Sessão :: enCantos 

Debate de filme com realizador: Zé Antoninho Maxakali

11/08 

19h Debate de Sessão :: Encantados-Cantores 

Debate de filme com realizadora: Ana Estrela e cineastas Maxakali

13/08

19h Debate de Sessão :: Transmissão de saberes  

Debate de filme com realizador: NatoRê

19/08

19h Debate de Sessão :: Grandes Cantos (19.08) 

Debate de filme com realizadora Michele Kaiowá, Djuena Tikuna, Diego Janatã
20/08

18h Debate de Sessão :: enCanto-Existência (20.08) 

Debate de filme com realizador: Roney Freitas e Jefersom Xondaro

20/08 

16h30 APRESENTAÇÃO DE XONDAROS no Jardim Suspenso (lado Vergueiro) – acesso livre
      com Valdir Benite de Souza e grupo de Xondaros e Xondarias da Tekoá Pyau (JARAGUÁ) 

“O fechamento contará com apresentação dos Guarani Mbya em canto e dança xondaro. Os Guarani têm como parte preciosa da sua cultura e da sua política os movimentos desta dança-luta que, acompanhada de cantos, propicia eficiência para que os guerreiros exerçam um papel múltiplo, de acordo com as circunstâncias, fortalecendo o modo de ser Guarani.“

>>> DEBATEDORES <<<

Richard Werá Mirim é um jovem talento da terra indígena do Jaraguá, xondaro fotógrafo, cineasta e comunicador responsável pela editoração da página de notícias Mídia Guarani Mbya . Participou da equipe do filme de longa metragem PARA’Í , dirigido por Vinícius Toro, e co-realizou o filme MBORAIRAPÉ junto ao coletivo Mbya Guarani de cinema do Jaraguá e em parceria com realizadores da Arte In Vitro Filmes.

Valdir Benite é Guardião Florestal do Jaraguá, mbya da aldeia Tekoa Pyau  (Jaraguá – São Paulo), filho de Natalício de Souza que trabalha no Museu de Culturas Indígenas. Ele se apresenta com seu grupo coral e de dança Xondaro em diversos institutos e equipamentos culturais, SESC, Teatro Municipal entre outros no estado de São Paulo.

Zé Antoninho Maxakali e Alexandre Maxakali, cineastas e cantores Maxakali, do Vale do Mucuri (MG) 

Djuena Tikuna ( Aldeia Umariaçu II) é uma cantora indígena brasileira do Estado do Amazonas que fez história, em 2017, ao tornar-se a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas (Manaus ), nos 121 anos de existência do local, onde lançou o álbum Tchautchiüãne.

Diego Janatã é descendente do povo indígena Guajajara. Há 10 anos Janatã tem viajado para diversas comunidades indígenas, em várias regiões do Brasil, fotografando e pesquisando a musicalidade dos povos das florestas e contribuindo com a luta dessa gente pela garantia de seus direitos.

Michele Cocianza é uma jovem cineasta Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul (MS).

Jefersom Xondaro, rapper Guarani Mbya do grupo Oz Guarani, da terra indígena do Jaraguá. (SP)

NatoRê é diretor e produtor de cinema pela Bari Filmes (SP) e trabalha em co-realização à Associação dos PRodutores Huni Kuin da Aldeia São Francisco (AC).

>>> CURADORES <<<

Ana Estrela é Doutora em Antropologia Social na Universidade de São Paulo com período sanduíche no Laboratoire d’Anthropologie Sociale (LAS – EHESS – Paris) e bolsa da FAPESP. Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na linha de pesquisa em Antropologia da Imagem e do Som e bolsa CAPES. Bacharel em Direito e em Música Popular, com formação complementar em Antropologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008 e 2012). Trabalha na formação de cineastas indígenas e na elaboração e edição audiovisual com a etnia Maxakali. Tem experiência nas áreas de Antropologia e Artes, com ênfase em Etnomusicologia e produção de filmes etnográficos, atuando principalmente nos seguintes temas: etnologia indígena e etnografia, oficinas de cinema, registro audiovisual, documentário etnográfico, cinema indígena. Pesquisadora do GRAVI – Grupo de Antropologia Visual / USP

Idjahure Kadiwel é poeta e antropólogo indígena Terena e Kadiwéu. Seus trabalhos e pesquisas perpassam as artes, as musicalidades, as narrativas, a memória, os direitos, a etnomídia e a etnologia dos povos indígenas, por meio de uma atuação transdisciplinar, transmídia e multilinguística.

Foi editor do catálogo da exposição Véxoa: Nós sabemos, apresentador do podcast Nhexyrõ: artes indígenas em rede, tradutor do catálogo da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea, codiretor do documentário Música é Arma de Luta e curador do curso Musicalidades Indígenas no Brasil, da plataforma Escola Itaú Cultural.
É mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ e doutorando na Universidade de São Paulo, onde pesquisa sobre musicalidades indígenas a partir do Alto Rio Negro.

Roney Freitas é mestre em meios e processos audiovisuais e bacharel em audiovisual (USP), trabalha no mercado audiovisual como roteirista, diretor e produtor. Atuou como diretor e roteirista dos curtas Laurita (2009) e Aurora (2011) e dos documentários Memória de Rio e Grin, prestigiados em diversos festivais nacionais e internacionais. Assina o roteiro da animação Canta, TYETÉ realizado pelo Núcleo Paulistano de Animação (NUPA), destaque no Vimeo Staff Pick (Nova York). Atualmente produz filmes independentes pela Arte in Vitro Filmes, empresa do qual é sócio produtor.

FILMES

SESSÃO 1 :: Caminhos do Canto

COSMOPISTA MAXAKALI

(Brasil, 2013, 114 min, cor)

Sinopse: O vídeo foi realizado a partir de registros realizados em julho e agosto de 2013 por uma equipe de representantes Tikmũ´ũn / Maxakali e Pataxó – cineastas indígenas e pajés – e pesquisadores não-indígenas, durante uma viagem por parte de seus territórios ancestrais. O vídeo dá mostras de parte das experiências ocorridas pelo trajeto entre o território Maxakali do Pradinho (Bertópolis-MG), no extremo nordeste de Minas Gerais, e os territórios Pataxó de Barra Velha e da Reserva da Jaqueira (Porto Seguro – BA), localizadas no litoral sul da Bahia. O trânsito por diferentes regiões atualmente ocupadas pela sociedade nacional, mas outrora percorridas incessantemente por esses povos, ainda é atualizado pelos Maxakali. Desse modo, eles continuam percorrendo continuamente aquele que era anteriormente um território ocupado por todos aqueles seres que povoam seus cantos e relatos míticos, animais, plantas, seres-extraordinários, outros povos com os quais mantinham contato – entre eles os povos-papagaio, os Putuxop, ou Pataxó.
DIREÇÃO: Josemar Maxakali, Marilton Maxakali, Bruno Vasconcelos | SELEÇÃO DE CANTOS: Toninho Maxakali, Josemar Maxakali, Marilton Maxakali, Zé Antoninho Maxakali, Bruno Vasconcelos | SELEÇÃO DE IMAGENS: Josemar Maxakali, Marilton Maxakali, Bruno Vasconcelos | TRADUÇÃO: Josemar Maxakali, Marilton Maxakali | SOM DIRETO DOS CANTOS E DEPOIMENTOS DOS PAJÉS: Leonardo Pires Rosse | FOTOGRAFIA: Josemar Maxakali, Marilton Maxakali, Bruno Vasconcelos | MONTAGEM E FINALIZAÇÃO: Bruno Vasconcelos | PESQUISA E PRODUÇÃO: Ricardo Jamal | COORDENAÇÃO: Rosângela de Tugny | REALIZAÇÃO: ProdocSon – programa de documentação de sonoridades indígenas – Museu do Índio.

SESSÃO 2 :: Territórios-Cantos

NŨHŨ YÃG MŨ YÕG HÃM: ESSA TERRA É NOSSA 

(Brasil, 2021, 70 min, cor)

Sinopse: Antigamente, os brancos não existiam e nós vivíamos caçando com os nossos espíritos yãmĩyxop. Mas os brancos vieram, derrubaram as matas, secaram os rios e espantaram os bichos para longe. Hoje, as nossas árvores compridas acabaram, os brancos nos cercaram e a nossa terra é pequenininha. Mas os nossos yãmĩyxop são muito fortes e nos ensinaram as histórias e os cantos dos antigos que andaram por aqui.

Com: Delcida Maxakali, Totó Maxakali, Mamei Maxakali, Pinheiro Maxakali, Manuel Damázio, Arnalda Maxakali, Dozinho Maxakali, Vitorino Maxakali, Israel Maxakali, Marinho Maxakali, Américo Maxakali, Veronildo Maxakali, Noêmia Maxakali, Pedro Vieira, Joviel Maxakali, Neusa Maxakali, Manuel Kelé, Tevassouro Maxakali

Dirigido por Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero | Produção: Paula Berbert | Fotografia: Isael Maxakali, Carolina Canguçu, Jacinto Maxakali, Alexandre Maxakali, Sueli Maxakali, Roberto Romero | Som: Marcela Santos | Montagem: Carolina Canguçu, Roberto Romero.

SESSÃO 3 :: Sonhos e Cantos

(total da sessão 50 min)

 

Inclui os filmes:

 

KOANGAGUA 

(Brasil, 2016, 5 min, cor) 

Sinopse: Clipe oficial da música “Koangagua”, do grupo Brô Mc’s.  Videoclipe realizado nas aldeias Jaguapiru e Bororó, em Dourados.

Com: Bruno Veron, Charlie Peixoto, Kelvin Mbarete e Clemerson Batista.

REALIZAÇÃO: Canal Guateka, Yann Gross e Cufa MS | Música: Brô MCs | Produção: Fabiana Fernandes  

DARITIDZÉ: APRENDIZ DE CURADOR  

(Brasil, 2003, 35min, cor) 

Sinopse: Com a divulgação do seu vídeo “Wai´a rini, o poder do sonho” em outras aldeias Xavante, os moradores da Aldeia Nova da reserva de São Marcos pediram ao Divino que filmasse o mesmo ritual em sua aldeia. “Aprendiz de curador” descreve o cerimonial do Wai´á, no qual os jovens são iniciados ao mundo espiritual para desenvolver o seu poder de cura. Filmar numa aldeia que não é a sua é uma nova experiência para este realizador, e uma oportunidade para se aprimorar no trabalho de edição.

Direção e Fotografia: Divino Tserewahú | Edição: Leonardo Sette, Divino Tserewahú

MÃRI HI – A ÁRVORE DO SONHO  

(Brasil, 2023, 17 min, cor)

Sinopse: Quando as flores da árvore Mãri desabrocham surgem os sonhos. As palavras de um grande xamã conduzem uma experiência onírica através da sinergia entre cinema e sonho yanomami, apresentando poéticas e ensinamentos dos povos da floresta.

Direção, Fotografia, Roteiro: Morzaniel Ɨramari | Som: Marcos Lopes da Silva e Morzaniel Ɨramari |  Montagem: Morzaniel Ɨramari , Rodrigo Ribeiro-Andrade, Julia Faraco e Carlos Eduardo Ceccon | Produção: Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha | Distribuição: Aruac Filmes. 

SESSÃO 4 :: Produzindo Histórias

BIMI, SHU IKAYA  

(Brasil, 2018, 52 min, cor) 

Sinopse: Bimi tornou-se a primeira mulher indígena Huni Kuin a organizar sua própria aldeia, uma atividade até então exclusiva dos homens. Em sua trajetória de vida, por sua personalidade forte e determinada, enfrentou uma série de dificuldades. Sobretudo devido a questões hierárquicas e tradicionais do povo Huni Kuin, uma sociedade essencialmente patriarcal, resultando na saída de sua terra indígena de origem, culminando na organização de uma nova aldeia, na qual desenvolve vários papéis, dentre eles, pajé de cura, detentora de saberes ancestrais do povo Huni Kuin.
Direção: Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Zezinho Yube | Roteiro: Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Tiago Campos |

Produção Executiva: Diego Medeiros | Direção de Produção: Sérgio de Carvalho | Direção de fotografia: Ernesto Carvalho | Som: Tiago Campos | Montagem: Tiago Campos | Mixagem: Nicolau Domingues | Desenho de som: Nicolau Domingues | Personagens: Bimi

SESSÃO 5 ::  enCanto-Existência

GUARDIÕES DA FLORESTA

(Brasil, 2020, 3 min, cor)

Manifesto, denunciando a construtora Tenda pelo desmatamento e mandatos de reintegração de posse de uma área especulada pela empresa para construir um empreendimento de 11 torres ao lado da comunidade indígena. Em luto, pelas 535 árvores derrubadas, a comunidade ocupou o terreno e resistiu por 40 dias na área reflorestando, rezando, e lutando para transformar o espaço em um Centro Ecológico e Memorial da Cultura Guarani. Daí o título da Música “Guardiões da Floresta”. Desobedecendo leis federais e forjando licenciamentos, a empresa tira das crianças a árvore que abraçam, utilizando apenas papel e caneta. Essa é a cena do videoclipe que abre a voz do mc pedindo “paz e força da floresta para nos guiar”. Letra composta em parceria com Jason Tupi, que demarca a atual luta dos Guarani do Jaraguá. Assim ressoa o som do rapper guarani: uma flecha apontada para o juruá, abalando sua moral, e a conscientização sobre o valor da vida.

Direção e Produção do videoclipe: Wera Mc | Imagens: Pedro Santi, Gustavo Luizon, Coletivo Revira Lata e Brasil de Fato |  Fotos: Thiago Carvalho e Richard Wera Mirim |  Pinturas: Jera Poty Edição: Patrícia Santos | Comunicação: Vinícius Leonel – Espalha Cultura Ficha técnica da música: Produção musical, masterização e mixagem: Joel Gv (Green View) | Composição: Wera MC e Jason Tupã Flautista: Pedro Karaí (Assovio de Gavião)

MBY’Á NHENDU – O SOM DO ESPÍRITO GUARANI 

(Brasil, 2022, 18 min, cor)

Sinopse: Um documentário sobre o universo musical Mbyá Guarani, explorando as diversas sonoridades e reflexões sobre religiosidade, política, meio ambiente e formas de produzir música entre os Mbyá. Com direção de Gerson Karaí Gomes, o filme percorre três territórios Mbyá no Rio Grande do Sul para conversar e gravar com sábios musicistas Guarani. O filme faz parte do projeto Jerojy, Jeroky: em busca das músicas do céu e da terra, com financiamento Pró Cultura RS e SEDACRS. O filme está sendo realizado com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-cultura RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura.

Produção: Blue Bucket Films & Content Tela Indígena Produções Artísticas | Realização: Comunicação Kuery| Produtores: Stefania Curti, Ana Letícia M. Schweig, Eduardo Schaan Geórgia de Macedo, Marcus A. S. Wittmann | Direção: Gerson Karaí Gomes | Fotografia: Ernesto Robinson de Souza, Karai Mirim | Assistente de Fotografia: Marciana Kerexu Leopoldino | Fotografia adicional: Sandra Gimenes Fernandes “Yva retea” | Tradução Guarani-Português: Eliara Antunes | Tradução Português-Inglês: Leonardo Wittmann | Captação de som: Ian Gonçalves, Kuaray Gutcha, Ramil Andressa Ferreira | Edição e finalização de som: Gutcha Ramil, Andressa Ferreira | Edição: Rafael Coelho | Finalização: Rafael Coelho | Arte: Amanda Teixeira | Comunicação: Sheila Meyer |  Aldeias: Tekoa Ka’aguã Porã (município de Maquiné) , Tekoa Yvyty (município de Maquiné), Tekoa Yvy’ã Poty (município de Camaquã) | Lideranças: André Benites Ramon Fernandes, João Baptista de Souza | Alimentação: Daiana Fernandes Ramires, Nélia Fernandes de Souza, Eliana Jaxuka Poty , Adriana Pará Reteá,  Janaína Rodrigues Para Rete, Yxapy Raquel Rodrigues, Kerexu Mirim | Entrevistados: José Wera, Cristiano Kuaray, João Baptista de Souza, Claudia de Souza: Coral: Coral de Ka’aguy Porã/Maquiné, Coral Araí Ovy | Coordenador geral: Romário Werá Xunun, Coral de Yvy’ã Poty/Camaquã, Coral Nhe’en amba| Transporte: Xarão Vans, Loff Transportes| Apoio: GLP Soluções Socioambientais | Agradecimentos: Miguel Curti Piffer Assessoria

MBORAIRAPÉ 

(Brasil, 2023, 29 min, cor)

Sinopse:  RAP é um caminho da música.  Jaraguá é Guarani.

Com: Karaí Jeguaká Silva, Jefersom Xondaro (Oz Guarani), Tuka Tupi Guarani (Xondaro MC’s), Shirley Jerá Poty, Cristina Ara Rose, Leni Karaí Tataendy, Diego Tupã Mirim, Richard Werá Mirim, Daniel Riju Silva, Pedro Karaí, Sandro Werá, Jonathan Werá Popygua, Michelaine Yva Mirim, Tarlison Mirim Silveira, Tukumbó da Silva.

Roteiro: Cristina Ara Rose, Jefersom Xondaro, Karaí Jeguaká Silva, Leni Karaí Tataendy, Richard Werá Mirim |  Produção: Arte In Vitro Filmes | Direção, Argumento E Produção Executiva: Roney Freitas | Montagem: Alexandre Taira | Direção de Produção: Ana Flávia Carvalho | Direção de Fotografia: Thiago Carvalho |  Assistência de Câmera: Italo Yuri Leal, Richard Werá Mirim | Edição de Som E Mixagem: Eric Ribeiro Christani | Trilha Musical: Thiago Liguori & Oz Guarani |  Música Original: Thiago Liguori E Leni Karaí Tataendy | Gravadora: ¡Que Onda! | Som Direto: Eric Ribeiro Christani, Michele Bianca Almeida |  Animação: Jimmy Leroy, Lorena Costa Lopes | Preparo De Elenco: Thaís Medeiros | Colorista: Lucas Alves | Músicos Xondaro: Diego Tupã Mirim, Ricardo Silveira | Pintura Corporal: Lucas Kuaray | Produção de Objetos: Joab Augusto Martins, Mateus Werá Vidal, Michel Werá Vidal, Mônica Ara Macena , Sara da Silva | Assistência de Produção: Alceu Kuaray Santos, Daniel Riju Silva, Edilaine Rose, Gilda Rose, Jaqueline Ywa Da Silva, Leonice Rete, Priscila Ara Benite, Sandro Werá | Motoristas: Eduardo Karaí Jeguaká, Michael Tupã Da Silva | Tradução: Anthony Guarani, Leni Karaí Tataendy, Lurdes Yva Poty.

SESSÃO 6 :: Grandes Cantos

HISTÓRIAS E CANTOS INDÍGENAS GUAJAJARA 

(Brasil, 2021, 45 min, cor)

Sinopse: Esse documentário é um precioso registro das narrativas de resistência cultural dos guardiões da cantoria Guajajara Tentehar, no território Caru, na Amazônia maranhense, que também estabelecem uma relação especial com seus parentes do povo Tembé Tentehar, vindos do vizinho Estado do Pará. Trata-se da velha guarda de cantadores que embalaram por muitos verões os “Rituais de Moqueado” nas noites enluaradas das aldeias banhadas pelo rio Pindaré. Evocam em seus cantos a ancestralidade ligada a floresta, herdando cantorias tiradas em homenagem aos seres que habitam as matas, os rios e o céu. Esses cantadores, querem passar o maracá para as novas gerações, entretanto, encontram dificuldades, por isso buscam apoio para que os jovens ouçam esse chamado.

Direção: Diego Janatã e Djuena Tikuna Ano: 2021 Cantadores / Depoimentos: Manoelzinho Guajajara Antônio Guajajara João Guajajara Nelson Tembé Mariazinha Guajajara Marcilene Guajajara – Histórias e Cantos Indígenas Guajajara & Kanela – Povo Guajajara Tentehar – Aldeia Lagoa Quieta – Terra Indígena Arariboia – Amarante (MA) Esse documentário mostra os cantos que fazem ecoar a cultura Guajajara Tentehar na Terra Indígena Araribóia, uma região de reconhecida fama por ser território de valorosos cantadores. São gerações que perpetuam cantorias ancestrais, alegrando os seus Mayra nos rituais do Moqueado (Wyra’o haw), Mesadas e Festas de Mel (Zemuishi o haw). Na última década o povo Guajajara perdeu os seus maiores cantadores, os tumui Vicente da aldeia Araribóia, Chicão da Lagoa Comprida e Abrahão do Juçaral. Cantadores tidos como grandes mestres que passaram para os seus discípulos os saberes da tradição. Os principais representantes dessa nova geração de cantadores foram entrevistados para esse documentário. Destaca-se também a inciativa das lideranças indígenas que criaram o Centro de Saberes Tentehar Tukán, para ser mais um espaço para a juventude manter viva a sua cantoria e para se fazer ouvir o som dos Maracá que carregam a voz dos espíritos. Direção: Diego Janatã e Djuena Tikuna Ano: 2021 Cantadores / Depoimentos: Davi Guajajara, Milton Guajajara, Zé Maria Guajajara, Fabiane Guajajara, Maria Santana Guajajara e Silvio Santana Guajajara.

JEROKI GWASU – GRANDE CANTO 

(Brasil, 2021, 15min, cor)

Sinopse: Filme ritual sobre o Grande Canto Kaiowá realizado nas Aldeias Panambizinho e Panambi, no Mato Grosso do Sul.

Direção: Michele Perito Cocianza (Kunhã Poty Rendy | assistente de direção: Ademilson Concianza (Kiki) | produção executiva: Tatiana M. Klein | fotografia: Felipe Almeida | camera: Tatiana M. Klein, Maria Carolina Botini | logger: Gilmar Galache | técnico de som: Carolina Ribeiro Santana | Equipamento Panambizinho:  Tatiana M. Klein; Maria Carolina Botini; Geovana Marra | Organização Casa de reza: Odilsa Aquino;  Germano Lima; Jandira Mariano de Lima; Cristina (Cimi); Equipe Darcy Ribeiro: Andressa Fortuna, Igor Freire | Montadora e Colorista: Raquel Ferreira | Still: Maria Carolina Botini.

SESSÃO 7 :: Transmissão de saberes

MISTÉRIOS DE NIXIPAE 

(Brasil, 2023, 30 min, cor) 

Sinopse: O filme é um curta-metragem de até 30 minutos que conta a história do surgimento da bebida sagrada do Nixipae (ayahuasca) na cosmovisão Huni Kuî em uma linguagem híbrida entre ficção e documentário. Realizado na Terra Indígena Katukina-Kaxinawá com o povo Huni Kuî.

Com: Isaka Ruy, Yube Inu, Parã Banu 

Direção: Mawa Pey, NatoRe | Realizado junto à população da aldeia Me Nia Ibu Isaka (São Francisco) e outras comunidades do Rio Envira, das etnias Huni Kuî e Shanenawa e Associação dos Produtores Huni Kuî da aldeia São Francisco – ASPHASF | Produção: Bari Filmes| Apoio: Secretaria de Cultura do Estado do Acre.

KUKUHO – CANTO VIVO WAUJA 

(Brasil, 2021, 34 min, cor)

Sinopse: Gravado em duas aldeias do povo Waujá no Xingu (MT), esse vídeo apresenta cantos do ritual da mandioca de nome Kukuho. O ritual, coordenado pelo cantor e pesquisador Akarí foi filmado em duas aldeais Wauja, situadas no extremo sul da bacia amazônica, em Mato Grosso. O registro é feito pelo cineasta indígena Takumã Kuikuro e apresenta diversas reflexões sobre a importância de se manter os cantos vivos através da música da lagarta – dona da mandioca. 

Direção, Roteiro e Edição: Takumã Kuikuro | Fotografia: Takumã Kuikuro, Kuiaitsi Kuikuro, Daniel Kuikuro| Som Direto: Daniel Kuikuro | Imagens Adicionais: Pyratha Waura |Tradução: Pyratha Waurá| Revisão: André Leite| Curadoria Festival de Músicas Indígenas: Magda Pucci, Renata Tupinambá.

SESSÃO 8 :: enCANTOS

Shuku Shukuwe, a vida é para sempre

(Brasil, 2012, 45 min, cor)

Sinopse: por três vezes, yuxibu cantou shuku shukuwe, a vida é para sempre. ouviram as árvores, as cobras, os caranguejos. ouviram todos os seres que trocam suas peles e cascas. por três vezes, yuxibu cantou shuku shukuwe. mas a inocente não soube ouvi-lo em silêncio. e a vida se tornou breve.

Direção: Agostinho Manduca Mateus Ika Muru Huni Kuin | Fotografia: Adelson Paulino Siã Huni Kuin, Ana Carvalho, Carolina Canguçu, Nivaldo Tene Huni Kuin, Ayani Huni Kuin, Isaka Huni Kuin, Tadeu Siã Huni Kuin | Montagem: Agostinho Manduca Mateus Ika Muru, Ana Carvalho, Carolina Canguçu, Tadeu Mateus Siã Huni Kuin | Som: Adelson Paulino Siã Huni Kuin, Ana Carvalho, Carolina Canguçu, Nivaldo Tene Huni Kuin, Ayani Huni Kuin, Isaka Huni Kuin, Tadeu Siã Huni Kuin

TATAKOX VILA NOVA

Tatakox da Aldeia Vila Nova

(Brasil, 2009, 22 min, cor)

Sinopse: Quando as mulheres sentem saudade das suas crianças que morreram pequenas, os Tatakox vão buscá-las e trazem-nas às aldeias para que as mães as vejam. Com a filmadora nós pudemos ver de onde os Tatakox tiram as crianças. Depois, no mesmo dia, os meninos vivos da aldeia são levados por de suas mães pelos espíritos para ficar na casa dos homens e aprender.

DIREÇÃO: Guigui Maxakali, Comunidade Maxakali Aldeia Vila Nova | EDIÇÃO: João Duro Maxakali, Guigui Maxakali, Mari Corrêa | LEGENDAGEM E FINALIZAÇÃO: Mari Corrêa | TRADUÇÃO: Zé Antoninho Maxakali, Rosângela Tugny, Douglas Campelo | PRODUÇÃO: Aldeia Vila Nova (Pradinho, T. I. Maxakali).

SESSÃO 9 :: Comunicações em Cantos – Sessão Musical

“GOJ TEJ GOJ ROR – AS ÁGUAS SÃO NOSSAS IRMÃS”  

(Brasil, 2023, 60 min, cor)

Sinopse: Um álbum musical e visual que nasce do encontro de diferentes gerações Kaingang para dialogar e cantar sobre e para as águas. Uma imersão musical em  dezenove faixas realizadas pelos Kaingang em cada um dos territórios e laboratórios artísticos  interdisciplinares que reuniram kujá (pajés), músicos, artistas visuais e produtores culturais não indígenas, nos territórios Konhún Mag, em Canela, e Nürvenh, em Nonoai.

Ficha Técnica: Produção: Tela Indígena (Ana Letícia Meira Schweig, Eduardo Santos Schaan, Geórgia Macedo, Marcus Antonio Schifino Wittmann) Assistentes de produção e produtores locais: Rejane Kafej Nunes, Angélica Domingos, Aline Domingos, Maurício Ven Tánh Salvador, Cedenir Venh Fortes Smyk, Pedro Borghetti, Calvin da Cas Furtado, Taily Terena, Gilmar Martins Marcos Galache Idealização: Tela Indígena e Iracema Gãh Té Nascimento Conselho: Iracema Gãh Té Nascimento e Pedro Garcia Produção Musical: Thiago Ramil Captação de som: Felipe Zancanaro e Thiago Ramil Masterização e Mixagem: Leo Bracht Transcendental Áudio Álbum Visual: Isabel Ramil e Vera Kaninhka Direção: Isabel Ramil Fotografia: Ana Letícia Meira Schweig, Calvin Cas Furtado e Geórgia Macedo Comunicação: Renatha Mores, Ananda Aliardi e ANA LETICIA MEIRA SCHWEIG ID Visual, Design gráfico: Amanda Teixeira Capa: Amanda Teixeira e Vera Kaingang Ilustração: Vera Kaingang Assessoria Jurídica: Rúbia Moresco Distribuição Digital: Trattore Distribuição de CDs LTDA Cantores: Grupo de canto e dança da Terra Indígena Konhún Mag, Mizael Jetanh Salvador, Gomercindo Salvador, Antonio Eufrázio, Tereza Fortes, Maria Constante, Jorge Garcia, Pedro Garcia, Iracema Gah Teh Nascimento, Rejane Paféj Nunes, Vera Kaingang, Kakupry Salvador. Grupo de Canto e dança da T.I Konhún Mag: Alexandre Tomas Pereira Vēn Kig, Caroline Leopoldino , Cleiton Lopes, Elisandra da Silva, Estefani Kóvag Tyg Salvador Lopes, Gabriel Lopes Ka Fej, Jardel Lopes, Juliana Lopes Vēn Fej, Márcio Kakupri Salvador, Marlene Salvador Jóg Grī, Mariele Kókoj da Silva, Mauri Nascimento Salvador, Maurício Vēn Tánh Salvador, Marciely Fua Salvador, Oseias Crespo, Ozeias da Silva, Viviane Jag Fej Farias, Wagner Nūrvēnh Inácio, Kofei Zoraide Pinto Cozinheiras: Audicéia Loreiro, Fátima Fortes, Andressa Pedroso, Jocemar Loureiro, Gabriele Lopes, Juliana Lopes, Kofej Zoraide Pinto Projeto realizado com financiamento do PRÓ-CULTURA, patrocínio Natura Musical.

SESSÃO 10 :: Vivências sonoras

RESISTIR PARA EXISTIR – OWERÁ  

(Brasil, 2022, 5 min, cor)

Sinopse: Este vídeo foi feito especialmente para o projeto CARLA por Owerá, rapper indígena Guaraní-mbyá, e Juninho Karai, seu cunhado, sob a direção de Dia Freixo.

Rap: Owerá | Produção Musical: Kelvin Mbarete | Vídeo: Owerá e Dia Freixo | Participação especial: Juninho Karai | Produção: Thais Pimenta | Realização do projeto: Jamille Pinheiro Dias (Universidade de Manchester – Projeto Culturas do Antirracismo na América Latina).

SESSÃO 10 :: Vivências sonoras

PODÁALI – UM DOCUMENTÁRIO DA MÚSICA BANIWA 

(Brasil, 2013, 31 min, cor)

“Maloca e Música. Aspectos centrais da vida ritual dos Baniwa do Içana-Ayari, é a opção que faz uma comunidade indígena peri-urbana de São Gabriel da Cachoeira para reposicionar-se no mundo, expandindo-o, abrindo e reforçando canais de comunicação e transmissão de conhecimentos com os ancestrais míticos, com as passagens dos ciclos de vida, com os parentes e com o mundo dos brancos.”
Direção, Fotografia e Captação de Som: Moisés Baniwa e Paulinho Baniwa | Assistência de Direção: Vanessa Herminia Luiz | Luiz Laureano Baniwa | Edição: Hans Denis Schneider, Moisés Baniwa, Paulinho Baniwa | Produção Executiva: Adeilson Lopes da Silva (ISA), Moisés Baniwa (ACICC), Deise Lucy Montardo (PPGAS/UFAM), Klaiton Alves da Silva

Vivência Sonora Pankararu

(Brasil, 2021, 13 min, cor)

Sinopse: Uma Vivência Musical que passeia pela história de muita resistência e reafirmação.  A musicalidade do povo Pankararu vem de muitas gerações. 

Direção: Gean Ramos Pankararu | Produção: Aió Conexões Áudio: Aió Conexões e Estúdio P10 PIB | Participação: Atiã cantador e liderança Pankararu | Montagem e finalização: Alexandre dos Santos | Fotografia e direção de fotografia: Graciela Pereira de Souza | Agradecimentos: Sesc Petrolina, Ana Carolina Fernandes, Alexandre Pankararu, Graci Pereira Guaraní, Anna Júlia Pankararu, Eronides Neto Pankararu , Letícia Pankararu, Luana Oliveira Pankararu, Delsa Acioli Pankararu, Dete de Luiz Cabôco Pankararu | Músicas Colar de Sementes: Gean Ramos & Juliano Holanda Velhos | Pajés: Gean Ramos, Antônio Pablo | Cartão Postal de Pankararu: Gean Ramos | Cantos tradicionais e imagens das primeiras cenas são da expedição de Mário De Andrade 1938 | Todos os outros cantos tradicionais são do povo Pankararu | Incentivo: LAB.

POTY 

(Brasil, 2022, 8 min, cor)

Sinopse: A roupa tradicional das mulheres Guarani e Kaiowá na área de retomada Guyra Kamb’y pelo olhar Kaiowá.

Com: Adelina Ramona , Neusa Cocianza, Marlly Jorge João.

Direção Roteiro Câmera: Michele Perito Cocianza, Daniele Jorge João | Edição Marineti Pinheiro | Pós-produção: Carlos Diehl.

Sessão 11 :: Encantados-cantores 

POPXOP 

(Brasil, 2019, 103 min, cor)

Sinopse: Os Popxop, Macacos-Yãmĩyxop (Po’op-Yãmĩyxop), são aliados cantores do povo Tikmũ´ũn / Maxakali, hoje residentes do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Periodicamente, vêm às aldeias passar um longo período, que pode se estender por alguns meses, para manejar as saudades de suas mães e pais, pajés homens e mulheres Tikmũ´ũn / Maxakali. Eles cantam as histórias, os segredos, os caminhos e os olhares da Mata Atlântica, imitando e narrando cantos de outros grupos de Yãmĩyxop, seres encantados-cantores que também acompanham e protegem os Tikmũ´ũn / Maxakali. Trazendo saberes e experiências de alegria, garantem a saúde da comunidade e celebram encontros xamânicos que atravessam o território e o tempo.

DIREÇÃO: Natalino Maxakali e Ana Estrela | ROTEIRO: Ana Estrela, Manoel Damásio Maxakali, Arnalda Maxakali | FILMAGEM: Ana Estrela, Anísia Maxakali, Arnalda Maxakali, Jacinto Maxakali, Natalino Maxakali, Vanessa Maxakali | EDIÇÃO: Ana Estrela, Anísia Maxakali, Arnalda Maxakali, Miguelzinho Maxakali, Natalino Maxakali | LEGENDAGEM E TRADUÇÃO DOS CANTOS: Ana Estrela, Antônio Marcos Maxakali, Arnalda Maxakali, Israel Maxakali, Manoel Damásio Maxakali, Marilton Maxakali, Marquinhos Maxakali, Miguelzinho Maxakali, Natalino Maxakali, Pequi Maxakali | NARRAÇÃO: Adriana Maxakali, Bilza Maxakali, Edna Maxakali, Manoel Damásio Maxakali | TRILHA SONORA, PRODUÇÃO E REALIZAÇÃO: Aldeia Nova Vila (Pradinho, T. I. Maxakali)

SESSÃO 12 :: Músicas E Cosmopolíticas

WATORIKI XAPIRIPË YANOPË – CASA DOS ESPÍRITOS 

(Brasil, 2010, 25 min, cor)

Sinopse: Incursão íntima e subjetiva sobre a iniciação dos jovens xamãs Yanomami da aldeia Watoriki que aprendem a se comunicar com os xapiripë (espíritos) alimentando-os com o rapé yakoana (comida dos espíritos).

Direção: Morzaniel Iramari e Dário Kopenawa | Fotografia: Morzaniel Iramari | Edição: Júlia Barreto, Pedro Portella e Morzaniel Iramari | Tradução: Ênio Mayanawa, Dário Kopenawa, Morzaniel Iramari | Realização: Associação de Cultura e Meio Ambiente, Vídeo nas Aldeias, Rede Povos da Floresta, Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.

MÚSICA É ARMA DE LUTA 

(Brasil, 2021, 26 min, cor)

Sinopse: “Música é Arma de Luta” é um documentário de curta-metragem sobre a Luta Pela Vida, a maior mobilização indígena da história do Brasil, ocorrida entre 22 a 28 de agosto de 2021, que enfoca a importância dos cantos, dos rezos e da musicalidade dos povos indígenas em sua resistência contra os ataques e violações de seus direitos originários. Foi filmado e editado em Brasília, entre 22 e 31 de agosto de 2021, durante a Luta Pela Vida, mobilização nacional indígena pelos direitos originários às Terras Indígenas garantidos na Constituição Federal e contra a tese do marco temporal em julgamento no STF.
Com Idjahure Kadiwéu, Daiara Tukano, Almir Suruí, Ninawa Inu Huni Kuin, Abraão Shane Huni Kuin, Txaihê Pataxó, Moisés Xavante, Renata Kadiwéu, David Terena, Ian Wapichana, Yaku Runa Simi (Quéchua), Cecílio Xukuru, Brisa Flow, Nino Werá Txunu 

Roteiro e direção: Carou Trebitsch, Idjahure Kadiwéu, Lucas Canavarro, Nana Orlandi | Fotografia: Jon Thomaz Vik Birkbeck | Som direto, desenho de som, montagem e programação visual: Lucas Canavarro | Câmera adicional: Carou Trebitsch, Lucas Canavarro, Nana Orlandi | Som adicional: Nana Orlandi | Equipe base Comunicação: Lala Carneiro, Marcelo Mucida | Legendagem: Mariana Lopes | Apoio: Gabriel Naumann, Orlando Orlandi | Agradecimentos: Darah Nubia, Dalton Camargos, Guardiões Huni Kuin, LG Lopes, Ludmila Clímaco, Patrick Granja, Renan Brandão, Toni Lotar, Nathalie Ferreira | Agradecimentos especiais:  APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil); Associação Indígena ; Aldeia Maracanã ; COIAB (Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira); Fephac (Federação do Povo Huni Kuin do Acre) e todas as organizações indígenas que fizeram acontecer da melhor forma possível a maior mobilização indígena na história do Brasil | Realização: Mi Mawai Noosfera Mídias.

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