Carlos Gabriel Pegoraro e Célio Franceschet, curadores de cinema do CCSP, comentam o projeto Griottes Narrativas, que tem como objetivo mapear roteiristas negras/os e indígenas:
O portal do Griottes está mapeando roteiristas negras/os e indígenas para criar um banco de profissionais do audiovisual com fácil acesso e visualização.
“Imagine o quão revolucionário seria se negros pudessem ocupar protagonismo e diversidade de papéis. Imagine o poder.”
O projeto, nascido de uma ação do coletivo Griottes Narrativas, um coletivo de mulheres negras roteiristas no Brasil, tem o objetivo de mapear profissionais roteiristas negras/os em um esforço coletivo para “amplificar a multiplicidade de vozes e subjetividades nos roteiros e na dramaturgia audiovisual”, ajudando a tecer redes entre e para roteiristas negras/os, ao mesmo tempo em que critica o cenário audiovisual e seus imaginários coloniais.
Nas palavras do coletivo, “na cultura da África Ocidental, existem pessoas que têm como vocação preservar e transmitir os mitos de seus povos de geração para geração, como guardiões da palavra e responsáveis pela manutenção das tradições, seja através de contação de histórias ou da música, os Griots ou as Griotes, são a ponte entre o passado e o futuro.”
Para saber mais informações sobre o coletivo e o mapeamento de profissionais, clique aqui.
Foto da capa: filme NEGRUM3