25/02
- Domingo às 15h
- Sala Circuito Spcine – Lima Barreto
- Verifique a Classificação indicativa de cada filme
- Grátis
- Retirada na bilheteria física com 1h de antecedência (cinema)
- Confira a programação completa abaixo
A edição de fevereiro do Cineclube Disgraça procura desfazer estigmas sociais com histórias de transformação e pulsão de vida. Os filmes reunidos pelo Cineclube partem das existências travestis, da figura de Exu e da lenda do Lobisomem, para, com estratégias audiovisuais distintas, encontrar na metamorfose e na transmutação uma fonte libertária de pulsão de vida, resistência e negação de limites – da lua vazia à lua cheia, tal fonte permanece em movimento silencioso e omnidirecional.
FILMES
Exu Mangueira, de Jom Tom Azulay
1974, 45min, 16 anos, digital
Revela algumas passagens de giras de exu ocorridas na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, de um terreiro cujo chefe do chão era Exu Mangueira.
Uma noite sem lua, de Castiel Vitorino Brasileiro
2021, 27min, 16 anos, digital
O limite das linguagens usadas para descrever nossas transfigurações é a palavra. A palavra Travesti é um limite, um convite e um lembrete. E minha escuridão pré-existe à raça e ao gênero. A comunidade é, ao mesmo tempo, veneno e mel. Eu sou bantu. Eu sou a mensageira que anuncia a transmutação que nomeamos de Travesti.
Licantropia, de Janaina Wagner
2019, 27min16 anos, digital
Licantropia é um ensaio sobre a expiação da figura do lobisomem, criatura moldada como bode expiatório para dar contorno a atos cruéis perpetrados pela humanidade ao longo da história. Narrada pela lua durante o curso de uma noite, diferentes alusões do lobisomem são incorporadas por um lobo, uma mulher e um homem. Combinando ficção e documentário, o filme é composto como uma colagem de diferentes tipos de imagens: 16 mm, internet, gravuras, trechos literários e testemunhos anônimos.