24/04
- Domingo, 17h e 19h
- Na Sala Lima Barreto
- Classificação Indicativa: 16 anos
- Grátis
- Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria uma hora antes da sessão. Para retirá-los, será necessário apresentar o comprovante de vacinação da Covid-19 (físico ou digital), com no mínimo duas doses. Haverá o limite de dois ingressos por pessoa.
Continuando nossa missão de proporcionar momentos únicos aos fãs do cinema surreal e fantástico com nossas exibições especiais, o Cineclube Phenomena traz à grande tela duas obras do mestre dos sonhos e pesadelos americanos: David Lynch. O diretor se destaca no panteão da sétima arte por seu estilo único e enigmático. Deixe a lógica e a racionalidade em casa e prepare-se para entrar no mundo da linguagem subconsciente e simbologia onírica de uma maneira que só Lynch sabe proporcionar.
Confira a programação e as sinopses dos filmes abaixo:
17h – ERASERHEAD (1977)
Cópia em DCP
David Lynch, EUA, Horror, Surrealismo, 89 min.
Com Jack Nance, Charlotte Stewart e Allen Joseph.
Primeiro longa-metragem de David Lynch, aborda uma desoladora cidade industrial onde vive Henry Spencer (Jack Nance). Ele tem uma namorada, Mary X (Charlotte Stewart), e um filho mutante que não para de chorar.
Um dos filmes mais belos esteticamente de David Lynch, quase todos os takes formariam um exuberante quadro. Mas ao mesmo tempo, o filme que mais causa desconforto visual com as cenas mais grotescas possíveis. Eraserhead é bizarro, diferente, excêntrico e tudo que se possa imaginar, apresentava o estilo de um grande diretor e abre discussões até hoje. Como diria Lynch: “Se a vida é confusa, os filmes também deveriam ser”.
19h – ESTRADA PERDIDA (1997)
Cópia em DCP
David Lynch, EUA, Mistério, Thriller, 134 min.
Com Bill Pullman, Patricia Arquette e John Roselius.
Um músico é acusado de assassinar sua esposa em casa. Ele sabe que não foi ele, mas ao ver as fitas da câmera de segurança, sua opinião muda, e não consegue entender o que aconteceu até descobrir a verdade.
Em A Estrada Perdida, David Lynch demonstra um controle excepcional tanto da imagem quanto do som. A trilha sonora de Angelo Badalamenti ajuda a construir uma atmosfera opressiva, na qual as frustrações e rancores dos personagens ecoam até mesmo nos espaços. A busca por sentidos definitivos e verdades tende a frustrar o espectador que optar por esse caminho. Assim como em boa parte da filmografia de Lynch, é mais recomendado sentir o filme do que vulgarizá-lo com excesso de racionalização. A estrada não tem fim, é um espaço intermediário por natureza. E, inquietante, o cinema de Lynch nos convida ao movimento, nunca à inércia.
A programação acontecerá de acordo com os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias em prevenção à propagação do vírus da Covid-19, sendo obrigatório a apresentação do passaporte vacinal com no mínimo duas doses.
É obrigatório comprovante de vacinação.
O álcool gel estará disponível no local.