China – luzes e sombras, sons e sonhos – 7ª Mostra de Cinema Chinês

04 a 15/10 

  • 16h e 19h, todos os dias
  • Na Sala Lima Barreto
  • Classificação Indicativa: 16 anos
  • Grátis
  • Retirada de ingressos 1h antes na bilheteria 
  • É recomendado o uso de máscara 

Filmes, histórias e vidas são combinações de luzes e sombras, aventuras feitas de sons e sonhos. Na imagem fugaz está o retrato da China contemporânea, esse turbilhão de anseios e esperanças. Por entre alegrias e tristezas correm dias comuns e momentos especiais, delineando o novo perfil da sociedade chinesa.

O cinema chinês vive uma nova era. Hoje, os diretores trazem à luz novas reflexões sobre história, humanidade, educação e sentimentos. Hoje, brotam novas temáticas, novas visões de cinema e de público, novas estéticas e novas criações, numa força inovadora que já não se pode ignorar.

A grande distância geográfica entre o Brasil e a China não impede o intercâmbio entre os dois países. Ambos têm vastos recursos naturais e identidades culturais vibrantes. A confluência de afinidades naturais e sociais é que traz a duas nações tão distantes a possibilidade de se entenderem como se fossem vizinhas.

O ano de 2022 marca o 48º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. Neste ano, chineses e brasileiros trabalham para enriquecer o diálogo e aprofundar o conhecimento mútuo. A 7ª Mostra de Cinema Chinês de São Paulo traz uma série de filmes contemporâneos divididos em três seções: Paisagem Humana e Histórica, Paisagem Urbana Contemporânea e Paisagem Étnica e Regional. São filmes escolhidos para mostrar um panorama abrangente, com narrativas multidimensionais que quebram barreiras e estereótipos culturais. São obras que retratam o nosso tempo e a nova geração em histórias cheias de verdade e sentimento numa perspectiva genuinamente chinesa.

Luzes, sombras, sons e sonhos vêm de longe carregando histórias, emoções e paisagens. Vêm levar o público brasileiro a uma viagem pela cultura chinesa e fortalecer a amizade entre os dois povos.

Seções:

  1. Paisagem Humana e Histórica

O grande aprendizado brada ao público que é possível “viver seu ideal”, enquanto Tive a lua nas mãos canta o amor da mestra Ye Jiaying pela poesia clássica. Morada nos montes Fuchun retrata em pinceladas a vida que passa, enquanto Os oitocentos amplia o retrato dos heróis de guerra. Já Reino de terracota cria um universo fantástico da era Qin. São filmes que projetam diante dos olhos do público a paisagem humanística e histórica do cinema chinês.

O grande aprendizado: Ouvindo estrelas

Tive a lua nas mãos: Poesia

Morada nos montes Fuchun: Viver é uma arte

Os oitocentos: retrato coletivo da guerra

Reino de terracota: fantasia na antiguidade

  1. Paisagem Urbana Contemporânea

Adoração entrelaça seis histórias tocantes de gente que redescobre o amor com a ajuda de animais de estimação. Antes da primavera fala do calor humano entre completos estranhos. O amor é o tema central de uma paisagem urbana contemporânea, que reflete emoções complexas e delicadas. 

Adoração: Amor, afeto e animais de estimação

Quando a primavera chegar: Nostalgia exótica

  1. Paisagem Étnica e Regional

Em As galochas de Wangdrak conhecemos um menino que anseia por chuva e um par de galochas, em Chaogtu e Sarula acompanhamos um casal de pastores mongóis diante de escolhas e concessões. Ao passar das quatro estações, as emoções oscilam tanto no altiplano de Qinghai como nas pradarias da Mongólia Interior e gente comum de diferentes culturas vive histórias cheias de poesia.

PROGRAMAÇÃO

04/10, terça-feira

16h – Chaogtu e Sarula (Chaogtu with Sarula)

19h – O grande aprendizado (The Great Learning)

05/10, quarta-feira

16h – Os oitocentos (The Eight Hundred)

19h – Tive a lua nas mãos (Like the Dyer’s Hand)

06/11, quinta-feira

16h – Tive a lua nas mãos (Like the Dyer’s Hand)

19h – Os oitocentos (The Eight Hundred)

07/10, sexta-feira

15h – Quando a primavera chegar (Before Next Spring)

17h30 – Tive a lua nas mãos (Like the Dyer’s Hand)

20h – Chaogtu e Sarula (Chaogtu with Sarula)

08/10, sábado

15h – Adoração (Adoring)

17h30 – As galochas de Wangdrak (Wangdrak’s Rain Boots)

19h30 – Reino de Terracota (Realm of Terracotta)

09/10, domingo

15h – Reino de Terracota (Realm of Terracotta)

17h30 – Quando a primavera chegar (Before next spring)

20h00 – As galochas de Wangdrak (Wangdrak’s Rain Boots)

11/10, terça-feira

16h – Adoração (Adoring)

19h – Os oitocentos (The Eight Hundred)

12/10, quarta-feira

16h – Reino de Terracotta (Realm of Terracotta)

19h – Morada nos montes Fuchun (Dwelling in the Fuchun Mountains)

13/10, quinta-feira

16h – As galochas de Wangdrak (Wangdrak’s Rain Boots)

19h – O grande aprendizado (The Great Learning)

14/10, sexta-feira

16h – Adoração (Adoring)

19h – Morada nos montes Fuchun (Dwelling in the Fuchun Mountains)

15/10, sábado

16h – Morada nos montes Fuchun – (Dwelling in the Fuchun Mountains)

19h – Quando a primavera chegar (Before Next Spring)

Chaogtu e Sarula, de Wang Rui

Chaogtu with Sarula,China, 2019, 111 min, 16 anos

Um casal mongol comum enfrenta um dilema. Sarula está contente com a vida no campo, mas Chaogtu, cansado do dia a dia monótono nas pradarias, acredita que uma vida melhor está à sua espera longe dali. Baseado no romance A pastora de Mo Yue, o filme é vencedor do prêmio Golden Rooster de melhor direção.

Quando a primavera chegar, de Li Gen

Before Next Spring, China, 105 min, 16 anos

O estudante Li Xiaoli vai passar um ano no Japão como intercambista. Desajeitado, ele só encontra emprego num restaurante chinês graças à ajuda de uma colega. A gerente o recebe bem, outros funcionários nem tanto. A chegada de Li Xiaoli mexe com a vida de todo mundo. Quando chegar a primavera, uns vão ficar e outros vão partir, mas o que acontecerá com os laços recém-formados?

As galochas de Wangdrak, de Lhapal Gyal

Wang Zha de Yuxue, 2018, China, 90 min, 16 anos

O que o pequeno Wangdrak mais quer é um par de galochas para os dias de chuva. Na região tibetana de Qinghai, a estação chuvosa está prestes a chegar. Todos os colegas têm galochas, menos Wangdrak, que calça sempre os mesmos tênis puídos, chova ou faça sol. Quando finalmente ganha as botas impermeáveis que tanto queria, o menino passa a desejar com todas as forças a chuva que não vem.

Tive a lua nas mãos, de Cheng Tsun-shing

Jū shuǐ yuè zài shǒu, 2017, China, documentário, 120 min, 16 anos

Cinebiografia de Yeh Chia-ying (Ye Jiaying), a grande mestra da poesia clássica. Nascida em 1924, Yeh viveu a guerra, o exílio e a separação familiar e hoje, aos 98 anos, leva adiante a tradição poética chinesa como pesquisadora, educadora, ensaísta e poetisa. Este, no fundo, é um filme sobre duas questões fundamentais: por que precisamos de poesia e por que precisamos de poetas?

O grande aprendizado, de Sun Hong, Wang Jing e Ke Yongquan

Dà Xué, 2021, China, Documentário, 110 min, 16 anos

Numa das melhores universidades do país, quatro pessoas vivem momentos decisivos. Um jovem da geração Z que acabou de passar no vestibular, um doutorando diante de difíceis escolhas de carreira, um professor que voltou dos Estados Unidos cheio de ideias e desafios e uma professora aposentada que continua lecionando. Filmado ao longo de três anos, este é um documentário sobre persistência e fidelidade aos ideais.

Morada nos montes Fuchun, de Gu Xiaogang

Chūnjiāng shuǐnuǎn, 2019, Dwelling in the Fuchun Mountains, 150 min

Às vésperas dos Jogos Asiáticos de 2022, a cidade de Fuyang, na região de Hangzhou, está em plena transformação. Nesse contexto, quatro irmãos se revezam para cuidar da mãe, debilitada após um AVC. Às margens do Fuchun, as fases da vida passam como as estações do ano, mas os desafios continuam perenes como o rio. O título faz referência a uma pintura célebre de Huang Gongwang, que retratou o vale do mesmo rio Fuchun no século 14.

Adoração, de Yang Zi (Larry Yang)

Chǒng’ài, 2019, China, 108 min, 16 anos

Em sua clínica, uma médica veterinária atende animais de estimação de toda a vizinhança. Ali, ela acompanha seis histórias tocantes da interação entre os pets e seus tutores. São casos que misturam alegrias e tristezas até que o problema de cada família finalmente se resolva.

Os oitocentos, de Guan Hu

Bā bǎi, 2020, China, 148 min, 16 anos

Nos últimos dias da Batalha de Xangai, depois de conter os japoneses por mais de três meses e sofrer muitas baixas, o exército chinês é forçado a recuar para não ser cercado. A divisão chamada “Oitocentos Guerreiros” permanece para defender o Armazém Sihang. Coincidentemente, um grupo de desertores é atraído para lá. Após quatro dias de intensos combates, esses desertores passam por uma transformação e escolhem defender o armazém numa batalha de vida ou morte.

Reino de terracota, de Ding Liang e Lin Yongchang

Yǒng zhī chéng, 2021, China, Animação, 111 min, 16 anos

Sinopse: Uma jovem chamada Jade e um guerreiro chamado Magnus se unem para enfrentar as criaturas que atacam a cidade subterrânea dos Guerreiros de Terracota. Depois de muitas aventuras, os dois acabam se apaixonando.

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