Terra cultura e liberdade: África mãe e seu legado matrilinear

22/8

  • Quinta, às 19h
  • Sala Adoniran Barbosa
  • Classificação indicativa livre
  • Grátis
  • Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente.
  • Para mais informações sobre o funcionamento da Bilheteria, física e online, clique aqui

Filho de uma mulher de saião (filha de santo que cumpria obrigações dentro das tradições do candomblé), como costuma chamar sua mãe, Lumumba, vindo ao mundo através de uma mulher, cuidado e criado por ela e por sua avó dentro dos valores da negritude, fez de suas raízes os seus passos.

Benedito Luis Amauro, nosso mestre Lumumba, desde sua infância vivenciou a musicalidade negra dentro do Ilê onde nasceu, bem como dentro da escola de samba da qual sua família participava. As mulheres de sua família estavam presentes no samba desde a feitura dos figurinos aos desfiles como sambistas, enquanto ele, de braço em braço, era embalado pelas mãos de muitas mulheres, ao som do batuque.

Em sua caminhada, sempre próxima da música, viu a construção do que conhecemos hoje como Reggae e sua chegada ao Brasil, em um período em que o posicionamento político e a composição musical ligadas as questões afrocentradas e de empoderamento negro iam na contramão da ditadura que o país vivia naquele período. Mestre Lumumba tem como forte característica em suas produções musicais a relação do Reggae com as raízes afro- ameríndias. Se valendo como músico, compositor e mestre de cultura popular, realiza transposições e releituras de músicas das culturas ancestrais para a contemporaneidade, unindo as possibilidades do instrumental moderno, com ritmos percussivos e arranjos.

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