Crianças grandes e pequenas divertem-se com Forró e Quadrilha
Por Alexandre César | Redação CCSP | Fotos: Arquivo pessoal
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No melhor exemplo da tradição junina, a Trupe DuNavô fez a alegria do público que esteve presente no Centro Cultural São Paulo (CCSP), na fria tarde do último domingo, 15. Nas duas apresentações do dia, na Sala de Leitura Infantil, e no Foyer, crianças e adultos divertiram-se com as contações de estórias, palhaçadas e brincadeiras.
A gente sempre se preocupa em pensar uma palhaçaria que comunica com todas as pessoas, sabe? Então, sempre quando a gente tá assim inventando um espetáculo novo. A gente gosta de fazer um negócio que chama: Mostra Papelão, que é tipo o que é, o que é? Aí, a gente chama várias pessoas de várias idades para saber se tá fazendo sentido. Porque a gente gosta de pensar a palhaçaria através da brincadeira. Então, brincar não importa a idade, na verdade. Desde pequenininho até adulto bem velhinho. O importante é fazer essa comunicação e fazer com que toda plateia se entenda o que a gente quer falar, o que a gente tá passando, e que a gente quer brincar com o público – afirmou Gabriela Zanola, a palhaça Pamplona.

Ao som da sanfona e do tambor, o espetáculo Entoada Junina trouxe novas e antigas canções, dando o tom do período da Festa de São João. O show foi interativo com o público, que deliciou-se em fazer adivinhas, responder às perguntas dos artistas e cantar junto, como as velhas brincadeiras de um São João no arraial, como por exemplo, da quadrilha improvisada.
Nós produzimos espetáculos com muita pesquisa nesse campo da arte, mas também com criação própria de música e roteiros. A gente tenta brincar com estilos diferentes nos espetáculos. A gente sempre pensa em criar a música, criar a letra, entender esse estilo, estudar a música, estudar instrumento, estudar canto, estudar um pouquinho de tudo, porque a Palhaçaria pede que você aprenda um pouquinho de tudo. A gente tem um espetáculo chamado O Livro do Mundo Inteiro, que a gente criou as músicas, gravou as músicas e tá disponível em várias mídias aí – informou Gislaine Pereira, a Elizabetana.

Na plateia, crianças e adultos cantaram, dançaram quadrilha juntos, transformando os espaços em verdadeiros palhoções. Um dos mais animados era a família do professor de Educação Física, Rafael Barreto, que trouxe seus dois filhos para passar a tarde no CCSP.
Essa é a segunda vez que venho ao Centro Cultural, e aproveitei para vir hoje, para trazer meu filho Bernardo, de quatro anos, para ele conhecer e brincar. Eu sou do Rio de Janeiro, mas essa tradição de São João não é muito forte por lá, então, não tenho uma lembrança dessas brincadeiras na minha infância, mas é importante manter a nossa história através da cultura – disse o docente.
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