Podcast “Sem Título” – Transcrição e referências bibliográficas – Episódio #02

Podcast “Sem Título”

Você já parou para pensar que toda interação humana é uma história em potencial? Ao mesmo tempo em que a vida acontece, grandes e pequenos acontecimentos surgem e se dissipam, constantemente. Pensando nisso, o novo podcast do Centro Cultural São Paulo, “Sem Título”, conta para o público histórias, anedotas, acontecimentos, fatos e curiosidades ainda não contados, que se passaram dentro da instituição, e que marcaram, de alguma forma, a vida de seus funcionários.

No segundo episódio, Tessi Ferreira conversou com Victor Fernandes, coordenador do Núcleo Memória do CCSP, que faz parte da Supervisão de Acervos. 

Para ouvir o episódio na íntegra clique aqui e acesse o Spotify do CCSP. Também disponível no Google Podcasts e na Radio Public.

No canal do YouTube do CCSP você confere a entrevista completa com Victor Fernandes.  

Episódio #02 – Lembrar agora, ontem e amanhã  

Notas e referências bibliográficas 

1. Estante de doação de materiais no Foyer do CCSP, em 2016

2. Sinalização junto aos materiais de doação no Foyer do CCSP, em 2016 

3. Estante de doação de materiais no Foyer do CCSP, em 2016

4. Publicação “EDUARDO COUTINHO: PALAVRA E MEMÓRIA” 

5. Artigo “Eduardo Coutinho, da afetividade à memória” 

6. Livro “O Livro dos Abraços”, Eduardo Galeano, L&PM Pocket

Transcrição completa do episódio 

Abre aspas

Sem Título

Fecha aspas

Um dia, o sol nasceu forte e brilhou sobre a cidade de São Paulo. A luz penetrou o concreto, a terra, as folhas e os vidros. Muitas pessoas transitavam pela cidade, os carros viravam esquinas, os trens percorriam os trilhos, uma árvore era plantada, um pássaro pousava sobre o fio de alta tensão. 

Funcionários chegaram cedo, reuniram documentos, livros, revistas, folhetos e imagens. Dispuseram tudo da forma mais organizada possível sobre estantes de ferro. E esperaram. Uma pessoa se aproximou, depois outra, mais outra e muitas outras percorreram aquela espécie de “feira”, que pretendia doar materiais antigos sobre o Centro Cultural São Paulo. 

Alguém adentrou o espaço, sentiu o calor do sol, fitou as paredes e o teto de vidro. Pisou o gelado do piso de concreto, se apoiou em uma das vigas e sentiu uma ligeira curiosidade ao ler em um livreto as palavras “A Televisão Brasileira”. Então, se lembrou em um milésimo de segundo que o cérebro humano é capaz de lembrar, de sua mãe e da irmã mais nova, das tardes passadas no sofá verde musgo da sala assistindo programas da TV brasileira. Lembrou. Perguntou “posso levar?” e um funcionário respondeu “claro, fique à vontade”. E durante anos folheou aquele livreto pensando no calor das tardes de domingo. 

Olá, eu sou a Tessi Ferreira, estagiária da Comunicação do CCSP, e gostaria de dar as boas vindas ao “Sem Título”, um podcast do Centro Cultural São Paulo que narra histórias, fatos e curiosidades ainda não contados, que se passaram dentro da instituição, e marcaram, de alguma forma, a vida de seus funcionários. Se você está chegando agora, te convido a visitar também o primeiro episódio. 

O que você ouviu antes dessa apresentação foi uma espécie de prólogo. E eu preciso te confessar que os fatos não se deram exatamente daquela maneira. A doação realmente aconteceu, e falaremos mais dela adiante. Mas tomei a liberdade poética de fabular a partir de uma história que ouvi para esse episódio. Não sei se estava realmente sol no dia. Não sei se alguém encostou nas vigas, não sei se esse alguém tinha uma irmã ou se passou tardes de domingo vendo TV. Não sei se o sofá verde musgo existe ou existiu. Não sei se o verde era realmente musgo. Mas a feira de doações aconteceu, uma placa no Foyer do CCSP sinalizava “LEVE E LEIA”. 

Hoje, nós estamos no Núcleo Memória, um dos acervos que fazem parte da Supervisão de Acervos do CCSP. 

O primeiro apelido, um gosto, um cheiro, o rosto de um ente querido, o som da gargalhada de quem se ama, um dia difícil, um dia extremamente feliz, a letra de uma música, a textura de uma superfície, um colega de classe, o nome da professora do jardim de infância. Quantas informações cabem dentro da nossa memória? 

Passamos pela vida acumulando experiências, descobrindo o mundo, criando intimidade com os outros e com nós mesmos. Vivendo micro momentos, vivendo grandes momentos, vivendo. E talvez, a nossa memória seja a grande responsável por sermos quem somos. Por nos tornarmos, cada dia, quem seremos amanhã e no futuro distante. Lembrar nos faz pensar na estrada percorrida, nos mistérios do que ainda não aconteceu. A memória: tão frágil e tão preciosa ferramenta de viver e de existir no mundo. 

Muitos autores, pesquisadores, estudiosos e curiosos falaram sobre a memória na história da humanidade. De diferentes perspectivas. Eduardo Coutinho, um dos mais célebres documentaristas brasileiros, valorizava a memória humana em suas produções, acreditando que o tempo vivido é fundamental para maturar uma memória. Portanto, recordar é sempre lembrar fatos e acontecimentos de maneiras diferentes, plurais, ressignificadas. 

Eduardo Galeano, escritor uruguaio, na primeira página de seu O Livro dos Abraços, escreveu: 

“RECORDAR: Do latim re cordis, voltar a passar pelo coração.” 

O que estou tentando dizer é que memória e afeto caminham sempre juntos. Recordar uma memória normalmente implica se afetar por ela, de alguma forma. Um arrepio na espinha ou um calor no coração. Um escorrer de lágrimas ou um arrepio na nuca. Uma borboleta no estômago ou um espanto no peito. 

Essas e outras elaborações me surgiram depois de conversar com o querido Victor Fernandes, coordenador do Núcleo Memória do CCSP.  E realizando a pesquisa para esse episódio, também descobri, meio sem querer, que a palavra conversa deriva do latim conversare, que significa, literalmente, “dar voltas em companhia”. Foi mais ou menos isso que eu e o Victor fizemos. 

O Núcleo Memória é o setor responsável por armazenar e zelar pela memória do Centro Cultural São Paulo. Ou seja, lá eles catalogam e preservam uma série de documentos, dos mais variados, que foram produzidos ou que fazem menção ao CCSP, como relatórios, plantas, projetos, entre vários outros. Comecei falando de memória como se ela fosse atribuída apenas às pessoas. Mas também é possível pensar que lugares e instituições também possuem memória. E claro, ela só é possível quando este lugar é construído por seres humanos, dia após dia. 

Mas afinal, como o Núcleo Memória funciona? 

[Victor Fernandes] 

Tá, vamos lá, primeiro a gente recebe o material, geralmente quem encaminha o material pra gente são as áreas, as divisões, as seções, conforme produzem ou descobrem esse material, a gráfica por exemplo que produz muito do material impresso do CCSP. E aí esse material inédito a gente já separa pelo sistema de catalogação pra fazer o processamento. Quando é um material mais antigo a gente faz uma triagem pra saber se esse material já existe, pra não ter duplicata. E caso não tenha mesmo esse material mais antigo a gente faz o processamento, a catalogação no nosso sistema, nosso banco de dados, e depois a gente encaminha pro Laboratório de Conservação e Restauro, eles fazem o reparo necessário, higienização e o acondicionamento pra gente guardar nas áreas de reserva técnica, onde o material fica acondicionado pra preservação pro futuro, e aí a gente externa esse material pra pesquisa, caso alguém queira consultar, exposição, e por aí vai. 

Surgido nos anos 2000, o Núcleo passou por uma reestruturação em meados de 2014. Durante esse processo, o Victor me contou que ele e os outros funcionários da época entraram em uma missão meio Indiana Jones. 

[Victor Fernandes] Foi meio que numa busca, uma caça ao tesouro, foi esse sentimento assim, de beleza vou colocar meu chapéuzinho de Indiana Jones e ver o que tem atrás dessa porta. Porque a gente sabe que da mesma forma que algumas mídias se tornam obsoletas, alguns materiais também se tornam, as plantas, por exemplo, hoje em dia são todas feitas online e por onde estavam essas plantas do setor de arquitetura dos anos 80 e 90? Como não existia Memória, onde que estava esse material? Porque a Memória surgiu depois, e foi quando a gente começou a fazer esse movimento de busca desse material. 

Quase como detetives, essas pessoas adentraram as famigeradas salas do subsolo do CCSP e caminharam em companhia, conversando com o inexplorado. Em um clima de expectativa, entusiasmo e curiosidade, o desconhecido se revelava através de folhas e mais folhas de documentos, fotos, livretos, entre vários outros materiais que estavam, até então, “espalhados” pela instituição. 

[Victor Fernandes] Em conversa com a diretoria da época, nós fizemos uma busca de materiais em sala no subsolo, porque tem muitas salas no subsolo, quem conhece o prédio sabe, a gente sempre vê aquelas portas, aquele mistério de não saber o que tem dentro, e foi um processo em que fomos atrás desse material, em conversa com a diretoria, pra recolher mesmo, porque a gente sabia que tinham alguns materiais que tinham ficado dentro dessas salas. E foi uma descoberta também da história da instituição, de ver essa grandeza e pluralidade que é o Centro Cultural. Nós encontramos também muito material produzido pelo CCSP parados nessas salas. 

Então, nesse exercício de catalogação, eles encontraram uma série de materiais inusitados, alguns com muitos exemplares, outros, únicos. Alguns em perfeito estado de conservação, outros que precisaram de alguns cuidados para serem salvos da deterioração. Segundo o Victor, o acervo tem uma política determinando que cada material será guardado com três exemplares. Nesse caso, muito do que foi encontrado na busca realizada em 2015 seria tido como excedente. 

Então, o que fazer? 

[Victor Fernandes] Seria uma pena a gente descartar, né? E descartar acaba sendo jogar fora, pra reciclagem, e aí a gente pensou “o que podemos fazer com isso?”.  A gente fez uma bancada, uma estante, por assim dizer, no Foyer, com aviso de material não inédito, material antigo, dessas publicações. 

O desenrolar dessa história foi, como o Victor disse, doar todo o material que fosse possível. O público poderia simplesmente passar e levar para casa o que desejasse. O que chamasse a atenção. Foi, de certa forma, uma decisão ousada e inusitada. 

A primeira pergunta que foi feita, segundo o Victor, foi: será que o público vai realmente se interessar por esse material? Isso porque tudo o que seria doado estava datado de anos, décadas atrás, não eram materiais novos, nem atualizados. 

Eis que chegou o grande dia. Tudo havia sido separado, organizado e estava disponível para os frequentadores do CCSP. E a resposta do público foi surpreendente: não sobrou nada! 

[Victor Fernandes] Fazia também a parte gráfica e de distribuição dessa material, alguns desses, diversos, eu trouxe aqui três, que são poucos comparado ao montante que a gente encontrou, que foram sobras e acabaram ficando parados. E como a gente resgatou esse material a gente quis de novo trazer pro público, com essa outra pegada, é um objeto de memória, por mais que não seja um material inédito, ele tem sua riqueza, sua fonte. E as pessoas ficaram muito interessadas com aquilo. Tem esse aqui de Bolero, do Balé da Cidade de São Paulo, Filmes brasileiros de longa-metragem, que foi uma pesquisa da divisão de pesquisa que resultou nessa publicação. E são todos materiais que constam no acervo, mas esse excedente a gente disponibilizou, e foi um sucesso, foi uma surpresa maravilhosa, muito gratificante. 

Desde publicações mais robustas, até folhetos com informações extremamente pontuais e datadas, tudo foi doado. E quem são as pessoas que se interessaram por cada um desses materiais? Por quais razões? 

Mãe! Você não sabe o que eu encontrei hoje! Eu tava passando pela Vergueiro e entrei no Centro Cultural, tava acontecendo uma feira de doação e eu peguei isso, olha. Não é lindo? Você lembra, né? 

Meu Deus! Claro que eu lembro. Quantos anos você tinha na época? Treze? 

Por aí, sim. Uns treze. Olha na página 26. Lembra dessa parte? Vira e mexe eu lembro dela.  

Você sabe que minha memória não é mais essas coisas, né? Não lembro do espetáculo exatamente, mas lembro de você sentado com aquela calça amarela que você odiava. Tava tão lindo! Você sempre foi uma criança linda. 

Para, eu usava até aparelho naquela época. Mas eu lembro da música… A música de quando fui ao teatro com você pela primeira vez. 

Nesse diálogo, mãe e filha folheiam o livreto “Bolero – Balé da Cidade de São Paulo”, impresso no Laboratório Gráfico do Centro Cultural São Paulo em 1982. O espetáculo, dirigido por Mario Chamie e coreografado por Lia Robatto, foi concebido para ser apresentado no Foyer e na Sala Adoniran Barbosa do CCSP. A obra foi inspirada no Bolero de Ravel. 

Na página 9 do livreto, um texto de Chamie intitulado “Projeto básico/resumo” diz:  

“5. Pelas características do Foyer e da exposição, bailarinos e público se misturarão e trocarão energias em seu movimento e contato direto”. O mesmo Foyer recebeu a feira de doação, onde o público pôde escolher qual memória do CCSP queria para si. 

“Oi, estou te escrevendo depois de muito tempo, eu sei. Faz tempo desde o nosso último encontro, naquele restaurante do centro, lembra? Enfim, sabe por onde passei esses dias? Pelo CCSP. E bom, peguei uma coisa lá que acho que você vai gostar. Lembrei dos seus filmes. Lembrei de você. 

Com carinho,

grande abraço. 

Ah, se o pacote tiver rasgado provavelmente foi o Luke, ele adora morder pacotes, lembra?” 

Junto com esse bilhete, dentro de um pacote de papel kraft estava o livro “Filmes brasileiros de longa-metragem premiados no exterior 1950 – 1999”. Esse material é uma espécie de catálogo, concebido por Luiz Mewes, com assessoria de pesquisa de Luiz Felipe Miranda e Thaís Sandri. Produzido em 2000, traz um compilado dos principais filmes brasileiros premiados internacionalmente, bem como outras curiosidades sobre os festivais de cinema ao redor do mundo. 

Alô!

Oi, como você tá? Sou eu. 

Oi, sumida! Eu tô bem, e você? Como andam as coisas? 

Ah, tudo bem, uma baita correria com as crianças, e agora o Felipe tá indo pra faculdade, vai prestar vestibular, tá todo animado. E por aí? 

Manda beijo pra todo mundo, tá bom? Por aqui tá tudo bem, o mesmo de sempre. 

Sabe o que eu queria te perguntar? Lembra daquele livrinho que você me mostrou uma vez? Você disse que pegou lá no CCSP e trouxe pra casa. Sobre a televisão. Eu comentei com o Felipe sobre ele, porque ele quer fazer Rádio e TV, acredita? Aí ele ficou curioso e eu queria que ele visse. 

Eu lembro, claro que lembro. Guardei aqui em algum lugar. Se vocês estiverem em casa, domingo eu levo aí pra ele, ele pode ficar. Mas não pode perder. 

Tá bom, te amo, viu? Se cuida! 

Te amo, irmãzinha. 

Um tio deu de presente para o sobrinho o livro “A Televisão Brasileira – 02.09 a 30.10.1988”, produzido em 1988 pelo CCSP. Essa publicação foi feita a partir do evento “A TELEVISÃO BRASILEIRA”, que envolveu uma exposição histórica, resgatando momentos, fotos, texto e vídeos; stands de emissoras da época exibindo vinhetas e programações; e um seminário, com a participação de diversos profissionais debatendo a respeito da TV e suas influências para a sociedade brasileira. 

Os três materiais apresentados aqui foram trazidos até mim pelo Victor. O desfecho da distribuição foi surpreendente, porque lidar com pessoas, com o público, sempre é. Nunca saberemos ao certo os motivos que levaram cada pessoa a escolher cada material que foi retirado do CCSP naqueles dias, mas sabemos que assim como esse público é extremamente diverso, a instituição também é, e por isso a relação que cada um teve, tem e terá com ela, será sempre diferente. 

Lembra daquele prólogo lá do começo? Ele, assim como esses breves diálogos e o bilhete enviado pelo correio, não é real. Nenhum desses diálogos é necessariamente real, mas todos poderiam ser. Confesso que esse foi um exercício de imaginar. Imaginar as pessoas, imaginar os materiais, imaginar a memória que se cria a partir desse encontro. 

É certo que o Núcleo Memória recebe, rotineiramente, pesquisadores, professores e outros profissionais procurando materiais históricos para fins diversos. Mas achei bonito quando o Victor me contou também sobre as “visitas de memória afetiva”. 

São ocasiões em que o público procura o acervo para encontrar algum material que fez parte de suas histórias, de algum momento de suas vidas, e que tem, portanto, um grande valor afetivo. 

[Victor Fernandes] Porque as vezes também acabam vindo pessoas consultar lá no acervo da Memória, pesquisa de valor afetivo, porque a gente tem também pesquisadores acadêmicos, pessoas que já se apresentaram aqui, que querem acessar esse material, mas tem gente que “ai nossa, eu vim aqui nos anos 90 com a minha mãe ver uma peça, queria ver o programa da peça”.  

E o que fica, a partir dessa informação, é a certeza de que a história da instituição faz parte da história das pessoas, cruza momentos, épocas, fragmentos, passagens da existência de seres humanos. 

[Victor Fernandes] Porque é legal que nenhuma informação é perdida, por mais que diz ao seu tempo, é de 88, acho que consegue extrapolar, expandir esse campo. 

Muitos estudiosos dirão que a memória é individual, outros dirão que é essencialmente coletiva, ou seja, mesmo nossas recordações, que acreditamos ser só nossas, são formadas a partir da nossa relação com outras pessoas. Alguns artistas que usaram e usam a memória como matéria prima para a criação, partirão da ideia de que a memória pessoal contribui para a compreensão da memória pública. Outros, que a memória pública é construída pela narração e pela escrita das memórias individuais. 

Enfim, a intenção aqui não é defender um ou outro ponto de vista, ou trazer uma nova teoria. Afinal, esse podcast não desempenha um trabalho científico. Talvez, a, entre aspas, “conclusão” mais justa a se chegar é que no dia a dia construímos coletivamente espaços, histórias, piadas, edifícios, estradas, obras de arte, entre todas as outras coisas que seres humanos são capazes de fazer, e de compartilhar. E assim, a partir da experiência única de cada um nesse mundo, as memórias nascem e se transformam, porque elas, assim como nós, atravessam o tempo e o espaço. 

Esse foi o segundo episódio do podcast “Sem Título”, do Centro Cultural São Paulo. Em breve, novos episódios estarão no ar, trazendo histórias de outros acervos da instituição. 

Informações mais detalhadas sobre os acervos, visitação, notas deste episódio e outros materiais, você encontra em nosso site: centrocultural.sp.gov.br

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Este episódio teve 

Roteiro, pesquisa e narração de Tessi Ferreira

Colaboração de Victor Fernandes

Captação de áudio de Eduardo Neves, José Amador, Artur Cunha e Rubens Gonçalves 

Captação de vídeo de José Amador 

Edição de áudio e foto de capa de Rubens Gonçalves 

Edição de vídeo de Yago Sivi

Arte gráfica de Tamiris Viana e Diego Claudino 

Revisão de texto de Isabela Pretti 

Vozes de Heloísa Ferreira, Diego Claudino, Pedro Alencar, Isaac de Moraes e Marina Pozzoli 

Muito obrigada e até a próxima! 

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