Os espaços do Centro Cultural São Paulo começaram a abrigar histórias em 13 de maio de 1982, data de inauguração da instituição que completa 41 anos neste sábado. Antes que suas portas fossem abertas ao público, já fazia parte da premissa do CCSP agir como um moderador do acesso à cultura para a comunidade.
Décadas mais tarde, é neste mesmo solo que a instituição vê crescer seus frutos; suas paredes abrigam arte e testemunham os encontros de todos aqueles que guardam razões para voltar.
Neste espaço, as formas de expressão humana fervem: artes visuais, cinema, dança, moda, música, teatro e educativo mantém o CCSP vivo e alinhado à sua missão. Além das ações que alcançam o olhar do público, o Centro Cultural São Paulo age na salvaguarda e manutenção de cinco acervos. Nestes, certos períodos da história da arte brasileira mantêm-se vivos em obras e objetos históricos. As coleções salvaguardadas pela instituição são o Arquivo Multimeios, Discoteca Oneyda Alvarenga, Núcleo Memória, Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade e Coleção de Arte da Cidade, que também fazem aniversário em 2023.
Além destes, o Laboratório de Conservação e Restauro assegura a preservação e o restauro dos acervos, além de realizar tratamentos específicos de encadernação dos livros que pertencem às bibliotecas do CCSP.
O CCSP abriga, também, a segunda maior biblioteca pública da Cidade de São Paulo, a Sérgio Milliet. Seu acervo multidisciplinar estende-se a 110 mil títulos. Além desta, outras três bibliotecas formam o centro de leitura da instituição. Destaca-se a Biblioteca Pública Municipal Louis Braille, especializada no atendimento de pessoas com deficiência visual. Esta reúne cinco mil títulos, entre livros em braille e audiolivros, que são produzidos dentro do CCSP.
O Centro Cultural São Paulo se estabelece enquanto um equipamento que assume compromisso com a circulação da cultura. Suas paredes abrigam a arte e o público, promovendo o encontro de linguagens e ideias.
Neste sábado, dia 13 de maio, o CCSP celebra 41 anos com uma agenda cheia de programações. Intervenções, exposição, música e cinema acontecerão durante o dia, em horários variados. É tempo de celebrar mais um ano de atividades deste lugar que, assim como São Paulo, nunca para.
Texto: Paloma Santiago
