Ocupação Dyroá Bayá

08 a 18/08 

  • Confira a programação completa abaixo 
  • Área de Convivência 
  • Classificação indicativa: livre
  • Grátis
  • Todas as atividades, exceto a Vivência de Teatralidade Indígena não exigem a retirada de ingresso. A Vivência de Teatralidade Indígena terá inscrição prévia via formulário, até o dia 09/08
  • É recomendado o uso de máscara

PROGRAMAÇÃO: 

  • 8 a 10/8 

Performance: Maloca

10h às 18h 

Área de Convivência

Performance maloca é uma ação performática em que o público é convidado a experienciar as artes e habilidades indígenas, como a montagem de uma maloca tradicional para acolher o público e ser utilizado como palco maloca. Uma imersão de realmente estar dentro do ventre da Deusa Yepá. Durante a montagem haverá leitura de textos sobre a criação do mundo, sobre a chegada dos invasores europeus e o acolhimento do público com danças e cantos tradicionais.

Ficha técnica

Dayane Nunes: produtora | Anderson Kary Báya: performer e idealizador | Rosa Peixoto: performer | Sandra Nanayna: performer | Lorena Tófani: performer | Lua Porto: performer | Ermelinda Yepario: performer | Rita Silva: performer | Dhemeson Silva: performer | Silvio Romão: performer | Frank Kitiziger: performer | João Filho: performer. 

  • 11/8 

Contação: O Pescador e a Sereia 

11h

Maloca – Área de Convivência

O Pescador e a Sereia: A lenda narra a determinação de um pescador que faz de tudo para conquistar uma sereia, indo atrás do fruto dos deuses que ela tanto almeja, fazendo assim o pescador passar por aventuras dentre rios, pássaros, árvores enormes que ficam no rio Tiquié- Amazonas. Dentre muitas histórias, essa foi baseada em fatos reais mais recentes.

Ficha técnica

Dayane Nunes: produtora | Anderson Kary Báya: contador e concepção da história | Lorena Tófani: contadora e produtora | Lua Porto: contadora. 

Contação: A Festa dos Pássaros 

14h 

Maloca – Área de Convivência

A festa dos pássaros, inicia com o convite do inhambú a duas irmãs, que no caminho de casa até o local da festa, acabam seguindo um caminho errado e param na casa da mucura, onde passam a criar uma amizade com ele, assim nos ensinando a não julgar as pessoas pelo que elas aparentam ser. Essa história também conta sobre a união do mundo que antigamente era dividido em três casas/mundos diferentes, uma ficava na casa do céu, outra aqui no plano terrestre e a outra embaixo da água.

Ficha técnica

Dayane Nunes: produtora | Anderson Kary Báya: contador e concepção da história | Lorena Tófani: contadora e produtora | Lua Porto: contadora | João Filho: contador.

  • 12 e 13/8

Espetáculo: O Guerreiro e o Curupira 

14h 

Maloca – Área de Convivência

O Guerreiro e o Curupira é uma intervenção em que os artistas apresentam a história de um guerreiro e sua busca de ganhar o respeito do seu povo. Esta se dá em memória de uma história contada na passagem de saberes dos mais velhos aos mais novos, em que um guerreiro sequestra o filhote de um curupira nas margens do rio Tiquié (AM), mas as coisas não saem conforme o planejado, resultando numa grande aventura e aprendizado para ele e para o povo.

Ficha técnica

Dayane Nunes: produtora | Anderson Kary Báya: artista e concepção | Lorena Tófani: artista e produtora | Ermelinda Yepario: artista | Dhemeson Batista: artista | Lua Porto: fotógrafa | Frank Kitiziger: cenógrafo. 

  • 15 a 17/8

Vivência de Teatralidade Indígena 

14h às 18h 

Sala de Ensaio II

Nesta intervenção os participantes serão convidados a imergir no fazer teatral do grupo e sua confluência com a cosmovisão das tradições indígenas de duas etnias ali representadas. A imersão se dá por meio de atividades práticas onde os participantes entrarão em contato com os seres da natureza, que são os pilares de atuação utilizados pelos artistas indígenas do grupo, em um espaço preparado, onde esses seres estão presentes através das pedras, folhas, cipós, troncos, bancos tukanos, terra, galhos, cestarias, água e uma maloca tradicional da etnia tariano e tukano. A performance dos artistas conduzirá a associação do imaginário dos seres da natureza e dos elementos presentes no espaço à música, as danças e as vestes tradicionais, o que compõe toda a potência e força cênica na teatralidade indígena desenvolvida pelo grupo.

Ficha técnica

Dayane Nunes: artista | Anderson Kary Báya: artista | Rosa Peixoto: artista | Lorena Tófani: produtora. 

  • 18/8

Vivência de Teatralidade Indígena 

14h às 18h 

Sala de Ensaio I

Nesta intervenção os participantes serão convidados a imergir no fazer teatral do grupo e sua confluência com a cosmovisão das tradições indígenas de duas etnias ali representadas. A imersão se dá por meio de atividades práticas onde os participantes entrarão em contato com os seres da natureza, que são os pilares de atuação utilizados pelos artistas indígenas do grupo, em um espaço preparado, onde esses seres estão presentes através das pedras, folhas, cipós, troncos, bancos tukanos, terra, galhos, cestarias, água e uma maloca tradicional da etnia tariano e tukano. A performance dos artistas conduzirá a associação do imaginário dos seres da natureza e dos elementos presentes no espaço à música, as danças e as vestes tradicionais, o que compõe toda a potência e força cênica na teatralidade indígena desenvolvida pelo grupo.

Ficha técnica

Dayane Nunes: artista | Anderson Kary Báya: artista | Rosa Peixoto: artista | Lorena Tófani: produtora. 

Sobre o grupo: 

O grupo de artes Dyroá Bayá formado em 2002, por Severiano Kedasery da Etnia Tariano e Ermelinda Yepário da etnia Tukano, tem origem em Iauaretê, no Amazonas, e desde 2019 vem atuando na cidade de São Paulo e em alguns municípios do estado. Com o intuito de apresentar sua cultura, mostrando a sua arte ancestral para a sociedade atual, divulgando as tradições indígenas dessas duas etnias, o grupo pretende ampliar o espaço de diálogo com os per’kasãs (não indígenas). Desde sua formação, o grupo vem seguindo firme no seu propósito através de oficinas, apresentações em escolas, praças, conferências, atuando em filmes, séries, clipes, comerciais, contação de histórias, peças de teatro e vivências, usando as multi linguagens artísticas, algo que na cultura indígena se entende de maneira integrada. Nesses vinte anos de existência o grupo já fez mais de quinhentas horas de apresentações de músicas sagradas e de cantos, produziram cinco performances, cinco espetáculos teatrais, seis contações de histórias infantis e oitenta vivências da cultura indígena nos mais diversos tipos de espaços públicos e privados (escolas, praças, feiras, fóruns, hotéis, bibliotecas, livrarias e casas de cultura). Como artistas em movimento, o grupo sempre esteve aberto a aprender e receber novos membros, realizando trocas, que chamamos de dabucuri. Atualmente o grupo que é formado por Anderson Kary Báya, xamã tariano e diretor do grupo, Ermelinda Yepário tukana, Rosa Peixoto , Dayan Nunes, Dhemeson Silva , Sandra Nanayna e Netuno Borun, todos artistas indígenas Além disso, tem como parceiros João Filho e Lorena Tófani, que participam de alguns trabalhos e realizam também a produção do grupo. Por fim, é nesse campo energético que o grupo vai seguindo nesses vinte e um anos de trajetória.

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