Aumenta o som da sua Radiola que todos os ritmos tocam no CCSP
Música é a alma que fala, quando as palavras se perdem…
Autor desconhecido.
Venhamos e convenhamos, “Radiola” é um termo antigo, que até seja desconhecido para as gerações de hoje, mas pode chamar como quiser: Toca-Discos, Vitrola, Toca-CD, Reprodutor de MP3, MP4, e até mesmo o Gramofone, se você o tiver. Mas o fato é que o Centro Cultural São Paulo (CCSP) tem a seleção musical (ou playlist, segundo algumas fontes filosóficas) ideal para todos os gostos, idades e preferências, e sem precisar de Lps, K-7s, CDs ou Pendrives, porque aqui a música é boa e Ao Vivo.
Rock, Forró, Samba, MPB, Funk, Clássica, Pop, Jazz, Sertanejo, e tantos outros ritmos já estiveram presentes nos teatros e salas de espetáculo do CCSP, sendo interpretados por artistas como: Geraldo Azevedo, Negra Li, Paula Lima, Fat Family, Arnaldo Antunes, Marcelo D2, Otto, Pedro Mariano, Teatro Mágico, Funk Como Le Gusta, Zezé Motta, Wanderléa, Siba, e vários outros.
Com uma média de 15 shows musicais por mês, e de forma gratuita, o CCSP recebe em torno de 15 mil visitantes neste período, totalizando mais de 180 mil espectadores por ano, sendo um marco da cena musical no Estado de São Paulo, e que desperta paixões e histórias incríveis.
A Música fala muito sobre sentimento, muito sobre emoção. E às vezes, a emoção transborda e as pessoas têm atitudes, falas e gestos que você não esperaria. Numa certa vez, um artista estava se apresentando aqui, cantando as músicas de Belchior, e num intervalo de uma música para outra, um senhor levantou-se no palco e gritou ‘Eu vi Belchior tocar neste palco…’ e aí, todo mundo bateu palma, foi uma loucura. Então, imagina, o senhor estava emocionado ao ponto de ver alguém representando um artista que ele gostava muito, de ele dar um berro no meio da plateia. Tem pessoas, por exemplo, que frequentam o Centro Cultural que estão em todas as nossas programações – narrou Marcelo Gugu, curador de Música do CCSP.
Sim, é mesmo incrível
A música é invencível
Pra cantar o amor
Espantar a dor
De verdade amor
A felicidade
Sim, é mesmo incrível
A música é invencível
Toda emoção, pura sensação
Viva voz no coração…
Jacques Morali.
De tantas linguagens, artistas e sons a serem assistidos, como contemplar públicos tão diversificados que visitam o CCSP, há uma tendência de ritmos? Sobre isso, Marcelo nos diz:
Muita gente entra em contato com a gente através do e-mail, do Instagram, então, o público tem sempre manifestado suas vontades, indicações, enfim. A ideia da Curadoria de Música é da gente criar sempre uma curadoria transversal, com a ideia de abraçar múltiplas linguagens, desde o tradicional, mas abrindo espaço para o novo. Trazemos artistas consagrados, mas também procuramos saber o que os jovens estão ouvindo e, no possível, trazer também esses novos talentos. Temos uma espectadora chamada Ana Paiva, que está sempre presente em nossas programações, a gente até brinca, dizendo que para medir o sucesso de um show é verificar o entusiasmo da Ana, se ela está se divertindo e feliz com o que está assistindo. Então, a gente percebe muitas dessas reações assim, às vezes do artista chamar as pessoas para dançar e as pessoas se soltarem e pô, abraçarem e se emocionarem. Cada show ele é muito único. Cada show é um universo muito particular – encerrou o curador.
Para saber sobre a nossa programação de Música, consulte o site do CCSP.
