CINEMA – dias 22, 23 e 25/01
Para dar início às comemorações do centenário da Semana de 22, a curadoria de Cinema do CCSP apresenta uma pequena mostra que celebra os trabalhos de cineastas relacionados ao Modernismo. Confira abaixo a programação da Mostra de Cinema Modernismo 22+100 e Aniversário de São Paulo.
- entrada gratuita
- na Sala Lima Barreto
- sábado, domingo e terça-feira, em diversos horários
- classificação indicativa: verifique a classificação indicativa de cada filme
- Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria uma hora antes da programação.
Para retirá-los, será necessário apresentar o comprovante de vacinação da Covid-19, com no mínimo duas doses.
No dia 22/01 serão exibidos os filmes Limite (1931), importante filme brasileiro dirigido por Mário Peixoto com elementos das vanguardas do cinema, e Macunaíma (1969), uma adaptação subversiva do livro de Mário de Andrade realizada por Joaquim Pedro de Andrade que marca o fim da era do Cinema Novo.
No dia 23/01 será exibida a “Trilogia da Condição Humana”, formada pelos filmes Mar de Rosas (1978), Das Tripas do Coração (1982) e Sonho de Valsa (1987), dirigidos por Ana Carolina. Ana é uma diretora autoral que trabalha elementos modernistas em sua obra para discutir a expressão da alma humana.
No dia 25/01, para comemorar o aniversário de São Paulo, serão reexibidos os filmes Limite (1931) dirigido por Mário Peixoto, e Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade.
PROGRAMAÇÃO
22/01
18h00 LIMITE
20h10 MACUNAÍMA
23/01
16h00 MAR DE ROSAS
17h45 DAS TRIPAS CORAÇÃO
19h40 SONHO DE VALSA
25/01
18h00 LIMITE
19h45 MACUNAÍMA
SINOPSES:
LIMITE, de Mario Peixoto
1931, 120 min, digital
Com Olga Breno, Taciana Rey, Raul Schnoor
Um barco está perdido no oceano com três náufragos – um homem e duas mulheres. Sem ter o que fazer e com pouquíssimas esperanças de salvação, cada um deles passa a contar para os demais a história de suas vidas, relembrando os acontecimentos que os levaram até ali, três destinos à deriva, confinados em um espaço onde tudo é limite.
MACUNAÍMA, de Joaquim Pedro de Andrade
1969,108 min, digital
Com Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho
Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de preto, virou branco. Depois de adulto deixa o sertão em companhia dos irmãos e vive aventuras na cidade. Macunaíma ama guerrilheiras e prostitutas, enfrenta vilões milionários, policiais e personagens de todos os tipos.
DAS TRIPAS CORAÇÃO, de Ana Carolina
1982, 100 min, DCP
Com Antonio Fagundes, Dina Sfat, Xuxa Lopes
Um colégio católico para meninas da elite da sociedade sofre uma intervenção estadual, que determina o fim de suas atividades. O que é desculpa para que todas as alunas e professoras finalmente liberem suas inquietações. Enquanto isso, o interventor (Antônio Fagundes) designado para fechar o colégio antes da reunião e acaba tirando um cochilo, tendo um louco sonho onde todas as mulheres do recinto mostram suas paixões.
SONHO DE VALSA, de Ana Carolina
1987, 96 min, DCP
Com Xuxa Lopes, Arduíno Colasanti, Ney Matogrosso
Em Sonho de Valsa, acompanhamos a história de Teresa (Xuxa Lopes), uma mulher na faixa dos 30 anos de idade que busca sua própria identidade. Ela faz isso a partir das imagens que faz dos homens, inclusive o próprio pai e irmão (Arduíno Colassanti e Ney Matogrosso). Mas, caminhando entre eles, Teresa se sente cada vez mais abandonada. Em uma mistura de realidade, delírio e desejo, uma mulher busca por amor.
MAR DE ROSAS, de Ana Carolina
1978, 90 min, DCP
Com Cristina Pereira, Norma Bengell, Miriam Muniz
Sérgio e Felicidade e sua filha Betinha viajam para o Rio. No caminho eles começam a brigar, assim que chegam ao seu destino, Felicidade tenta matar Sérgio no banheiro do hotel. Depois, foge com Betinha, convencida de que Sérgio está morto, no caminho ela percebe que um carro está seguindo. Betinha usa sua diabólica imaginação para propor as mais absurdas situações, mas a narrativa não-linear de Mar de Rosas faz com que estas cenas tenham como contraponto os acontecimentos mais banais de uma outra família, do dentista e poeta falido Dr. Dirceu e sua mulher, Dona Niobi. A tensão do filme se acelera pelo revezamento entre a vertigem da perseguição e as loucuras da casa do Dr. Dirceu. Betinha não desiste: é ela quem determina o rumo dos acontecimentos.
A programação acontecerá de acordo com os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias em prevenção à propagação do vírus da Covid-19, sendo obrigatório o uso de máscara e a manutenção do distanciamento entre os participantes.
É obrigatório comprovante de vacinação.
É obrigatório o uso de máscara.
O álcool gel estará disponível no local.
Respeitar distanciamento 1,5m a 2m.