Há cinco anos no Centro Cultural São Paulo, Julio Pereira da Silva Junior atua como Assessor da Zeladoria, uma função essencial para que tudo aconteça com cuidado, ordem e acolhimento. No dia a dia, ele acompanha de perto a movimentação dos muitos eventos que fazem do CCSP um dos polos culturais mais vibrantes da cidade.
Em outubro de 2022, um episódio marcou sua trajetória no CCSP. Naquele mês, a banda Mato Seco fez uma apresentação no local, e Julio estava de plantão, mas, sem conhecer a fundo o trabalho do grupo, acabou não assistindo ao show. “Sabia que era uma banda chamada Mato Seco, mas nunca tinha ouvido as músicas dela”, lembrou.
No dia seguinte, os comentários não pararam e o local estava vibrando com elogios entusiasmados sobre a apresentação da banda: “o pessoal começou a falar que foi um show muito lindo, fantástico, que eles arregaçaram aqui.”, contou Julio, que então ouviu as músicas e foi conquistado pelo som da banda de São Caetano do Sul.
Mas ao contrário do que se possa esperar, a frustração por perder o show logo deu lugar à esperança por um primeiro encontro: “Espero que essa banda volte, que eu possa estar aqui para assistir dessa vez. Fiquei fã.”
Mais do que uma história pessoal, essa lembrança se transformou em um símbolo do CCSP para Julio: um espaço onde novos mundos se abrem nos momentos mais inusitados. “Não guardo essa passagem da banda com tristeza, mas sim como uma alegria. O Centro Cultural São Paulo proporciona muitas alegrias aos fãs das bandas que vêm aqui. E eu acho isso muito legal.”
Reportagem: Maria Paula Azevedo
Reportagem: Maria Paula Azevedo
Foto: Nina Gocke
Projeto: Sabrina Godoy