100 Anos de Ataulfo Alves

Confira a lista do material disponível
na Discoteca Oneyda Alvarenga
com gravações de Ataulfo Alves
como interprete.

Apresentação

A Curadoria de Música do CCSP apresenta, com o apoio da Lua Shows, os eventos comemorativos dos 100 anos de Ataulfo Alves, um dos nossos mais respeitados compositores.

Autor de verdadeiros clássicos da música popular brasileira, Ataulfo teve suas músicas gravadas por grandes músicos, num misto de renovação e tradição. “Que saudade da Amélia”, “Laranja madura”, “Meus tempos de criança” e tantas outras são referências do que de melhor produziu o cancioneiro popular brasileiro. 

Nascido em 1909 na Fazenda Cachoeira, localizada no município de Miraí (interior de Minas Gerais), filho do Capitão Severino, violeiro, sanfoneiro e repentista da Zona da Mata, Ataulfo trabalhou como condutor de bois, leiteiro e lavrador até transferir-se para o Rio de Janeiro para trabalhar como entregador de receitas do médico Dr. Afrânio Moreira Resende. Em pouco tempo, tornou-se um prático em farmácia, dada a sua facilidade em lidar com as drogas na feitura de receitas. À noite, porém, frequentava as rodas de samba no bairro do Rio Comprido, mostrando as suas composições, que muitas vezes elaborava na hora da cantoria. 

Tornou-se diretor de harmonia da Escola de Samba do bairro Fale quem quiser. Uma cantora popular da época chamada Bide gostou de suas músicas e apresentou Ataulfo a Mr. Evans, diretor americano da Victor. Foi quando Carmem Miranda gravou a sua música Tempo perdido. A partir de então, passou a ser gravado por grandes nomes da música brasileira como Sílvio Caldas e Jacó do Bandolim e a compor com importantes parceiros como Wilson Batista e Mário Lago. No auge de sua carreira, em 1961, foi convidado por Humberto Teixeira a participar de uma caravana de divulgação da música brasileira na Europa, para onde levou Mulata assanhada e Na cadência bonita do samba. Ataulfo Alves morreu no Rio de Janeiro em 1969, deixando mais de 200 composições.

Para homenagear esse grande compositor, o CCSP apresenta seis shows na linha da renovação e da tradição, nos quais um artista consagrado divide o palco com artistas da nova geração sob a égide da qualidade e da valorização da música e dos músicos brasileiros. Acompanhe cada apresentação com os artistas destacados que fazem uma releitura atual da obra musical de um dos nossos maiores compositores.

Francisco Coelho
Curador de Música

Projeto Paradas Sonoras

Estreia com homenagem a Ataulfo Alves.

A partir do dia 5/9, com a abertura dos shows do Projeto Especial Ataulfo 100 Anos, serão inauguradas no Centro Cultural São Paulo as Paradas Sonoras. Este projeto pretende tornar a coleção da Discoteca Oneyda Alvarenga mais acessível ao público, levando em conta o crescente interesse de especialistas e visitantes por seu acervo.

Por meio de uma plataforma descentralizada será criado, em diferentes pontos do Centro Cultural, um novo circuito de audição para o diversificado material da Discoteca. Esses pontos estarão divididos em quatro estações com formados de mobiliários e equipamentos diferentes, cada um para uma necessidade específica: Estações de pesquisa, de audição de LP’s, de audição para duplas e de audição coletiva.

É importante ressaltar que apenas uma parte do acervo da Dsicoteca está digitalizada. De um total de 70 mil discos, cerca de 35 mil fonogramas já foram informatizados e, além de compor o acervo digital que será inserido paulatinamente nas Paradas Sonoras, contribuirão para a conservação do material original, especialmente as obras raras.

Ataulfo Alves - Morre o homem fica a fama

"O mundo é mesmo assim/ O tempo voa/ A nossa vida/ Vai por uma coisa à toa/ No dia em que minha vez chegar/ Tristeza não vai adiantar/ Meu samba tem que continuar" cantou um dia, visionariamente, o menino de Miraí que se fez famoso no Rio de Janeiro.

Um dos sete filhos do Capitão Severino – violeiro, sanfoneiro e repentista da Zona da Mata -, Ataulfo Alves de Sousa nasceu no dia 2 de maio de 1909 na Fazenda Cachoeira, no município mineiro de Miraí. Aos oito anos, já fazia versos, respondendo aos improvisos do pai. Com a morte deste, a família muda-se para a cidade onde, a partir dos dez anos, Ataulfo foi sucessivamente leiteiro, condutor de bois, carregador de malas na estação, menino de recados, marceneiro, engraxate e lavrador.

Aos 17 anos, chega ao Rio de Janeiro, levado por Afrânio Moreira Resende, médico de Miraí. Trabalha no consultório, entrega recados e receitas. À noite, faz limpeza e outros serviços domésticos na casa do médico. Logo consegue vaga de lavador de vidros na Farmácia e Drogaria do Povo e torna-se prático de farmácia. Já sabendo tocar violão, cavaquinho e bandolim, ele freqüenta rodas de samba e torna-se diretor de harmonia do bloco “Fale quem quiser”, organizado pelo pessoal do bairro Rio Comprido. Em 1934, a cantora Bide, que fazia muito sucesso com o samba “Agora é cinza” (com Marlial), ouviu algumas composições suas e resolveu lhe apresentar a Mr. Evans, diretor americano da Victor. Foi então que Carmen Miranda, que ele havia conhecido antes de ser cantora, gravou seu samba “Tempo perdido”, sem, no entanto, obter sucesso.

Pouco depois, Ataulfo Alves já desponta em meio às fileiras dos grandes sambistas de sua época. Ele pertence à elite de uma geração de compositores que fixou o samba como gênero musical, liberando-o da herança do maxixe. Dessa geração, que sucedeu os pioneiros Sinhô, Caninha e Donga, fazem parte figuras como Ismael Silva, Wilson Batista, a dupla Bide e Marçal e outros bambas. A diferença entre o samba de Ataulfo e o desses compositores é que – oriundo da Zona da Mata Mineira e descendente de um violeiro cantador – ele incorporou à sua música influências da toada rural, daí resultando a cadência arrastada e jeito dolente e melancólico.

Ataulfo Alves está entre os principais compositores nacionais surgidos na década de 1930, uma geração fundamental para a formação do que depois veio a ser a moderna música popular brasileira. O sambista se destaca como o autor de algumas “Ai que saudades da Amélia” (1942), uma das canções nacionais mais populares, composta em parceria com Mário Lago.

Em 1965, um ano após realizar uma temporada no Top Club (Rio de Janeiro), como sentiu sua úlcera no duodeno piorar, decidiu passar o título de General do Samba para seu filho, Ataulpho Alves Junior. Em 1967, voltou a aparecer em paradas de sucesso com inúmeras gravacões do samba “Laranja madura”. Nesse mesmo ano, Roberto Carlos gravou “Ai, que saudades da Amélia”. Ataulfo compôs, ainda, com Carlos Imperial, os sambas “Você passa e eu acho graça”, “Você não é como as flores” e sua última música, “Mandinga”, concluída pelo parceiro e gravada na Odeon por Clara Nunes. Em decorrência do agravamento da úlcera, morreu após uma intervenção cirúrgica.

“Querem apanhar café/ Numa roça de arroz/ O samba que eu faço agora/ Viverá amanhã e depois”.

Interpretações

Ataulfo Alves está entre os principais compositores nacionais surgidos na década de 1930.

Ataulfo Alves 100 anos

Obra completa

A você (cl Aldo Cabral), valsa-canção;1937
Aconteça o que acontecer (c/Felisberto Martins), samba, 1940
Ago-iê, samba, 1955
Agradeça a sua amiga, samba, 1957
Agradeço a Deus, samba, 1951
Ai. ai, meu Deus (clWilson Batista), samba, 1951
Ai, amor, samba, 1957
Ai, Aurora, samba, 1963
Ai, que dor (c/J. Batista), samba, 1951
Ai, que saudades da Amelia (c/Mario Lago), samba, 1942
Ainda sei perdoar, bolero, 1952
Alegria na casa de pobre (c/Abel Neto), samba, 1941
Alma perdida (clElpldio Viana), samba, 1944
Amor de outono (c/Artur Vargas Junior), samba, 1969
Amor é mais amor … depois da separação, samba-canção, 1939
Amor perfeito (clWilson Batista), marcha, 1951
Ana (c/Orlando Monelo e Antonio Elias), samba, 1945
Antes só do que mal acompanhado (c/Benedito Lacerda), samba, 1945
Aproveita a mocidade, samba, 1964
Arrasta o pé, moçada (c/Maria Elisa), marcha, 1952
As arvores morrem de pé, samba, 1965
Assunto velho (clWilson Falcao), samba, 1940
Até breve (cl Cristovão de Alencar), samba, 1937
Até ela (c/J. Pereira), marcha, 1938
Ate Jesus (clWilson Batista), samba, 1952
Atire a primeira pedra (cl Mario Lago), samba, 1944
Atraso de vida, samba, 1948
Balança mas não cai, samba, 1953
Batuca no chão (cl Assis Valente), batucada, 1945
Bern que me dizem, samba, 1958
Boca de fogo .(c/J. Batista), marcha, 1949
Boêmio (c/J. Pereira), samba, 1937
Boêmio sofre mais (c/Flonano Belham), samba, 1945
0 Bonde de São Januário (clWilson Batista), samba, 1940
Brado de alerta, samba, 1955
Cabe na palma da mão (c/Artur Vargas Junior), samba, 1968
Cadê Dalila, marcha, 1952
Calado venci (clHerivelto MartIns), samba, 1947
Caminhando, samba 1957
Canção do nosso amor, valsa-romance: 1939
Cansei, samba, 1952
Capacho (c/Mario Lago), samba, 1945
Capital de Noel, samba, 1968
A cara me cai (c/Alberto Jesus), samba, 1953
A carta, samba, 1958
Castelo de Mangueira (c/Roberto Martins), samba, 1956
0 castigo que te dei (c/Geraldo Queirós), samba, 1949
O Catete vai passar, samba, 1952
Cheque ao portador (c/J. Barcelos), marcha, 1941
Chorar pra quê? (c/Alcides Gonçalves), samba, 1942
Choro (c/Roberto Martins), samba, 1936
Colombina do amor (c/Alberto Ribeiro), marcha,1937
Com o pensamento em ti (c/Ari Monteiro), samba, 1952
Como a vida me bate, samba, 1965
Como é seu nome? (c/Marino Quintanilha), samba, 1944
Conceição (c/Ari Monteiro), samba, 1953
Continua (c/Marino. Pinto),samba, 1940
Coração não envelhece, samba, 1950
Covardia (c/Mario Lago), samba, 1938
Cuidado com essa mulher (c/Antonio Almeida),samba, 1941
De janeiro a janeiro, samba, 1958
De onde veio a Eva? (c/Rogerio Nascimento), marcha, 1961
Deixa essa mulher pra lá, samba, 1953
Deixa o toró desabar, samba, 1972
Desaforo eu não carrego, samba, 1962;
Desta vez não (e/Alcides Gonçalves), samba, 1943
Devagar, morena, samba, 1958
Dia final, samba, 1964
Diga-me com quem andas, samba, 1965
Dilema (c/Aldo Cabral), samba, 1952
Dinheiro pra festa (c/Marino Quintanilha), samba, 1944
Diz a teu nome (c/Jose Gonçalves),samba, 1945
Dizem, samba, 1952
Dulcinéia (c/Antonio Almeida), samba, 1946
É hoje (c/ Dunga), samba, 1954
É negócio casar (c/Felisberto Martins), samba, 1941
E um quê que a gente tem (c/Torres Homem), samba. 1941
E verdade, samba, 1958
E você (c/Aldo Cabral), valsa, 1937
Ela é boa mas é minha (c/ Roberto Roberti e Arlindo Marques Junior), samba, 1942
Ela não quis, samba, 1944
Ela, sempre ela (c/Cesar Brasil), samba, 1950
Endereço (c/Mario Lago), samba, 1956
Errei (c/Claudionor Cruz), samba, 1939
Errei, erramos, samba, 1938
Errei, sim, samba, 1950
Escravo da saudade, samba, 1944
Esta tudo errado (Voltei ao que era), samba, 1949
Eu conheço você (c/Roberto Martins), marcha, 1939
Eu não quero, samba, 1951
Eu não sabia (c/Jorge de Castro), samba, 1943
Eu não sei (c/Silvio CaIdas), samba, 1937
Eu não sei por que é(c/Ze Pretinho), batucada, 1941
Eu não sou daqui (c/ Wilson Batista), samba, 1941
Eu sou de Niterói (c/ Wilson Batista), samba, 1941
Eu também sou general, samba, 1950
Exaltação à cor (c/J. Audi), samba, 1953
Fala, mulato (com Alcebiades Nogueira), samba, 1956
Fala, Pedro, samba, 1946
Falem mal, mas falem de mim (com Marino Pinto), samba, 1939
Fale quem falar, samba, 1957
Falei demais (Errei) (com Claudionor Cruz), samba, 1940
Faz urn homem enlouquecer (com Wilson Batista), samba, 1941
Felix (com Aldo Cabral), samba, 1950
Fidalgo, choro-canção, 1954
Fim de comédia, samba-canção, 1951
Fogueira do coração (com Torres Homem), canção, 1945
Foi covardia, samba, 1943
Foi você (com Roberto Martins), samba, 1937
Gastei tudo num dia (com Jorge Murad), marcha, 1960
Geme, negro (com Sinval Silva), samba, 1946
Gente, samba, 1967
Gente bem também samba, samba,1968
Guarda essa arma (com Roberto Martins), marcha, 1938
Hei de me vingar (com Osvaldo Guedes), samba, 1938
Herança do desgosto, samba, 1956
O homem e o cão (com Artur Vargas Junior), samba, 1968
Índia do Brasil (com Aldo Cabral), marcha, 1947
Infidelidade (com Américo Seixas), samba, 1947
Inimigo do samba (com Jorge de Castro), samba, 1943
Intriga, samba, s.d.
Irajá, batucada, 1948
Ironia (com Bide e Mario Nielsen), samba, 1938
Isto é que nós queremos, samba, 1946
Já sei sorrir (com Claudlonor Cruz), samba, 1939
João pouca roupa (com Arlindo Marques Junior, Roberto Roberti, Haroldo Lobo e Nassara), marcha, 1942
Jubileu, 1959
Juvenal, samba, 1957
Lá na quebrada do monte (com Felisberto Martins), valsa, 1941
Lagoa serena (com J. Batista), samba-canção, 1955
Lar antigo (com Conde), samba, 1956
Laranja madura, samba, 1967
Larga meu pé, reumatismo, samba, 1972
Laura, samba, 1944
Lenço branco, samba, 1967
Leonor (com Djalma Mafra), samba, 1943
Leva, meu samba … , samba, 1941
Lírios do campo (com Peterpan), samba, 1950
Livro aberto, samba, 1965
Macumbê-macumba, samba, 1965
Madalena (com Adeilton Alves de Sousa), samba, 1973
Madame Garnizé (com Américo Seixas), samba, 1950
Mais amor para você, samba, 1962
O mais triste dos mortais, samba, 1956
Mal-agradecida (com Jardel Noronha), samba, 1941
Mal de raiz (com Américo Seixas), samba, 1950
Malvada, samba, 1962
Mamãe Eva, marcha, 1966
Mandinga (com Carlos Imperial), samba, 1971
Maneirosa, choro, 1948;
Mania da falecida (com Wilson Batista), samba-batuque, 1939
Marcha da noiva (com Aldo Cabral), marcha, 1949
Marcha pro oriente (com Lamartine Babo), marcha, 1957
Maria da Conceição, samba, 1958
Maria Nazaré (com Jose Inácio de Castro), marcha, 1967
Mártir no amor (com Davi Nasser), samba, 1945
Mas que prazer (com Felisberto Martins), samba, 1941
Me dá meu chapéu, samba, 1963
Me da meu paletó (com Jose Bispo dos Santos), samba, 1964
Me deixa sambar (com Nelson Trigueiro), samba, 1943
Me queira agora, samba, 1973
Menina que pinta a sete (com Roberto Martins), marcha, 1935
Mensageiro da dor, samba, 1960
Mensageiro da saudade (com J. Batista), samba-canção, 1950
Mentira do povo (com Elpldio Viana), samba, 1951
Mentira pura, samba, 1956
Mentira só, samba, 1964
Meu drama (com Wilson Batista), samba, 1951
Meu lamento (com Jacó do Bandolim), samba, 1956
Meu papel (com Osvaldo França), samba, 1945
Meu pranto ninguém vê (com Jose Gonçalves), samba, 1938
Meu protetor (com Odilon Noronha), batucada, 1944
Meus tempos de criança, samba, 1957
Mil corações (com Jorge Faraj), valsa, 1938
Minha infância, samba, 1965
Minha mãezinha, samba, 1957
Minha sombra (c/ Davi Nasser), valsa, 1940
Minhas lagrimas (c/ Conde), samba, 1953
Mirai, marcha, 1962
Morena faceira, samba, 1937
Urn Motivo, samba, 1947
Mulata assanhada, samba, 1956
Mulher do seu Oscar (c/ Wilson Batista), samba, 1940
A Mulher dos sonhos meus (c/ Orlando Monello), samba, 1941
A Mulher fez a homem (c/ Roberto Martins), samba, 1941
Mulher fingida (c/ Bide), samba, 1937
Mulher, toma juízo (c/ Roberto Cunha), samba, 1938
O Mundo está errado, samba, 1965
Na cadência do samba (c/ Paulo Gesta), samba, 1961
Na ginga do samba, samba, 1964
Na hora da partida (c/ Alberto Montalvao), samba, 1946
Não amou, não sofreu, não viveu (c/ Luís Bandeira), samba, 1973
Não irei lhe buscar, samba, 1944
Não mando em mim (c/ Bide), samba, 1938
Não posso acreditar, samba, 1973
Não posso crer, samba, 1936
Não posso resistir, samba, 1935
Não quero opinião de mulher (c/ Newton Teixeira), samba, 1942
Não sei dar adeus (c/ Wilson Batista), samba, 1939
Não tenho pressa, samba, 1963
Não vai, Zezé, batucada, 1940
Não volto mais (c/ Bide), samba, 1936
Nego tá se acabando (c/ Vitor Baeelar), samba-maracatu, 1946
O Negro e o café (c/ Orestes Barbosa), samba, 1945
Nem que chova canivete, samba, 1968
Nessa rua (c/ J. Pereira), marcha, 1937
No apartamento discreto (c/ Arlindo Marques Junior), valsa, 1937
No meu sertão, samba-canção, 1937
Nós das Américas, samba, 1942
Noutros tempos era eu, samba, 1943
Nunca mais, samba, 1964
O que é que eu vou dizer em casa? (c/ Miguel Gustavo), samba, 1948
O que que há?, samba, 1962
O Ódio não destrói o ódio, samba, 1962
Oh! seu Oscar (c/ Wilson Batista), samba, 1941
Olha a saúde, rapaz (c/ Roberto Roberti), samba, 1945
Ordem do rei, samba, 1960
Pago pra ver, batucada, 1972
Pai Joaquim da Angola, batuque, 1955
Palavra do rei, samba, 1956
Papai não vai (c/ Wilson Batista), samba, 1942
Papai Noel (c/ Bide), marcha, 1935
O Pavio da verdade (c/ Américo Seixas), samba, 1949
A Pedida é essa, samba, 1961
Pela luz divina (c/ Mário Travassos), samba, 1945
Pelo amor de Deus (c/ Luís de França), samba, 1964
Pelo amor que eu tenho a ela (c/ Antonio Almeida), samba, 1936
Perdi a confiança (c/ Rubens Soares), samba, 1937
Pico a mula (c/ José Batista), marcha, 1949
Pois é… , samba, 1955
Por amor ao meu amor, samba, 1937
Positivamente não (c/ Marino Pinto), samba, 1940
Pra esquecer uma mulher (c/ Claudionor Cruz), samba, 1940
Pra que mais felicidade (c/ Mario Lago), samba, 1945
O Prazer é todo meu (c/ Claudionor Cruz), samba-canção, 1937
Primeiro de maio, marcha, 1962
Primeiro nós (c/ Peterpan), batucada, 1941
Protesto, samba, 1965
Quando dei adeus (c/ Wilson Batista), samba, 1941
Quando eu morrer, samba, 1958
Quanta tristeza (c/ André Filho), samba-canção, 1937
Quantos projetos (c/ Antônio Domingues), samba, 1961
Quem bate? (c/ Max Bulhoes), samba, 1937
Quem é que não sente? (c/ Afonso Teixeira), samba, 1950
Quem é voce (c/ Dunga), samba, 1940
Quem mandou laiá (c/ Roberto Martins), samba de partido-alto, 1942
Quem mandou você errar (c/ Augusto Garcez), samba, 1940
Quem me deve me paga, samba-batucada, 1956
Quem não quer sou eu (c/ Edvaldo Vieira), samba, 1963
Quem quiser que se aborreça, samba, 1962
Quero o meu pandeiro (c/ Mário Lago), samba, 1944
Quinta raça (c/ Antônio Domingues), marcha, 1967
Rabo de saia (c/ Jorge de Castro), samba, 1955
Rainha da beleza (c/ Jorge Faraj), samba, 1937
Rainha do mar, samba, 1958
Rainha do samba, samba, 1955
Receita (c/ João Bastos Filho), samba, 1939
Rei vagabundo (c/ Roberto Martins), samba, 1936
Reminiscências, samba, 1939
Represália, samba, 1942
Requebrado da mulata, samba, 1968
Um Retrato de Minas, samba, 1957
Retrato do Rio, samba, 1965
Réu confesso, samba, 1954
Rio, cidade bendita (c/ Francisco Caldas), marcha, 1965
Sai do meu caminho, samba, 1956
Salve a Bahia (c/ Nelson Trigueiro), samba, 1943
Salve ela (c/ Alberto Ribeiro), samba-batucada, 1937
Samba, Brasil (c/ Aldo Cabral), samba, 1950
Samba de Bangu, 1957
Samba em Brasília, 1957
Sambou de pé no chão (c/ Augusto Garcez), 1951
Santos Dumont (c/ Aldo Cabral), marcha, 1957
Saudade da saudade, samba, 1958
Saudade dela, samba, 1936
Saudades da mulata, samba, 1952
Saudades do meu barracão, samba-canção, 1935
Se a saudade me apertar (c/ Jorge de Castro), samba, 1955
Se eu fosse pintor (c/ Wilson Batista), samba, 1965
Sei que é covardia, mas… (c/ Claudionor Cruz), samba, 1939
Semeia mas não cresce, samba, 1960
Será … (c/ Wilson Batista), samba, 1939
Seresta, samba, 1960
Sexta feira, samba, 1933
Sim, foi ela (c/ Darci de Oliveira), samba, 1942
Sim, sou eu, samba, 1940
Sim, voltei, samba, 1957
Sinhá Maria Rosa (c/ Roberto Martins), toada-cateretê, 1935
Sinto-me bem, samba, 1941
Só me falta uma mulher (c/ Felisberto Martins), samba, 1942
Solidão (c/ Aldo Cabral), choro, 1953
Solitário, choro-canção, 1946
Sonhei com ela, samba, 1947
Sonho, samba, 1933
Talento não tem idade, samba, 1958
Tempo perdido, samba, 1934
Tenho prazer, samba, 1936
Terra boa (c/ Wilson Batista), samba, 1942
O Teu pranto é mentira, samba, 1965
Teus olhos (c/ Roberto Martins), samba-choro, 1939
Tô ficando velho, marcha, 1960
Todo mundo enlouqueceu (c/ Jorge de Castro), samba, 1945
Trovador não tem data (c/ Wilson Falcão), marcha, 1939
Tu és esta canção, valsa-canção,1940
Vá baixar noutro terreiro (c/ Raul Marques), samba, 1945
Vai levando (c/ José Batista), samba-batucada, 1953
Vai, Madalena, samba, 1972
Vai, mas vai mesmo, samba, 1958
Vai na paz de Deus (c/ Antônio Domingues), samba, 1953
Vassalo do samba, samba, 1967
Velha Guarda, marcha, 1968
Vem, amor (c/ Raul Longras), samba, 1939
O Vento que venta lá, batucada, 1957
Vestiu saia tá para mim (c/ José Batista), samba, 1953
Vida da minha vida, samba, 1949
Você é meu xodó (c/ Wilson Batista), samba, 1942
Você me deixou (c/ Arnaldo Vieira Marçal), samba, 1939
Você não é como as flores (c/ Carlos Imperial), samba, 1971
Você não nasceu pra titia, samba, 1964
Você não quer, nem eu, samba, 1955
Você não sabe, amor (c/ Bide), samba, 1936
Você não tem palavra (c/ Newton Teixeira), samba, 1941
Você nasceu pro mal, samba, 1960
Você passa e eu acho graça (c/ Carlos Imperial), samba, 1971
Vou buscar minha Maria (c/ Claudionor Cruz), marcha, 1939
Vou tirar meu pé do lodo (c/ Conde), batucada, 1953
Zé da Zilda, samba, 1955

Créditos

Prefeitura da Cidade de São Paulo

Gilberto Kassab

Secretaria da cultura
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Centro Cultural São Paulo
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Divisão de Bibliotecas
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Durval Lara e equipe
Divisão de ação cultural e educativa
Guilherme Teixeira e equipe
Coordenação técnica de projetos
Patrícia Ceschi e equipe

Direção artística
Thiago Marques
Produção
Lua Music
Curadoria de música do ccsp
Francisco Coelho
Impressão
Gráfica do CCSP

H o t s i t e
Direção
Durval Lara
Coordenação
Marcia Dutra
Edição e Revisão de textos
Paula Bassi e Lídia Zuim (estagiária)
Fotos
Acervo pessoal de Ataulpho Alves Junior
Digitalização do acervo da Discoteca Oneyda Alvarenga
Marcio Yonamine e Aloysio L. Nogueira e Almeida
Web designer
Edmarcio Silva

A g r a d e c i m e n t o    e s p e c i a l
Caricatura desenho
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