Diops, duas gerações de cinema

27/09 a 01/10

  • Verifique a programação completa abaixo 
  • Sala Lima Barreto 
  • Verifique a classificação indicativa de cada filme
  • Grátis
  • Retirada de ingressos 1 hora antes na bilheteria 
  • É recomendado o uso de máscara

Djibril Diop Mambéty (1945 – 1998) foi um diretor senegalês que teve o prestígio de conceber uma filmografia anti-colonialista referenciada no mundo inteiro. Seu olhar visionário fez com que filmes como Touki Bouki – A viagem da hiena (1973) e Hienas (1992) abrissem portas para seu pioneirismo no cinema africano se destacando em grandes festivais internacionais como o de Cannes e outros.  Mambéty Diop continua sendo consagrado pelo seu legado, e o diretor Martin Scorsese o considera como um dos grandes artistas do século XX. Scorsese foi responsável por restaurar e preservar parte de suas obras pela Film Foundation, instituição filantrópica que possui o objetivo de preservar a história do cinema mundial.

A mostra “Diops, duas gerações de cinema” presta uma homenagem ao diretor Djibril Diop Mambéty e também conta com filmes realizados por sua sobrinha Mati Diop, que vem se destacando como realizadora e atriz no cinema contemporâneo. Assim mostrando dois contrastes e duas gerações da família Diop que deixam sua marca no mundo através do cinema. 

PROGRAMAÇÃO

27/09

17h A PEQUENA VENDEDORA DE SOL + O FRANCO

19h HIENAS

28/09

15h30 35 DOSES DE RUM

17h30 VAMOS CONVERSAR, AVÓ + MILLE SOLELIS

19h TOUKI BOUKI – A VIAGEM DA HIENA

29/09

17h 35 DOSES DE RUM

19h ATLANTIQUE

30/09

15h30 MILLE SOLELIS 

17h HIENAS

19h15 TOUKI BOUKI – A VIAGEM DA HIENA

01/10

15h VAMOS CONVERSAR, AVÓ + MILLE SOLELIS 

17h A PEQUENA VENDEDORA DE SOL + O FRANCO

19h ATLANTIQUE

FILMES

A PEQUENA VENDEDORA DE SOL, de Djibril Diop Mambéty

La Petite Vendeuse de Soleil, Senegal, 1999, 45 minutos, DCP, 10 anos

Com Lissa Balera, Tayerou M’Baye, Dieynaba Laam, Moussa Balde

Em Dacar, vender jornais na rua é uma tarefa sempre ocupada por meninos. Certa manhã, Sili, uma jovem menina, decide desafiar essa regra exclusiva.

O FRANCO, de Djibril Diop Mambéty

Le Franc, Senegal, 1994, 46 minutos, DCP, 14 anos

Com Dieye Ma Dieye, Aminata Fall, Demba Bâ

Marigo, um músico sem dinheiro e de raciocínio rápido, sonha com seu instrumento, Cangoma, que a malvada proprietária do imóvel em que vive confiscou porque ele não podia pagar o aluguel. Então, ele compra um bilhete da loteria nacional, na esperança de eventualmente recuperar seu querido instrumento.

HIENAS, de Djibril Diop Mambéty

Hyènes, Senegal, 1992, 110 minutos, DCP, 14 anos

Com Ami Diakhate, Mansour Diouf, Calgou Fall, Djibril Diop Mambéty

Um dos tesouros do cinema africano do mestre senegalês Djibril Diop Mambéty é uma alucinante adaptação cômica da peça “A Visita da Velha Senhora” do escritor Friedrich Dürrenmatt, que na imaginação de Mambéty segue uma agora rica mulher retornando à sua pobre cidade natal no deserto para propor um acordo à população: sua fortuna, em troca da morte do homem que anos antes a abandonou e a deixou com seu filho. De acordo com o título, “Hienas” é um filme de riso sinistro e uma sátira mordaz de um Senegal contemporâneo cujos sonhos pós-coloniais são confrontados com a erosão pelo materialismo ocidental.

VAMOS CONVERSAR, AVÓ, de Djibril Diop Mambéty

Parlons grand-mère, Senegal, 1989, 36 minutos, DCP, 12 anos

Quinze anos depois de “Touki Bouki”, Djibril Diop Mambéty volta a colocar-se atrás das câmeras para filmar duas coisas que lhe são importantes: o cinema e as crianças. O cinema, ao qual aqui presta uma terna homenagem, é o do jovem amigo Idrissa Ouédraogo, que está filmando “Yaaba”, seu segundo longa-metragem; o cinema é também Burkina Faso, o único país da África Ocidental que, graças a Thomas Sankara, desenvolveu uma verdadeira “indústria” cinematográfica com estruturas de produção, financiamento, realização e distribuição. Ao refletir sobre a rodagem deste filme em Burkina Faso sobre uma avó e duas crianças, Djibril Diop Mambéty dramatiza a relação da África contemporânea com a infância, sua segunda paixão. De fato, o cineasta criou em Dakar a fundação Yaadikone para a infância e a natureza, batizada em homenagem a um “Robin Hood” senegalês que dificultou a vida dos colonizadores e lutou contra todas as suas injustiças. A fundação visa lutar pelos direitos das crianças e capacitá-las, por meio de iniciativas específicas, para escapar do abandono e do esquecimento. “Vamos Conversar, Avó” aproxima-se mais de um filme-poema do que de um documentário, um filme-manifesto sobre cinema, crianças e África. Versão restaurada.

TOUKI BOUKI – A VIAGEM DA HIENA, de Djibril Diop Mambéty

Touki Bouki, Senegal, 1972, 85 minutos, DCP, 16 anos

Com Magaye Niang, Mareme Niang, Aminata Fall, Ousseynou Diop

“Touki Bouki – A Viagem da Hiena” segue Mory e Anta, dois jovens senegaleses em busca de uma vida melhor na Europa. Eles planejam roubar dinheiro para financiar sua viagem, mas enfrentam obstáculos que os forçam a reconsiderar seus sonhos e desejos diante das realidades da vida.

MILLE SOLELIS, de Mati Diop

França, 2013, 45 minutos, DCP, Livre

Com Magaye Niang

Mati Diop, sobrinha do diretor senegalês Djibril Diop Mambéty, funde documentário e fantasia num retrato de Magaye Niang, protagonista da principal obra de seu tio, o clássico de 1972 Touki Bouki. De Dakar ao Alasca, Diop investiga suas próprias origens.

ATLANTIQUE, de Mati Diop

França / Senegal, 2019, 105 minutos, DCP, 16 anos

Com Mama Sané, Aminata Kane, Ibrahima Mbaye

Ada é uma menina de 17 anos apaixonada por Souleimane, um jovem pedreiro que está trabalhando na construção de um prédio futurista à beira mar no subúrbio de Dakar, no Senegal. O único problema é que ela foi prometida para outro homem. Quando, certa noite, os trabalhadores desaparecem no mar, seus espíritos retornam possuindo o corpo de suas namoradas para buscar justiça.

35 DOSES DE RUM, de Claire Denis

35 Rhums, França, 2008, 100 minutos, DCP, 14 anos

Com Mati Diop, Alex Descas, Grégoire Colin

O viúvo Lionel (Alex Descas) vive num complexo habitacional com sua filha, Josephine (Mati Diop), com quem tem fortes laços por tê-la criado sozinho. Enquanto Lionel atrai a atenção de uma mulher de meia-idade, um taxista que começa a rodar pelo bairro flerta com Josephine e eles passam a sair. Quando o namorado de Josephine aceita um trabalho no exterior e se muda, deixando a moça balançada, Lionel percebe que a filha está ficando independente e que talvez seja hora deles confrontarem seus passados.

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