“O regionalismo de Guimarães Rosa, diferentemente do pitoresco descritivo de seus contemporâneos, tornou-se um transregionalismo, aberto tanto aos processos de modernização do Brasil (e a violência que nos constitui) quanto à espiritualidade. Rosa ensina a integração dos contrários do homem. Entre a civilização tecnológica e o sertão, entre a história e o encantamento, Rosa fica com os dois. Mas o que marca sua escrita é o experimentalismo livre da linguagem, criando neologismos e recuperando arcaísmos da língua para revitalizar o idioma.”
No ano em que se completam 50 anos da morte de Guimarães Rosa, o CCSP homenageia o autor de Grande sertão: veredas com uma programação que inclui mostra de cinema, debates e intervenções teatrais. O trecho acima, retirado da entrevista com a professora Yudith Rosenbaum, faz parte do catálogo especial produzido para O nome do Rosa.
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