27, 28, 29 e 30/11
4, 5, 6, 7, 11, 12, 13 e 14/12

Uma homenagem à obra de Paulo Mendes Campos Aurora é teatro, mas também sarau, festa, instalação, uma experiência multimídia. Em no máximo 80 minutos passearemos por diversas fases e escritos do grande Paulo Mendes. 3 atores se revezam quase que o tempo, e todos são Paulo, e muitas vezes suas musas e criações também. Numa espécie de jogral, nossa protagonista, a palavra, ganha diferentes formas, plataformas, mídias, caminhos diversos de se fazer presente. A peça mistura projeção, sonoridades, amplificadas ou não, e um jogo de luz e sombras que, aliados ao elenco e a trilha, trazem um recorte da vida e da obra do nosso escritor. A encenação procura dividir o espetáculo em dois planos; o primeiro, mais realista e ordinário, o escritório do poeta. E o segundo, mais etéreo, fantasioso e atemporal, a encenação de algumas crônicas específicas do autor. As fronteiras dessa divisão de planos vão se diluindo no decorrer do espetáculo. A trilha sonora é também fio condutor, criando ambiências, texturas e ritmos diferentes nas cenas. A projeção áudio visual dialoga com as crônicas, cenas e elenco quase o tempo todo. Sejam com as participações de outros atores na projeção, horas como uma espécie de reforço de legenda para as crônicas, horas como uma janela que se abre, paisagens.

Participantes:
Gustavo Damasceno (Ator)
Julia Konrad (Atriz)
Kadu Garcia (Ator)