Quem Canta Seus Males Espanta traz música, tradição e divertimento aos pequenos

Por Alexandre César | Redação CCSP | Fotos: Fellipe Cartier

Não era a Viradinha, mas o Centro Cultural São Paulo (CCSP) reservou espaços e horários para os pequenos munícipes e visitantes para curtirem eventos infantis ao longo da programação do último fim de semana (24 e 25 de maio), durante a Virada Cultural. No último sábado, o grupo de contação de estórias Quem Canta Seus Males Espanta aumentou um ponto quando trouxe um conto, com quadrinhas do cancioneiro popular, além de canções tradicionais de vários Estados brasileiros.

O grupo trouxe parlendas que divertiram crianças e adultos, como “Um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato…”, assim como quadrinhas românticas, canções de labuta, como a Canção da Lavadeira, Bate Monjolo, Peneirei Fubá e outras.

Os artistas transformaram o palco da Sala Adoniran Barbosa num universo rural, onde as estórias contavam causos da vida cotidiana na roça, do plantio e cultivo de alimentos, da preparação de pratos típicos, o tudo de bom da vida interiorana, que até dava para ‘sentir’ o cheiro de terra molhada de chuva e do gosto de café quentinho com pão de queijo.

A brincadeira foi tão gostosa que as crianças foram as primeiras a largarem as poltronas e foram cantar e dançar perto do palco, sendo seguidas pelos seus pais. Uma mostra de quem vive e respira cultura e o folclore brasileiro nunca deixa de ser criança.

Em uma entrevista em dupla, Flávia Maia, e Lia Aroeira comentaram sobre o trabalho do grupo.

Esse projeto é sobre cantos e trabalhos, músicas que a gente faz enquanto trabalha, a gente pode se divertir cantando enquanto fazemos tarefas do dia-a-dia. Afinal, música é para sorrir e para chorar, brincar ou para acalmar, música marca o tempo, passa o tempo, celebra, congrega, brinca e acalanta, e como diz o ditado: Quem canta seus males espanta – disseram as autoras.

Conheça a programação cultural no site do CCSP.

E entrou pela perna de pinto e saiu pela perna de pato, Seu Rei mandou dizer que agora contasse quatro

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