10ª Mostra de Cinema Chinês de São Paulo

de 9 a 19/10

• Confira toda pragramação
• Sala Lima Barreto
• Verificar classificação indicativa de cada filme
• Grátis, com retirada de ingressos nas bilheterias física e digital
• Cadastre-se e conheça a nova bilheteria informatizada

O ano de 2025 marca a Décima Edição da Mostra de Cinema Chinês de São Paulo, produzida e organizada pelo Instituto Confúcio na Unesp em pareceria com o Centro Cultural São Paulo, o Spcine e, desde 2024, com os Pontos MIS (do Museu de Imagem e Som) nas cidades do interior paulista. Em 2024, na celebração do 50º aniversário das relações diplomáticas entre Brasil e China, ambos os países elevaram seu vínculo ao patamar de “Comunidade Brasil–China de Futuro Compartilhado para um Mundo Mais Justo e um Planeta Mais Sustentável”. Tal decisão estratégica delineou o ambicioso plano para os próximos “50 Anos Dourados” das relações bilaterais.

Ao longo das últimas cinco décadas, a China e o Brasil mantiveram um intenso intercâmbio e um diálogo bastante próximo, fortalecendo continuamente a abrangência de sua parceria estratégica. Com um diálogo cultural mais dinâmico no âmbito dos BRICS, os dois países partem agora de uma nova perspectiva histórica para intensificar as interações humanas, derrubar barreiras culturais, aprofundar o conhecimento mútuo e abrir novas frentes de cooperação.

Como uma das principais plataformas de intercâmbio cultural entre China e Brasil, a Mostra de Cinema Chinês de São Paulo vem, desde 2015, cumprindo a missão de “transmitir valores e ampliar vozes através do cinema”. Mais de cem filmes chineses já foram exibidos ao público brasileiro, apresentando a visão artística de cineastas chineses e compartilhando histórias comoventes da China. O evento se consolidou como uma das manifestações culturais mais influentes da cidade na promoção da cultura chinesa.

Em sua 10ª edição histórica, que acontecerá de outubro a novembro de 2025, a mostra continuará oferecendo ao público apaixonado pela cultura chinesa uma experiência cinematográfica espetacular, tecendo uma “Rota da Seda” cultural de compreensão e diálogo.

Tema: Uma janela para a China

O cinema é feito de imagens projetadas na tela: fragmentos de tempo e espaço que se transformam em memória coletiva. Ao longo de dez anos, a Mostra de Cinema Chinês de São Paulo reuniu essas imagens como um grande arquivo cultural, no qual se refletem histórias, emoções e diálogos entre Brasil e China.

Com o tema “Uma janela para a China”, a 10ª edição da Mostra de Cinema Chinês de São Paulo, convida o público a revisitar esse percurso. Através de diversas perspectivas, cada filme exibido é uma janela para a sociedade chinesa, elevando a tela de cinema a um espaço de preservação da memória e da cultura.

Entre os filmes de realismo social, O monte invisível retrata, com autenticidade documental, a conquista do Everest por um alpinista cego, enquanto Impacto  grava em movimento dinâmico as intensas lutas de um time de rúgbi marginalizado. Trending Topic expõe a linha tênue entre verdade e ficção na era das tendências virais, e Deixe o barco partir reflete as rupturas geracionais em meio à urbanização através das águas ondulantes de Jiangnan. Juntas, essas obras constroem um prisma da China contemporânea por meio de linguagens cinematográficas distintas.

Nas narrativas que abordam questões do feminino e da família, A Estrada de Li Hong acompanha o despertar de uma mulher comum diante da repressão, enquanto O amor de Mu Mu transforma gestos silenciosos da linguagem de sinais na poesia de uma família surda. O meu pequeno eu reflete as complexidades da vida adulta pelo olhar de uma criança, já Eu e minha mãe adolescente utiliza o deslocamento temporal para aproximar gerações com um humor rebelde. Essas histórias traçam, por meio de retratos íntimos, o espectro das experiências pessoais.

A inovação de gênero se destaca com Leopardo das neves, em que as paisagens do planalto tibetano condensam a coexistência sagrada entre caçador e fera, e com Boonie Bears: O retorno do futuro, que combina a animação e a fantasia com a ficção científica na mais recente aventura do trio da floresta.

Cada filme do festival contribui com uma sequência visual única, compondo um mosaico do espírito da China contemporânea. Acolhidos pelo público brasileiro, esses filmes tecem a “Rota da Seda” cinematográfica. A luz projetada ao longo de dez anos nas telas do cinema – uma janela para a China – guarda os códigos culturais de cada imagem, garantindo que as narrativas permaneçam vivas e pulsantes no diálogo sino-brasileiro.

Programação: