Frankenstein na Biblioteca: 7 releituras para emprestar no CCSP

Do dia 1 ao dia 11 de maio, o Centro Cultural São Paulo exibiu a mostra “Frankenstein, crônicas de uma Criatura Atormentada”, com obras do universo cinematográfico que abordam a dinâmica criador x criatura. 

 

Escrito por Mary Shelley em 1818 e considerado a primeira obra de ficção científica, “Frankenstein” ou o “Moderno Prometeu” mergulha nas profundezas da alma humana. Durante a trama, Victor Frankenstein, um estudante de medicina tomado pelo desejo de vencer a morte e tratar doenças, passa anos estudando e concretiza seu objetivo, dando vida a uma criatura monstruosa. 

 

Ao longo do tempo, o romance ganhou novas interpretações, personagens e narrativas, dando origem a um verdadeiro fenômeno cultural. O CCSP selecionou 7 obras literárias que retratam esse enredo, dono de inúmeras versões e adaptações que seguem instigando diferentes tipos de público.  Todos os títulos estão disponíveis para consulta e empréstimo nas Bibliotecas e na Gibiteca Henfil do CCSP.

1 – Frankenstein, de Junji Ito
(Pipoca e Nanquim, 2021, 404 páginas)

A saga do ambicioso Victor Frankenstein, que dá vida a uma criatura monstruosa feita de cadáveres para se aproximar do patamar de Deus por meio da ciência, também inspirou o aclamado autor de mangás Junji Ito a adaptá-la para os quadrinhos entre 1994 e 1998, com seu traço e narrativa que destacam o grotesco.

2 – Blade Runner – O caçador de androides, de Philip K. Dick
(Clube do Livro, 1988, 265 páginas)

Escrito pelo revolucionário Philip K. Dick, um dos maiores expoentes da contracultura na ficção científica durante as décadas de 1960 e 1970, Blade Runner narra a história de Rick Deckard, um caçador de recompensas em uma São Francisco futurística. Neste livro, Dick cria uma atmosfera sombria e perturbadora para contar sua impressionante história e abordar questões filosóficas profundas sobre a natureza da vida, da religião, da tecnologia e da própria condição humana. 

3 – Frankenstein, de Sergio A. Sierra
(Parramón, 2009, 94 páginas)

Nessa adaptação em história em quadrinhos do romance clássico, Sergio A. Sierra apresenta um cientista que descobre o segredo de gerar vida a partir de matéria inanimada e coloca esse conhecimento em prática após dar vida a uma criatura monstruosa.

 

4 – O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson
(Editora Ática, 2011, 107 páginas)

O médico e o monstro é um dos maiores clássicos do terror psicológico, marcado pelo cientificismo da época vitoriana. O respeitado médico escocês Dr. Jekyll faz pesquisas para entender os impulsos e os sentimentos humanos mais profundos, e  acaba por criar uma droga que libera seus aspectos mais primitivos, o animal adormecido sob a capa do homem civilizado.

 

5 – Einstein, Gertrude Stein, Wittgenstein e Frankenstein, de John Brockman
(Companhia das Letras, 1988, 285 páginas)

Num retrato dramático e dinâmico do universo que a ciência moderna está criando, John Brockman explora algumas das mais ousadas especulações científicas, aliando a isso uma análise retrospectiva das diferentes formas de conceber o real que se sucederam desde 1900. A partir daí, o autor se pergunta – até que ponto as descobertas da ciência são reais ou não passam de uma fantástica produção de palavras? 

 

6 – Frankenstein, de Mary Shelley. Ilustração Marion Mousse

(Salamandra, 2009, 142 páginas)  

Victor Frankenstein, cientista de Genebra, é recolhido do gelo pela tripulação de um navio a caminho do polo Norte. Atormentado, conta sua história ao capitão do navio: algum tempo antes, ele conseguira dar vida a uma criatura sobre-humana. Esta, porém, logo espalha  terror à sua volta.

7 – Frankenstein, de Mary Shelley
(Darkside, 2017, 299 páginas)

O livro narra a história do ousado doutor Victor Frankenstein, cientista que se lança no experimento de retomar a vida de um ser inanimado. Isso resulta na concepção de uma criatura sobre-humana e monstruosa que passa a lhe perseguir, tornando-se um arquétipo de seu próprio criador.

 

Confira os filmes exibidos na mostra:

 

  • Frankenstein (1931, de James Whale)
  • A Noiva de Frankenstein (1935, de James Whale)
  • A Maldição de Frankenstein (1957, de Terence Fisher)
  • O Garoto Selvagem (1970, de François Truffaut)
  • O Espírito da Colméia (1973, de Víctor Erice)
  • O Enigma de Kaspar Hauser (1974, de Werner Herzog)
  • The Rocky Horror Picture Show (1975, de Jim Sharman)
  • Blade Runner (1982, de Ridley Scott)
  • Robocop (1987, de Paul Verhoeven)
  • Edward Mãos de Tesouras (1990, de Tim Burton)
  • Frankenhooker (1990, de Frank Henenlotter)
  • Onde os Fracos não têm Vez (2007, de Joel Coen e Ethan Coen)
  • A Pele que Habito (2011, de Pedro Almodóvar)
  • Frankenweenie (2012, de Tim Burton)
  • Ex Machina (2014, de Alex Garland)
  • The Babadook (2014, de Jennifer Kent)
  • Pobres Criaturas (2023, de Yorgos Lanthimos)

Pesquisa e redação: Sabrina Godoy

Revisão e edição: Bárbara Bigas

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