Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação

10/07 a 30/08

  • Terça a sexta, 10h às 20h
    Sábados e domingos,10h às 18h
  • Praça das Bibliotecas
  • Para visitar, é necessário passar pelo Guarda-Volumes
  • Classificação indicativa livre
  • Grátis
  • Sem necessidade de retirada de ingressos

Nelson Mandela é uma personalidade que dispensa apresentações. Fatos como os 27 anos em que permaneceu encarcerado, sua incansável luta pelo fim do apartheid na África do Sul e sua eleição como o primeiro presidente negro do país são amplamente conhecidos.

A exposição “Mandela, Ícone Mundial de Reconciliação“, que estreia no Centro Cultural São Paulo (CCSP) no dia 10 de julho, busca apresentar ao público aspectos menos conhecidos de sua vida. Mandela fugiu de um casamento arranjado e de uma posição de destaque em uma sociedade tradicional para perseguir um futuro político em um ambiente ocidentalizado. Ele estudou Artes e Direito e, na juventude, corria longas distâncias e praticava boxe.

Essas e outras narrativas estão presentes nos 50 painéis fotográficos da exposição, trazida ao país pelo Instituto Brasil África (IBRAF) em parceria exclusiva com a Nelson Mandela Foundation, entidade criada por Mandela em Joanesburgo, na África do Sul. 

Em cartaz até 30 de agosto no piso que conecta as Bibliotecas Sérgio Milliet, Alfredo Volpi, Sala de Leitura Infantojuvenil, Gibiteca Henfil e Setor de Periódicos, a mostra é gratuita e inclui programação formativa. Além de visitas guiadas por monitores, haverá uma ação especial no dia 18 de julho, data em que se celebra o Dia Internacional Nelson Mandela (Mandela Day).

De acordo com o curador da exposição, o sul-africano Christopher Till, o momento é mais do que oportuno para celebrar Mandela. “Esta data foi instituída pela Organização das Nações Unidas em 2009 e promove a ideia de que cada pessoa tem o poder de transformar o mundo e fazer a diferença. Para mim, este é o principal legado deixado por Madiba”.

A parceria do IBRAF com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo na realização do projeto da exposição se estende a outras pastas, como a Secretaria Municipal de Educação, a Secretaria Municipal de Relações Internacionais e a Coordenação de Promoção da Igualdade Racial por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

“O ensino da história dos povos afro-brasileiros e africanos na educação básica no Brasil ainda é incipiente. É urgente proporcionar mais espaços para a reflexão sobre esse tema entre a juventude. Ao debater Mandela, abrimos espaço para dialogar sobre outros ícones formadores de nossas raízes”, conclui o professor João Bosco Monte.

 

Sobre o Instituto Brasil África:

O Instituto Brasil África é uma organização criada em 2013 para promover as relações diplomáticas e comerciais entre o Brasil e os países do continente africano, focando no desenvolvimento social e econômico, alinhando interesses governamentais e privados, e fortalecendo relações multilaterais. Suas atividades estão estruturadas em três pilares: pesquisa e publicações; organização de eventos e conferências; capacitação e treinamento técnico no âmbito da Cooperação Sul-Sul e Triangular.

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