6, 7, 8 e 9/11
- Confira a programação abaixo
- Sala Circuito Spcine – Lima Barreto
- Classificação indicativa: 16 anos
- Grátis, com retirada de ingressos nas bilheterias física e digital
Referência na promoção do cinema negro brasileiro, o Festival Nicho Novembro realiza sua 7ª edição de 5 a 9 de novembro com uma programação gratuita que celebra o Mês da Consciência Negra. Com exibições de filmes e debates, o evento ocorre presencialmente em São Paulo, no CCSP, Instituto Moreira Salles, Cinemateca Brasileira e Itaú Cultural, e online na plataforma Sala 54. Esta edição tem como provocador a publicação “Cinemateca Negra”, o maior levantamento já feito sobre a presença negra na direção cinematográfica nacional. Serão 12 sessões com filmes realizados entre 1970 e 2025, revisitando trabalhos singulares na história do cinema negro brasileiro em diálogo com a produção contempôranea. Também haverá conversas sobre raça, gênero, cultura e políticas de representatividade. “Minha intenção é facilitar espaços de encontro e reflexão capazes de promover engajamento e transformação social e cultural”, conta Fernanda Lomba, diretora artística do festival. A curadoria do evento nesta edição ficou a cargo de Daniela Siqueira, Lorenna Rocha e Mariana Queen Nwabasili, sendo inteiramente assinada por mulheres negras.
Programação:
06/11
16h30 Reprise Sessão Abertura “Voz Zov Vzo”, de Yhuri Cruz
19h00 Sessão Passados que se repetem com e sem diferença
07/11
16h30 Reprise Sessão Passados que se repetem com e sem diferença – DEBATE COM CURADORA
19h00 SESSÃO (An)danças de antes e até aqui – DEBATE COM CURADORA
08/11
16h30 Reprise Sessão (An)danças de antes e até aqui
19h00 SESSÃO ENTRE O ROUBO E A MORTE – DEBATE COM CURADORA
09/11
16h30 Reprise Sessão Entre o roubo e a morte
Sinopses:
VOZ ZOV VZO, de Yhuri Cruz
51 min. / Drama/Musical Experimental / 2025 / Rio de Janeiro / 16 anos
Rio de Janeiro, 1975. Dentro de um estúdio, vários amigos se reúnem em torno de uma carta. À medida que as palavras são ditas em voz alta, seu significado se intensifica, oferecendo uma perspectiva racializada sobre memórias da ditadura militar brasileira.
SESSÃO PASSADOS QUE SE REPETEM COM E SEM DIFERENÇA:
Rapsódia para um homem negro, de Gabriel Martins
24’. Ficção, 2015, Brasil
Odé é um homem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação em Belo Horizonte.
Crioulo Doido, de Carlos Alberto Prates Correia
62’, Ficção, 1970, Brasil
Felisberto descobre que o mundo vai acabar e decide enriquecer depressa. O rapaz, negro, sonha com investimentos e bonança. Mas, só consegue vivenciar as imprevisíveis atitudes da esposa e as mazelas do racismo.
SESSÃO ENTRE O ROUBO E A MORTE:
O Filme Do Filme Roubado Do Roubo Da Loja De Filme, de Marcelo Yuka, Paulo Silva e Julio Pecly
18’, ficção, 2006, Brasil
Um cara compra um celular roubado, que tem gravado um filme, contendo um assalto de uma locadora.
Adulto Não Brinca, de Adélia Sampaio
9’, ficção, 1980, Brasil
A tradição da malhação do Judas no subúrbio. O boneco é colocado na rua como um cadáver, e um bando de crianças se vê às voltas com as consequências dessa inovação.
Filme Dos Outros, de Lincoln Péricles
20’, ficção, 2014, Brasil
Eles filma, nóis assiste.
Ajude Os Menor, de Janderson Felipe e Lucas Litrento
15’, ficção, 2025, Brasil
Em um prédio em construção, um entregador almoça com amigos pedreiros e observa o conflito do engenheiro com o mestre de obras.
Bad Galeto: No Limite Da Morte, de Amandla Veludo, Lorran Dias e Def Ex Machina
15’, ficção, 2017, Brasil
Perdido na night, morto de desgosto, Galeto é atormentado pela Nóia e encorajado a seguir o caminho do mal.
SESSÃO (AN)DANÇAS DE ANTES ATÉ AQUI:
Balé de pé no chão – A Dança Afro de Mercedes Baptista, de Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro
52’, Documentário, 2006, Brasil
O documentário acompanha a singular trajetória de Mercedes Baptista, considerada a principal precursora da dança afro-brasileira. Bailarina de formação erudita, a partir da criação de seu grupo, no início da década de 1950, volta-se para o estudo dos movimentos rituais do candomblé e das danças folclóricas. Suas criações coreográficas permanecem até hoje identificadas como repertório gestual da dança afro.