Sessão Especial: “Cristais de Sangue”

28/9

  • Sábado, às 19h
  • Sala Circuito Spcine – Lima Barreto
  • Classificação indicativa: 16 anos
  • Grátis
  • Retirada de ingressos na bilheteria física do CCSP, 1h antes de cada sessão

Em 2024, completa-se 50 anos das filmagens de Cristais de Sangue. Inacessível há mais de duas décadas – quando houve a última sessão pública do filme – a Sessão Cristais de Sangue irá celebrar o restauro e digitalização da obra por meio de uma homenagem à trajetória cinematográfica de Luna Alkalay.

Nascida em Milão, aproximou-se do cinema em 1968, quando acompanhou as filmagens de “Um Clássico, Dois Em Casa, Nenhum Jogo Fora”, de Djalma Limongi Batista, enquanto cursava filosofia na USP. Ao lado de Aloysio Raulino, entre 1970 e 1971, realizou os curtas “Lacrimosa”, “Arrasta a Bandeira Colorida” e “Jardim Nova Bahia” (1971) e, como atriz, participou de “Pra Frente, Brasil” (1970), de Plácido de Campos Jr. e “Sem Saída” (1971), de Agnaldo Siri Azevedo. Em 1972, realizou o curta “Sangria” – raríssimas vezes exibido – que conta com Fernando Peixoto, Selma Egrei, Emmanuel Cavalcanti e Jofre Soares no elenco.

“Cristais de Sangue”, seu primeiro longa-metragem, realizado na Chapada Diamantina, faz com que se aproxime da Bahia, onde mais tarde realizou curtas ao lado de André Luiz Oliveira, como “Dia de Vaquejada” (1976). No mesmo período, integrou a equipe de “Roças” (1975), de Rogério Corrêa, “Trem Fantasma”(1977), de Alain Fresnot, “Tem Coca Cola no Vatapá” (1976), de Pedro Farkas e Rogério Corrêa, entre outros. Após um período de autoexílio em Portugal, entre os anos 1980 e 2000, Luna produziu o “Projeto Mensagem”, de André Luiz Oliveira, a partir da poesia de Fernando Pessoa, colaborou no roteiro de “Louco Por Cinema” (1994) e atuou como produtora em inúmeros projetos. O longa “Estados Unidos do Brasil” (2004-2005) marca sua volta à direção. Na obra, a questão da identidade pessoal e nacional é refletida por meio da entrevista de três jovens da periferia de São Paulo que trabalham como covers. Recentemente, lançou o livro “Minha Mãe Inventada” (2023) e finaliza dois novos longas-metragens, com estreia prevista para 2024.

“Cristais de Sangue” foi restaurado em 4K, a partir dos negativos de som e imagem. O projeto foi concluído em março de 2024 e envolveu materiais depositados na Cinemateca Brasileira e no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, em um processo coordenado por Felipe Abramovictz. A sessão especial do filme conta com a presença da diretora Luna Alkalay e o pesquisador e realizador Felipe Abramovictz para um bate-papo após a sessão.

Participantes:

Luna Alkalay e Felipe Abramovictz

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